Alterações celulares no esfregaço vaginal de pacientes submetidas a radioterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Camila Marques
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/252037
Resumo: O câncer cervical é um importante problema de saúde pública. O exame de Papanicolaou é a principal estratégia de programas de rastreio do câncer do colo do útero em todo o mundo. A utilização da radioterapia como tratamento para o câncer do colo do útero pode provocar alterações morfológicas nas células epiteliais neoplásicas e não neoplásicas, bem como nas células do estroma, o que dificulta o diagnóstico da lesão residual, resultando em um dilema na rotina citopatológica. Os critérios atuais para reportar diagnóstico utilizam a nomenclatura do sistema Bethesda com a observação de alterações de radiação. Com base nas dificuldades da avaliação citopatológica para o acompanhamento de pacientes tratadas com radioterapia para câncer de colo de útero, o objetivo desta revisão de literatura visa estabelecer critérios seguros que possam diferenciar alterações pré-neoplásicas de alterações transitórias de radioterapia e como deve ser reportado o diagnóstico. A metodologia utilizada foi uma revisão na literatura utilizando bases de dados Medline (Biblioteca Virtual de Saúde/BVS e PubMed) e nos portais Lilacs e Scielo Brasil. A amostragem de tecido ulcerado ou com erosão pode produzir esfregaços com células gigantes multinucleadas, células estromais atípicas, células endoteliais e numerosos macrófagos. O reconhecimento correto destes tipos de células e padrões de esfregaço pode ajudar a evitar diagnósticos falsos positivos. Assim, concluímos que a publicação de mais artigos científicos e estudos clínicos abordando os critérios diagnósticos das alterações celulares no esfregaço vaginal após radioterapia, informações clínicas seria de grande valia para obter critérios mais específicos no diagnóstico da paciente.
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