Análise de painel de genes informativos de ancestralidade e aspectos demográficos e clínicos em pacientes da região noroeste do Estado de São Paulo com esclerose múltipla
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/144638 |
Resumo: | A esclerose múltipla (EM) é a doença inflamatória autoimune mais comum do sistema nervoso central que acomete adultos jovens. É mais frequente no sexo feminino e em população caucasiana. Apresenta pior prognóstico nos homens, nos negros e naqueles com idade de início superior a 40 anos. Na maioria dos casos, manifesta-se na forma de surto-remissão, em que o paciente apresenta piora clínico-neurológica e melhora espontânea e parcial do quadro. Na recorrência dos surtos, há um acúmulo de déficits, ao longo do tempo e estas incapacidades que podem ser registradas através da escala do EDSS (derivado do inlgês Expanded Disability Status Scale), cujos valores compreendem entre 0 a 10, sendo 0 a melhor condição do paciente e 10, o óbito. A etiologia permanece desconhecida, mas há evidências que fatores ambientais e genéticos contribuem para o desenvolvimento da doença.A população brasileira apresenta diferentes graus de miscigenação, resultante de intercruzamento da população europeia, africana e ameríndia, de acordo com as regiões do país. Tendo em vista esta peculiaridade e o fato de a EM ser mais grave nos afro-descendentes, bem como apresentar menor prevalência em população miscigenada, torna-se interessante o estudo do risco étnico e genético desta doença no Brasil. Em estudo prévio pelo mesmo grupo, a contribuição genética da população europeia, africana e ameríndia em pacientes com EM foi estimada utilizando um painel de 12 genes marcadores informativos de ancestralidade(derivado do inglês ancestry informative markers_AIMs). Os principais genes utilizados para estimar a contribuição europeia foram FY, SB19.3 e APOA1. Já para a contribuição ameríndia foram PV92 e CKM. E, por último, para a africana, AT3, LPL e MID575. Os achados prévios evidenciaram que a contribuição europeia predomina na EM,seguida da africana e ameríndia. Similar ao que ocorre na população geral da região Sudeste do Brasil. Neste estudo, os AIMs foram analisados quanto a frequência dos seus alelos em relação as variáveis clínicas da EM, em amostra de pacientes da região Sudeste do Brasil, já que alguns destes genes tem papel na inflamação. |
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Análise de painel de genes informativos de ancestralidade e aspectos demográficos e clínicos em pacientes da região noroeste do Estado de São Paulo com esclerose múltiplaAnalysis of panel ancestry informative genes and demographic and clinical features in multiple sclerosis patients of Northwest region of São PauloEsclerose múltiplaGenéticaDesmielinizanteMultiple sclerosisAncestry informative markersDemyelinatingA esclerose múltipla (EM) é a doença inflamatória autoimune mais comum do sistema nervoso central que acomete adultos jovens. É mais frequente no sexo feminino e em população caucasiana. Apresenta pior prognóstico nos homens, nos negros e naqueles com idade de início superior a 40 anos. Na maioria dos casos, manifesta-se na forma de surto-remissão, em que o paciente apresenta piora clínico-neurológica e melhora espontânea e parcial do quadro. Na recorrência dos surtos, há um acúmulo de déficits, ao longo do tempo e estas incapacidades que podem ser registradas através da escala do EDSS (derivado do inlgês Expanded Disability Status Scale), cujos valores compreendem entre 0 a 10, sendo 0 a melhor condição do paciente e 10, o óbito. A etiologia permanece desconhecida, mas há evidências que fatores ambientais e genéticos contribuem para o desenvolvimento da doença.A população brasileira apresenta diferentes graus de miscigenação, resultante de intercruzamento da população europeia, africana e ameríndia, de acordo com as regiões do país. Tendo em vista esta peculiaridade e o fato de a EM ser mais grave nos afro-descendentes, bem como apresentar menor prevalência em população miscigenada, torna-se interessante o estudo do risco étnico e genético desta doença no Brasil. Em estudo prévio pelo mesmo grupo, a contribuição genética da população europeia, africana e ameríndia em pacientes com EM foi estimada utilizando um painel de 12 genes marcadores informativos de ancestralidade(derivado do inglês ancestry informative markers_AIMs). Os principais genes utilizados para estimar a contribuição europeia foram FY, SB19.3 e APOA1. Já para a contribuição ameríndia foram PV92 e CKM. E, por último, para a africana, AT3, LPL e MID575. Os achados prévios evidenciaram que a contribuição europeia predomina na EM,seguida da africana e ameríndia. Similar ao que ocorre na população geral da região Sudeste do Brasil. Neste estudo, os AIMs foram analisados quanto a frequência dos seus alelos em relação as variáveis clínicas da EM, em amostra de