Relação entre a esfericidade, a função ventricular e o tamanho do infarto em ratos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Minicucci, Marcos Ferreira [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Gaiolla, Paula Schmidt Azevedo [UNESP], Matsubara, Beatriz Bojikian [UNESP], Matsubara, Luiz Shiguero [UNESP], Paiva, Sergio Alberto Rupp de [UNESP], Zornoff, Leonardo Antonio Mamede [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010005000023
http://hdl.handle.net/11449/11302
Resumo: FUNDAMENTO: A esfericidade do ventrículo esquerdo (VE) é fator associado com disfunção ventricular, mas não está bem caracterizada no modelo de ratos infartados. OBJETIVO: Analisar a relação entre o índice de esfericidade, a função ventricular e a área infartada no modelo experimental em ratos. MÉTODOS: Seis meses após infarto (IAM, n=33) ou cirurgia simulada (SHAM, n=18), os animais foram submetidos a ecocardiograma. O índice de esfericidade foi obtido pela razão entre as áreas diastólicas nos eixos maior e menor do VE. RESULTADOS: O grupo IAM apresentou menor índice de esfericidade (1,32 × 0,23 vs 1,57 × 0,33; p=0,002), de função sistólica e espessura relativa (0,13 × 0,003 vs 0,18 × 0,04; p<0,001) e maior índice de estresse parietal (1,27 × 0,33 vs 0,88 × 0,25; p<0,001). Houve correlação significativa entre tamanho do infarto e esfericidade (p=0,046). Na análise de regressão linear, o tamanho de infarto (p=0,014), mas não a esfericidade (p=0,683) e o estresse parietal (p=0,176), foi fator de predição da função sistólica. Remodelação excêntrica (p=0,011), mas não a esfericidade (p=0,183) ou o tamanho de infarto (p=0,101), foi fator preditor do estresse parietal. Adicionalmente, o tamanho do infarto (p=0,046), mas não remodelação excêntrica (0,705), foi fator preditor da esfericidade. O tamanho do infarto (p=0,015) e o estresse parietal (p=0,011), mas não a esfericidade (p=0,705), foram preditores de remodelação excêntrica. CONCLUSÃO: A esfericidade está associada mas não é fator determinante do estresse parietal, da remodelação excêntrica e da função sistólica ventricular no modelo de infarto experimental em ratos.
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spelling Relação entre a esfericidade, a função ventricular e o tamanho do infarto em ratosRelación entre la esfericidad, la función ventricular y el tamaño del infarto en ratonesAssociation between sphericity, ventricular function and size of the infarction in ratsInfarto do miocárdioratosfunção ventricularInfarto del miocardioratonesfunción ventricularMyocardial infarctionratsventricular functionFUNDAMENTO: A esfericidade do ventrículo esquerdo (VE) é fator associado com disfunção ventricular, mas não está bem caracterizada no modelo de ratos infartados. OBJETIVO: Analisar a relação entre o índice de esfericidade, a função ventricular e a área infartada no modelo experimental em ratos. MÉTODOS: Seis meses após infarto (IAM, n=33) ou cirurgia simulada (SHAM, n=18), os animais foram submetidos a ecocardiograma. O índice de esfericidade foi obtido pela razão entre as áreas diastólicas nos eixos maior e menor do VE. RESULTADOS: O grupo IAM apresentou menor índice de esfericidade (1,32 × 0,23 vs 1,57 × 0,33; p=0,002), de função sistólica e espessura relativa (0,13 × 0,003 vs 0,18 × 0,04; p<0,001) e maior índice de estresse parietal (1,27 × 0,33 vs 0,88 × 0,25; p<0,001). Houve correlação significativa entre tamanho do infarto e esfericidade (p=0,046). Na análise de regressão linear, o tamanho de infarto (p=0,014), mas não a esfericidade (p=0,683) e o estresse parietal (p=0,176), foi fator de predição da função sistólica. Remodelação excêntrica (p=0,011), mas não a esfericidade (p=0,183) ou o tamanho de infarto (p=0,101), foi fator preditor do estresse parietal. Adicionalmente, o tamanho do infarto (p=0,046), mas não remodelação excêntrica (0,705), foi fator preditor da esfericidade. O tamanho do infarto (p=0,015) e o estresse parietal (p=0,011), mas não a esfericidade (p=0,705), foram preditores de remodelação excêntrica. CONCLUSÃO: A esfericidade está associada mas não é fator determinante do estresse parietal, da remodelação excêntrica e da função sistólica ventricular no modelo de