Germinação de sementes do cerrado: temperatura ótima, forma de crescimento, síndrome de dispersão e fenologia de frutificação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Godoi, Victória Michaela Pires de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/235514
Resumo: O cerrado possui ampla diversidade, dentre as savanas é a de flora mais rica, com inúmeras espécies endêmicas. É uma vegetação sob clima sazonal e a dispersão de sementes ocorre de forma acentuada no final da estação seca e início da estação chuvosa, quando a temperatura está em elevação. A temperatura é um dos fatores mais importantes na regulação da porcentagem e taxas de germinação, o vigor das plântulas e a viabilidade das sementes. Com isso, a temperatura mostra-se como um filtro abiótico muito importante na distribuição geográfica das espécies. Já que o momento e o lugar aonde germinam as sementes define em grande medida o nicho ecológico e geográfico das espécies, é esperado que o comportamento germinativo seja também influenciado pela forma de dispersão, frutificação e hábito de crescimento. Desta forma, este trabalho analisou a relação existente entre temperatura ótima de germinação, forma de crescimento e síndrome de dispersão com a fenologia de frutificação em espécies de cerrado. Realizamos ANOVA com permutação separadamente para 25 espécies e definimos que a temperatura ótima de germinação dessa comunidade é entre 25°C e 35°C. Fizemos uma análise GLM e encontramos relações significativas entre a temperatura ótima com o hábito de crescimento, síndrome de dispersão e fenologia de frutificação.
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