pacientes da região Sudeste do Brasil, já que alguns destes genes tem papel na inflamação.Multiple sclerosis (MS) is the most common autoimmune inflammatory disease of the central nervous system that affects young people. It is common in females and in Caucasians, with a ratio of worse prognosis in men, blacks and age of onset more than 40 years. In most patients manifests itself in the form of relapsing-remitting in which the patient presents worsening clinical and neurological and spontaneous and partial improvement of symptoms. In most recurrence of symptoms, there is an accumulation of deficits over time and these impairments are recorded by the EDSS(Expanded Disability Status Scale), whose values comprise between 0 to 10, with 0 the better the patient's condition and 10, death. There is interaction between environmental and genetic factors, but the etiology remains unknown. The Brazilian population is five centuries of crossbreeding between populations. European, African and Amerindian and may have different degrees of miscegenation, according to the regions. In view of this peculiarity and the fact that MS is more severe in Afrodescendants, it is interesting the study of ethno-genetic risk of this disease in Brazil. And for that, the ancestry informative markers (AIMs) will be used as a robust tool in the study of case-control in order to avoid spurious association. They are markers of specific population- and has different frequencies in different populations. To estimate the genetic contribution of each population, in the Brazilian population, one AIMs panel of 12 genes was analyzed. The main genes used to estimate the European contribution will FY, SB19.3 and APOA1. As for the Amerindian be PV92 and CKM. And lastly, for the African, AT3, LPL and MID575. These markers will be analyzed in terms of the biological role, and not for your paper ancestry marker alone. Given this context, we will study the frequency of AIMs individually and check if the frequency of its alleles have any association with the clinical characteristics of MS, as some of these genes have immune function.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2012/508394Universidade Estadual Paulista (Unesp)Souza, Doralina Guimarães Brum [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Melo, Renata Brant de Souza [UNESP]2016-11-16T19:31:44Z2016-11-16T19:31:44Z2016-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14463800087564333004064056P50269081472949456porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T19:04:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/144638Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T19:04Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A esclerose múltipla (EM) é a doença inflamatória autoimune mais comum do sistema nervoso central que acomete adultos jovens. É mais frequente no sexo feminino e em população caucasiana. Apresenta pior prognóstico nos homens, nos negros e naqueles com idade de início superior a 40 anos. Na maioria dos casos, manifesta-se na forma de surto-remissão, em que o paciente apresenta piora clínico-neurológica e melhora espontânea e parcial do quadro. Na recorrência dos surtos, há um acúmulo de déficits, ao longo do tempo e estas incapacidades que podem ser registradas através da escala do EDSS (derivado do inlgês Expanded Disability Status Scale), cujos valores compreendem entre 0 a 10, sendo 0 a melhor condição do paciente e 10, o óbito. A etiologia permanece desconhecida, mas há evidências que fatores ambientais e genéticos contribuem para o desenvolvimento da doença.A população brasileira apresenta diferentes graus de miscigenação, resultante de intercruzamento da população europeia, africana e ameríndia, de acordo com as regiões do país. Tendo em vista esta peculiaridade e o fato de a EM ser mais grave nos afro-descendentes, bem como apresentar menor prevalência em população miscigenada, torna-se interessante o estudo do risco étnico e genético desta doença no Brasil. Em estudo prévio pelo mesmo grupo, a contribuição genética da população europeia, africana e ameríndia em pacientes com EM foi estimada utilizando um painel de 12 genes marcadores informativos de ancestralidade(derivado do inglês ancestry informative markers_AIMs). Os principais genes utilizados para estimar a contribuição europeia foram FY, SB19.3 e APOA1. Já para a contribuição ameríndia foram PV92 e CKM. E, por último, para a africana, AT3, LPL e MID575. Os achados prévios evidenciaram que a contribuição europeia predomina na EM,seguida da africana e ameríndia. Similar ao que ocorre na população geral da região Sudeste do Brasil. Neste estudo, os AIMs foram analisados quanto a frequência dos seus alelos em relação as variáveis clínicas da EM, em amostra de pacientes da região Sudeste do Brasil, já que alguns destes genes tem papel na inflamação. |
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