infarto experimental em ratos.FUNDAMENTO: La esfericidad del ventrículo izquierdo (VI) es factor asociado a la disfunción ventricular, sin embargo no está bien caracterizada en el modelo de ratones infartados. OBJETIVO: Analizar la relación entre el índice de esfericidad, la función ventricular y el área infartada en el modelo experimental en ratones. MÉTODOS: Seis meses tras el infarto (IAM, n = 33) o cirugía simulada (SHAM, n = 18), los animales fueron sometidos a ecocardiograma. El índice de esfericidad se obtuvo mediante la razón entre las áreas diastólicas en los ejes mayor y menor del VI. RESULTADOS: El grupo IAM presentó menor índice de esfericidad (1,32 ± 0,23 vs 1,57 ± 0,33; p = 0,002), de función sistólica y espesor relativo (0,13 ± 0,003 vs 0,18 ± 0,04; p < 0,001) y mayor índice de estrés parietal (1,27 ± 0,33 vs 0,88 ± 0,25; p < 0,001). Hubo correlación significativa entre tamaño del infarto y esfericidad (p = 0,046). En el análisis de regresión lineal, el tamaño de infarto (p = 0,014), pero no la esfericidad (p = 0,683) y el estrés parietal (p = 0,176), fue factor de predicción de la función sistólica. Remodelación excéntrica (p = 0,011), pero no la esfericidad (p = 0,183) o el tamaño de infarto (p = 0,101), fue factor predictor del estrés parietal. Adicionalmente, el tamaño del infarto (p = 0,046), pero no de la remodelación excéntrica (0,705), fue factor predictor de la esfericidad. El tamaño del infarto (p = 0,015) y el estrés parietal (p = 0,011), no la esfericidad (p = 0,705), fueron predictores de la remodelación excéntrica. CONCLUSIÓN: La esfericidad está asociada no es factor determinante del estrés parietal, de la remodelación excéntrica y de la función sistólica ventricular en el modelo de infarto experimental en ratones.BACKGROUND: The left ventricular (LV) sphericity is a factor associated with ventricular dysfunction, but it is not well-characterized in the experimental infarction model in rats. OBJECTIVE: To analyze the association between the sphericity index (SI), the ventricular function and the infarcted area in an experimental rat model. METHODS: Six months after the infarction (AMI, n=33) or simulated surgery (SHAM, n=18), the animals were submitted to an echocardiogram. The SI was obtained through the ratio between the diastolic areas at the LV long axis and the short axis. RESULTS: The AMI group presented the lowest index of sphericity (1.32 × 0.23 vs 1.57 × 0.33; p=0.002), systolic function and relative thickness (0.13 × 0.003 vs 0.18 × 0.04; p<0.001) and the highest index of parietal stress (1.27 × 0.33 vs 0.88 × 0.25; p<0.001). There was a significant correlation between the infarct size and sphericity (p=0.046). At the linear regression analysis, the infarct size (p=0.014), but not the sphericity (p=0.683) and the parietal stress (p=0.176), was the predictive factor of the systolic function. Eccentric remodeling (p=0.011), but not sphericity (p=0.183) or the infarct size (p=0.101), was a predictive factor of parietal stress. Additionally, the infarct size (p=0.046), but not the eccentric remodeling (0.705), was a predictive factor of sphericity. The infarct size (p=0.015) and the parietal stress (p=0.011), but not the sphericity (p=0.705), were the predictors of eccentric remodeling. CONCLUSION: The sphericity is associated, but it is not a determinant factor of parietal stress, of eccentric remodeling and ventricular systolic function in an experimental infarction model in rats.UNESP, Fac Med Botucatu, Dept Clin Med Rubiao Jr, BR-18618000 Botucatu, SP, BrazilUNESP, Fac Med Botucatu, Dept Clin Med Rubiao Jr, BR-18618000 Botucatu, SP, BrazilSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Minicucci, Marcos Ferreira [UNESP]Gaiolla, Paula Schmidt Azevedo [UNESP]Matsubara, Beatriz Bojikian [UNESP]Matsubara, Luiz Shiguero [UNESP]Paiva, Sergio Alberto Rupp de [UNESP]Zornoff, Leonardo Antonio Mamede [UNESP]2014-05-20T13:33:03Z2014-05-20T13:33:03Z2010-05-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article645-650application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0066-782X2010005000023Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 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