Carbono oxidável em solo cultivado com cafeeiro consorciado com plantas de cobertura

• Autor(a) principal: Santos, Carla Gabriele
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/244579
• topic: Coffea arabica; Carbono; Qualidade; Solo

A recuperação da qualidade do solo nos sistemas de produção é o primeiro passo para a sustentabilidade e, no caso da cultura do café, por se tratar de uma cultura perene, o uso de plantas de cobertura tem sido proposto como uma alternativa econômica e ecológica. O cultivo das espécies de cobertura interfere na dinâmica do carbono e dos nutrientes no solo, e a escolha da espécie precisa estar apoiada em variáveis que acusem, o mais rapidamente possível, o ganho de qualidade do solo proporcionado pela planta. Uma das medidas mais indicadas é o carbono oxidável e, desse modo, o objetivo com esse trabalho foi avaliar o efeito do consórcio do café arábica com plantas de cobertura no carbono oxidável por solução de permanganato. O experimento foi implantado no ano agrícola de 2021/2022, no município de Monte Santo de Minas – MG, em solo arenoso. Foi usado delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições e foram testados os seguintes tratamentos: café solteiro, café com vegetação espontânea e café consorciado com braquiária (Urochloa ruziziensis), milheto (Pennisetum americanum), crotalária (Crotalaria spectabilis) e feijão-de-porco (Canavalia ensiformis). Nas parcelas foram feitas amostragens de solo antes da semeadura e 63 dias após a dessecação das plantas de cobertura. Nas amostras foram determinados o carbono orgânico total e o carbono oxidável por solução de permanganato. Os dados foram avaliados por análise de variância (teste F) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Com os dados de C orgânico total e oxidável foi feito o cálculo do índice de manejo do carbono (IMC). O cultivo das plantas de cobertura nas entrelinhas do cafeeiro não resultou em aumento nos teores de carbono total e oxidável do solo. No entanto, com base no IMC, foi possível identificar maior ganho de qualidade do solo, em curto prazo, com cultivo de feijão-de-porco e milheto.