Incubabilidade e Qualidade de Pintos de Ovos Matrizes de Frangos de Corte Submetidos a Estresse de Temperatura
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1516-635X2000000100006 http://hdl.handle.net/11449/11533 |
Resumo: | O experimento foi conduzido para avaliar o efeito do estresse de temperatura sobre as características de incubabilidade e qualidade dos pintos nascidos. Trezentos ovos, obtidos de um lote de matrizes de frangos de corte com 42 semanas, foram distribuídos em três incubadoras, reguladas para manter uma temperatura de 37,8ºC, umidade relativa de 60% e viragem mecânica a cada duas horas. Aos 16 dias de incubação (D16), aplicou-se uma variação de temperatura de calor (40ºC) ou frio (32ºC) durante cinco horas em duas máquinas. Os embriões da terceira máquina foram usados como controle. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, obedecendo-se a um delineamento inteiramente casualizado, com 3 tratamentos. A eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, avaliados pelo peso ao nascer e qualidade de pernas e umbigo não foram significativamente diferentes entre o grupo controle e os grupos estressados. Os resultados revelaram que os ovos exposto ao estresse pelo frio ou calor tiveram um período de incubação maiores - 506,5h e 504,2h, respectivamente - do que aqueles expostos a temperatura normal - 496,3h - como conseqüência no atraso de bicagem interna (7 e 6 h) e externa (13 e 14 h). Concluiu-se que a alteração da temperatura normal de incubação, com resfriamento ou aquecimento por 5 h no D16, não foi suficiente para prejudicar a eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, mas causou uma dilatação do período total de incubação, indicando que mesmo um breve período de variação da temperatura normal de incubação em um período crítico de desenvolvimento é suficiente para determinar estresse nos embriões de frangos de corte. |
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Incubabilidade e Qualidade de Pintos de Ovos Matrizes de Frangos de Corte Submetidos a Estresse de TemperaturaHatchability and Chick Quality of Broiler Breeder Eggs Submitted to Stress Due to Temeperatureincubaçãoestressetemperaturaqualidade de pintainhofrangos de cortehatchabilitystresstemperaturechick qualitybroilerO experimento foi conduzido para avaliar o efeito do estresse de temperatura sobre as características de incubabilidade e qualidade dos pintos nascidos. Trezentos ovos, obtidos de um lote de matrizes de frangos de corte com 42 semanas, foram distribuídos em três incubadoras, reguladas para manter uma temperatura de 37,8ºC, umidade relativa de 60% e viragem mecânica a cada duas horas. Aos 16 dias de incubação (D16), aplicou-se uma variação de temperatura de calor (40ºC) ou frio (32ºC) durante cinco horas em duas máquinas. Os embriões da terceira máquina foram usados como controle. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, obedecendo-se a um delineamento inteiramente casualizado, com 3 tratamentos. A eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, avaliados pelo peso ao nascer e qualidade de pernas e umbigo não foram significativamente diferentes entre o grupo controle e os grupos estressados. Os resultados revelaram que os ovos exposto ao estresse pelo frio ou calor tiveram um período de incubação maiores - 506,5h e 504,2h, respectivamente - do que aqueles expostos a temperatura normal - 496,3h - como conseqüência no atraso de bicagem interna (7 e 6 h) e externa (13 e 14 h). Concluiu-se que a alteração da temperatura normal de incubação, com resfriamento ou aquecimento por 5 h no D16, não foi suficiente para prejudicar a eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, mas causou uma dilatação do período total de incubação, indicando que mesmo um breve período de variação da temperatura normal de incubação em um período crítico de desenvolvimento é suficiente para determinar estresse nos embriões de frangos de corte.This trial was carried out in order to evaluate the effect in broiler embryos of cold or heat stress on the hatching characteristics, and on the quality of the newborn chicks. Three hundred eggs obtained from 42-week-old broiler breeders were distributed in three incubators maintained at a temperature of 37.8C, relative air humidity of 60%, and mechanically turned on every two hour. At 16 days of incubation (D16), the embryos were submitted to heat (40C) or cold (32C) stress for 5 hours in two of the three machines. The non-stressed embryos of the third incubator were used as control. The data were analyzed in a complete randomized design with 3 treatments. The hatchability and chick s quality, evaluated by the number of neonatal and viable chicks, body weight at birth, and legs and navel qualities, were not different (P>0.05) among the control and temperature-stressed groups. However, results revealed that the eggs exposed to cold or heat stress showed a longer (P<0.05) incubation period - 506.5h and 504.2h, respectively - than those kept at normal temperature - 496.3h - as a consequence of a delay on internal (7 and 6h) and external piping (13 and 12h). It can be concluded that the 5-hour cold or heat stress at D16 is not enough to damage the hatchability or the quality of the chicks, but increase total incubation period, denoting that even a brief period of variation on the normal incubation temperature at a critical period of development is enough to determine stress in broiler embryos.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de Goiás (UFG) Escola de Veterinária Departamento de Produção AnimalUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Clínica VeterináriaZootecnistaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasUniversidade Estadual Paulista Instituto de BiologiaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Clínica VeterináriaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasUniversidade Estadual Paulista Instituto de BiologiaFundação APINCO de Ciência e Tecnologia AvícolasUniversidade Federal de Goiás (UFG)Universidade Estadual Paulista (Unesp)ZootecnistaLeandro, NSMGonzales, E [UNESP]Varoli Jr., JCVLoddi, MM [UNESP]Takita, TS [UNESP]2014-05-20T13:33:41Z2014-05-20T13:33:41Z2000-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article39-44http://dx.doi.org/10.1590/S1516-635X2000000100006Revista Brasileira de Ciência Avícola. Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas, v. 2, n. 1, p. 39-44, 2000.1516-635Xhttp://hdl.handle.net/11449/1153310.1590/S1516-635X2000000100006S1516-635X2000000100006SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ciência Avícola0.463info:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-23T03:21:50Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11533Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462021-10-23T03:21:50Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O experimento foi conduzido para avaliar o efeito do estresse de temperatura sobre as características de incubabilidade e qualidade dos pintos nascidos. Trezentos ovos, obtidos de um lote de matrizes de frangos de corte com 42 semanas, foram distribuídos em três incubadoras, reguladas para manter uma temperatura de 37,8ºC, umidade relativa de 60% e viragem mecânica a cada duas horas. Aos 16 dias de incubação (D16), aplicou-se uma variação de temperatura de calor (40ºC) ou frio (32ºC) durante cinco horas em duas máquinas. Os embriões da terceira máquina foram usados como controle. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, obedecendo-se a um delineamento inteiramente casualizado, com 3 tratamentos. A eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, avaliados pelo peso ao nascer e qualidade de pernas e umbigo não foram significativamente diferentes entre o grupo controle e os grupos estressados. Os resultados revelaram que os ovos exposto ao estresse pelo frio ou calor tiveram um período de incubação maiores - 506,5h e 504,2h, respectivamente - do que aqueles expostos a temperatura normal - 496,3h - como conseqüência no atraso de bicagem interna (7 e 6 h) e externa (13 e 14 h). Concluiu-se que a alteração da temperatura normal de incubação, com resfriamento ou aquecimento por 5 h no D16, não foi suficiente para prejudicar a eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, mas causou uma dilatação do período total de incubação, indicando que mesmo um breve período de variação da temperatura normal de incubação em um período crítico de desenvolvimento é suficiente para determinar estresse nos embriões de frangos de corte. |
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