Programa de assistência pré-natal do Centro Municipal de Saúde do Jardim Peabirú

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parada, Cristina Maria Garcia de Lima [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Sa_de_e_Qualidade_de_Vida/Trabalho05.htm
http://hdl.handle.net/11449/148049
Resumo: A presente atividade de extensão refere-se ao Programa de Assistência Pré-Natal do Centro Municipal de Saúde do Jardim Peabiru, o qual é desenvolvido, de forma ininterrupta, desde setembro de 1992. Tal Programa visa proporcionar às gestantes de baixo risco, residentes na área de abrangência deste Centro de Saúde, unidade básica localizada na periferia do município, um atendimento pré-natal com qualidade. Para tanto, são desenvolvidas consultas de enfermagem conforme preconizado pelo Ministério da Saúde: consultas mensais até a 32a semana de gestação, quinzenais entre a 32a e a 36a semanas e semanais após a 36a semana de gravidez. Além das consultas de enfermagem, as gestantes passam por duas consultas médicas de rotina, sendo uma no início da gravidez, não necessariamente a primeira consulta e outra no final da gravidez, próximo da 32a semana de gestação. Além disso, se durante o pré-natal é identificado algum risco, a gestante é imediatamente encaminhada para consulta médica ou para um serviço de maior complexidade, dependendo da gravidade do caso. Caso o problema que motivou o encaminhamento seja resolvido ainda durante a gravidez, a gestante é re-encaminhada para pré-natal com a enfermeira, Participam de sua execução uma enfermeira, docente do Curso de Graduação em Enfermagem e os dois tocoginecologistas da Unidade, os quais se revezam no atendimento destas gestantes. Quanto a participação da equipe de enfermagem, ainda é pequena e dá-se através da realização da pré e pós consulta. As gestantes têm garantido, também, atendimento odontológico durante a gravidez, o que representa, para muitas delas, a única possibilidade de tratamento odontológico. Existe uma real integração entre a enfermeira e os médicos envolvidos no programa, o que tem sido essencial para seu bom andamento e, embora coordenado por uma docente do Curso de Enfermagem, é considerado da Unidade. Seu funcionamento dá-se da seguinte maneira: ao procurar a Unidade, a gestante tem seu pré-natal agendado o mais breve possível. A primeira consulta é realizada pela enfermeira, que faz a anamnese, exame físisco geral e obstétrico, coleta de Papanicolaou, solicita os exames de rotina pré-natal e realiza as orientações necessárias. Caso a gestante seja classificada como de baixo risco, é inscrita no Programa e tem seu retorno agendado, conforme descrito anteriormente. O hospital de referência para atendimento ao parto destas gestantes é de nível secundário. Entretanto, se no momento do encaminhamento algum risco for identificado, a parturiente é, então, encaminhada para o hospital terciário do município. Para desenvolvermos este trabalho, alguns obstáculos tiveram que ser vencidos. O principal diz respeito a aceitação, por parte dos profissionais médicos, chefes de laboratório, dirigentes da área da saúde e outros, do fato deste trabalho ser desenvolvido por uma enfermeira obstetra. Ressaltamos, porém, que supúnhamos que a maior resistência viria das pacientes, o que não ocorreu em nenhum momento. Além disso, quando iniciamos o Programa não havia tocoginecologista na Unidade, sendo as gestantes encaminhadas para consulta médica no Ambulatório Regional de Especialidades, localizado na região central da cidade. Neste período, os maiores problemas foram o número de faltas observadas nas consultas médicas, pois a distância do Ambulatório Regional dificultava o comparecimento e a dificuldade integrar os atendimentos médicos e de enfermagem, visto que os prontuários eram arquivados no Centro de Saúde e, muitas vezes, eram enviados ao Ambulatório quando da consulta médica e não retornavam ao Centro de Saúde antes da consulta de enfermagem. A iniciativa aqui descrita permite aos alunos do 3o ano do Curso de Graduação em Enfermagem, desenvolverem consulta de enfermagem pré-natal, dentro da disciplina