Miopia espacial: a invisibilidade do planejamento e ordenamento urbano no ensino de Geografia

• Autor(a) principal: Souza, Vitor Ferreira de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/217414
• topic: Geografia; Geografia - estudo e ensino; Planejamento urbano; Espaço em geografia; Geography teaching; Urban planning; Space production

Esta pesquisa tem como objetivo fornecer noções gerais sobre o planejamento urbano de São José do Rio Preto, por meio de uma sequência didática no ensino de Geografia. A problemática inicial pautou-se sobre a impossibilidade em desenvolver uma conscientização sobre a produção do espaço urbano alheio ao tema do planejamento urbano, principal instrumento da produção espacial do poder público. Para o ensino de Geografia, as ações voltadas para a promoção da conscientização espacial são cruciais para a compreensão dos agentes produtores do espaço urbano e a construção de uma cidadania participativa. A pesquisa pautou-se em um estudo de caso, sendo realizada em uma escola do referido município, com cerca de 30 alunos do nono ano do Ensino Fundamental. O processo metodológico foi dividido em seis etapas: 1) levantamento bibliográfico dos principais assuntos a serem trabalhados. 2) Aplicação de um questionário sobre o conhecimento prévio dos alunos sobre temática. 3) Realização da sequência didática. 4) Confecção de materiais e realização de atividades. 5) Elaboração do objeto educacional. 6) Organização dos resultados finais. Em decorrência da pandemia do coronavírus, a aplicação da pesquisa se deu de maneira virtual e contou com alguns recursos, como a plataforma Google Meet e o contato com os alunos via WhatsApp. A partir do percurso, outros objetivos foram estruturantes para o trabalho como a discussão sobre os instrumentos urbanísticos e a criação de um objeto educacional. Como resultado, constatou-se a crucialidade em se trabalhar o planejamento urbano e os instrumentos urbanísticos para a compreensão crítica sobre a produção do espaço. Também trouxe uma nova dimensão sobre o exercício cidadão e o desenvolvimento de uma democracia mais representativa; a conscientização das ações do poder público na normatização do espaço urbano e a necessidade da ciência geográfica para a sedimentação do sentido de espacialidade e de promoção cidadã.