de Enfermagem Ginecológica, Obstétrica e Neonatal. Destacamos que antes de seu início, os alunos apenas observavam o atendimento realizado pelos médicos, que fosse no Ambulatório Regional de Especialidade ou em outra Unidade Básica de saúde do município. Ao permitirmos que o próprio aluno realize atendimento, certamente estamos tornando o ensino mais rico. A iniciativa é importante, também, do ponto de vista social, não só pelo número de gestantes atendidas, mas também pela qualidade com que é realizada. Para avaliar sua cobertura vale dizer que, em 1997, aproximadamente 60% das mulheres residentes na àrea de atuação do Centro Municipal de Saúde do Jardim Peabiru e que deram a luz, haviam feito pré-natal neste Programa. Além disso, a grande maioria delas havia iniciado pré-natal precocemente e realizado 6 ou mais consultas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde para que se possa considerar um pré-natal efetivo. Quanto a qualidade do atendimento prestado, é importante ressaltarmos que temos a disposição todos os exames, de rotina ou não, necessários para o acompanhamento da gravidez, embora alguns resultados ainda não estejam disponíveis com a agilidade necessária; o sistema de referência para serviços de maior complexidade tem funcionado adequadamente mas, em geral, ainda não recebemos a contra-referência acerca desses encaminhamentos e a cobertura das consultas de revisão de parto ainda é inferior ao número de mulheres inscritas no Pré-Natal. Com relação ao índice de mortalidade perinatal - o qual guarda íntima relação com diversos fatores, entre eles a qualidade do atendimento pré-natal - em 1997, no Centro de Saúde em questão, foi de 10,36 por 1000 nascidos vivos, ficando abaixo dos 16,32 por 1000 nascidos vivos observados no município como um todo e dos 21,85 por 1000 nascidos vivos observados no estado de São Paulo.
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Além disso, se durante o pré-natal é identificado algum risco, a gestante é imediatamente encaminhada para consulta médica ou para um serviço de maior complexidade, dependendo da gravidade do caso. Caso o problema que motivou o encaminhamento seja resolvido ainda durante a gravidez, a gestante é re-encaminhada para pré-natal com a enfermeira, Participam de sua execução uma enfermeira, docente do Curso de Graduação em Enfermagem e os dois tocoginecologistas da Unidade, os quais se revezam no atendimento destas gestantes. Quanto a participação da equipe de enfermagem, ainda é pequena e dá-se através da realização da pré e pós consulta. As gestantes têm garantido, também, atendimento odontológico durante a gravidez, o que representa, para muitas delas, a única possibilidade de tratamento odontológico. Existe uma real integração entre a enfermeira e os médicos envolvidos no programa, o que tem sido essencial para seu bom andamento e, embora coordenado por uma docente do Curso de Enfermagem, é considerado da Unidade. Seu funcionamento dá-se da seguinte maneira: ao procurar a Unidade, a gestante tem seu pré-natal agendado o mais breve possível. A primeira consulta é realizada pela enfermeira, que faz a anamnese, exame físisco geral e obstétrico, coleta de Papanicolaou, solicita os exames de rotina pré-natal e realiza as orientações necessárias. Caso a gestante seja classificada como de baixo risco, é inscrita no Programa e tem seu retorno agendado, conforme descrito anteriormente. O hospital de referência para atendimento ao parto destas gestantes é de nível secundário. Entretanto, se no momento do encaminhamento algum risco for identificado, a parturiente é, então, encaminhada para o hospital terciário do município. Para desenvolvermos este trabalho, alguns obstáculos tiveram que ser vencidos. O principal diz respeito a aceitação, por parte dos profissionais médicos, chefes de laboratório, dirigentes da área da saúde e outros, do fato deste trabalho ser desenvolvido por uma enfermeira obstetra. Ressaltamos, porém, que supúnhamos que a maior resistência viria das pacientes, o que não ocorreu em nenhum momento. Além disso, quando iniciamos o Programa não havia tocoginecologista na Unidade, sendo as gestantes encaminhadas para consulta médica no Ambulatório Regional de Especialidades, localizado na região central da cidade. Neste período, os maiores problemas foram o número de faltas observadas nas consultas médicas, pois a distância do Ambulatório Regional dificultava o comparecimento e a dificuldade integrar os atendimentos médicos e de enfermagem, visto que os prontuários eram arquivados no Centro de Saúde e, muitas vezes, eram enviados ao Ambulatório quando da consulta médica e não retornavam ao Centro de Saúde antes da consulta de enfermagem. A iniciativa aqui descrita permite aos alunos do 3o ano do Curso de Graduação em Enfermagem, desenvolverem consulta de enfermagem pré-natal, dentro da disciplina de Enfermagem Ginecológica, Obstétrica e Neonatal. Destacamos que antes de seu início, os alunos apenas observavam o atendimento realizado pelos médicos, que fosse no Ambulatório Regional de Especialidade ou em outra Unidade Básica de saúde do município. Ao permitirmos que o próprio aluno realize atendimento, certamente estamos tornando o ensino mais rico. A iniciativa é importante, também, do ponto de vista social, não só pelo número de gestantes atendidas, mas também pela qualidade com que é realizada. Para avaliar sua cobertura vale dizer que, em 1997, aproximadamente 60% das mulheres residentes na àrea de atuação do Centro Municipal de Saúde do Jardim Peabiru e que deram a luz, haviam feito pré-natal neste Programa. Além disso, a grande maioria delas havia iniciado pré-natal precocemente e realizado 6 ou mais consultas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde para que se possa considerar um pré-natal efetivo. Quanto a qualidade do atendimento prestado, é importante ressaltarmos que temos a disposição todos os exames, de rotina ou não, necessários para o acompanhamento da gravidez, embora alguns resultados ainda não estejam disponíveis com a agilidade necessária; o sistema de referência para serviços de maior complexidade tem funcionado adequadamente mas, em geral, ainda não recebemos a contra-referência acerca desses encaminhamentos e a cobertura das consultas de revisão de parto ainda é inferior ao número de mulheres inscritas no Pré-Natal. Com relação ao índice de mortalidade perinatal - o qual guarda íntima relação com diversos fatores, entre eles a qualidade do atendimento pré-natal - em 1997, no Centro de Saúde em questão, foi de 10,36 por 1000 nascidos vivos, ficando abaixo dos 16,32 por 1000 nascidos vivos observados no município como um todo e dos 21,85 por 1000 nascidos vivos observados no estado de São Paulo.Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina (FMB), Departamento de Enfermagem, Botucatu, SPUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina (FMB), Departamento de Enfermagem, Botucatu, SPUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Parada, Cristina Maria Garcia de Lima [UNESP]2017-01-18T15:22:13Z2017-01-18T15:22:13Z2001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Sa_de_e_Qualidade_de_Vida/Trabalho05.htmhttp://hdl.handle.net/11449/148049PROEXreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCongresso de Extensão Universitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-10-23T07:00:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/148049Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462021-10-23T07:00:39Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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A iniciativa é importante, também, do ponto de vista social, não só pelo número de gestantes atendidas, mas também pela qualidade com que é realizada. Para avaliar sua cobertura vale dizer que, em 1997, aproximadamente 60% das mulheres residentes na àrea de atuação do Centro Municipal de Saúde do Jardim Peabiru e que deram a luz, haviam feito pré-natal neste Programa. Além disso, a grande maioria delas havia iniciado pré-natal precocemente e realizado 6 ou mais consultas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde para que se possa considerar um pré-natal efetivo. 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