Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rother, Débora C. [UNESP]
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Souza, Tiago F. [UNESP], Malaspina, Osmar [UNESP], Bueno, Odair C. [UNESP], Silva, Maria de Fátima das G. F. da, Vieira, Paulo C., Fernandes, João B.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212009000100009
http://hdl.handle.net/11449/27099
Resumo: Muitas substâncias de origem vegetal podem ser tóxicas ou apresentar potencial inseticida. Com o objetivo de diminuir a problemática da poluição ambiental alguns estudos vêm tentando substituir os inseticidas artificiais pelos inseticidas botânicos. Ricinus communis (Euphorbiaceae) apresenta uma grande variedade de substâncias sendo a ricinina o principal componente tóxico. Considerando que as abelhas são insetos benéficos por atuarem como agentes polinizadores das plantas, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito tóxico da ricinina para as operárias e larvas de Apis mellifera (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera, Apidae) e Scaptotrigona postica (Latreille, 1907) (Hymenoptera, Meliponini). Para isso, foram realizados testes de ingestão em operárias confinadas recebendo ricinina incorporada à dieta e testes de aplicação tópica com a substância solubilizada em metanol e aplicada no pronoto das abelhas com auxílio de uma microseringa. Para as larvas foram realizados testes de ingestão e calculada sua taxa de mortalidade. Os resultados mostram atividade tóxica significativa (p < 0.0001) da ricinina nas abelhas adultas das duas espécies para a concentração 0,1% nos testes de ingestão e 0,2% nos testes de aplicação tópica. Outrossim, uma elevada porcentagem de larvas foi afetada negativamente pela ricinina logo nos primeiros dias de vida para todas as concentrações testadas (0,25%, 0,5% e 1%).
id UNSP_35471b1a2277ee95c9a42986534262b7
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/27099
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricininaSusceptibility of workers and larvae of social bees in relation to ricinineRicinus communiApis melliferaScaptotrigona posticateste de aplicação tópicateste de ingestãoRicinus communisApis melliferaScaptotrigona posticatopic testingestion testMuitas substâncias de origem vegetal podem ser tóxicas ou apresentar potencial inseticida. Com o objetivo de diminuir a problemática da poluição ambiental alguns estudos vêm tentando substituir os inseticidas artificiais pelos inseticidas botânicos. Ricinus communis (Euphorbiaceae) apresenta uma grande variedade de substâncias sendo a ricinina o principal componente tóxico. Considerando que as abelhas são insetos benéficos por atuarem como agentes polinizadores das plantas, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito tóxico da ricinina para as operárias e larvas de Apis mellifera (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera, Apidae) e Scaptotrigona postica (Latreille, 1907) (Hymenoptera, Meliponini). Para isso, foram realizados testes de ingestão em operárias confinadas recebendo ricinina incorporada à dieta e testes de aplicação tópica com a substância solubilizada em metanol e aplicada no pronoto das abelhas com auxílio de uma microseringa. Para as larvas foram realizados testes de ingestão e calculada sua taxa de mortalidade. Os resultados mostram atividade tóxica significativa (p < 0.0001) da ricinina nas abelhas adultas das duas espécies para a concentração 0,1% nos testes de ingestão e 0,2% nos testes de aplicação tópica. Outrossim, uma elevada porcentagem de larvas foi afetada negativamente pela ricinina logo nos primeiros dias de vida para todas as concentrações testadas (0,25%, 0,5% e 1%).Many substances of vegetal origin can be toxic or present an insecticidal potential. With the aim of decreasing the environment pollution problem, a few studies are trying to substitute synthetic insecticides with botanical ones. Ricinus communis (Euphorbiaceae) presents a great variety of substances, being the ricinine the main toxic component. Considering that bees are useful as pollinator agents of plants, this study evaluates toxicity potential of ricinine on workers and larvae of Apis mellifera (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera, Apidae) and Scaptotrigona postica (Latreille, 1907) (Hymenoptera, Meliponini). In order to determine ricinine toxicity, ingestion tests were carried out with isolated workers bees that received ricinine on its diet. Furthermore, for topic tests, solutions of ricinine in methanol were applied on pronotum of worker bees with an Agla brand micrometer syringe outfit. For larvae of bees, ingestion tests were used and mortality rates were calculated. According to the results, it was detected a significant toxic activity (p < 0.0001) of ricinine on the workers of the two bee species at concentrations of 0.1% in the ingestion tests and 0.2% in the topic tests. For all concentrations (0.25%, 0.5% and 1%), a high percentage of larvae bees was negatively affected by ricinine on the first days of life.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BiologiaUniversidade Federal de São Carlos (UFSCar) Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia Departamento de QuímicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BiologiaFundação Zoobotânica do Rio Grande do SulUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)Rother, Débora C. [UNESP]Souza, Tiago F. [UNESP]Malaspina, Osmar [UNESP]Bueno, Odair C. [UNESP]Silva, Maria de Fátima das G. F. daVieira, Paulo C.Fernandes, João B.2014-05-20T15:09:06Z2014-05-20T15:09:06Z2009-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article61-65application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212009000100009Iheringia. Série Zoologia. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, v. 99, n. 1, p. 61-65, 2009.0073-4721http://hdl.handle.net/11449/2709910.1590/S0073-47212009000100009S0073-47212009000100009WOS:000268742600009S0073-47212009000100009.pdf75385560855058190000-0002-1650-257XSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporIheringia: Série Zoologia0.2940,260info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-20T06:07:00Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27099Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-20T06:07Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
Susceptibility of workers and larvae of social bees in relation to ricinine
title Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
spellingShingle Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
Rother, Débora C. [UNESP]
Ricinus communi
Apis mellifera
Scaptotrigona postica
teste de aplicação tópica
teste de ingestão
Ricinus communis
Apis mellifera
Scaptotrigona postica
topic test
ingestion test
title_short Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
title_full Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
title_fullStr Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
title_full_unstemmed Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
title_sort Suscetibilidade de operárias e larvas de abelhas sociais em relação à ricinina
author Rother, Débora C. [UNESP]
author_facet Rother, Débora C. [UNESP]
Souza, Tiago F. [UNESP]
Malaspina, Osmar [UNESP]
Bueno, Odair C. [UNESP]
Silva, Maria de Fátima das G. F. da
Vieira, Paulo C.
Fernandes, João B.
author_role author
author2 Souza, Tiago F. [UNESP]
Malaspina, Osmar [UNESP]
Bueno, Odair C. [UNESP]
Silva, Maria de Fátima das G. F. da
Vieira, Paulo C.
Fernandes, João B.
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
dc.contributor.author.fl_str_mv Rother, Débora C. [UNESP]
Souza, Tiago F. [UNESP]
Malaspina, Osmar [UNESP]
Bueno, Odair C. [UNESP]
Silva, Maria de Fátima das G. F. da
Vieira, Paulo C.
Fernandes, João B.
dc.subject.por.fl_str_mv Ricinus communi
Apis mellifera
Scaptotrigona postica
teste de aplicação tópica
teste de ingestão
Ricinus communis
Apis mellifera
Scaptotrigona postica
topic test
ingestion test
topic Ricinus communi
Apis mellifera
Scaptotrigona postica
teste de aplicação tópica
teste de ingestão
Ricinus communis
Apis mellifera
Scaptotrigona postica
topic test
ingestion test
description Muitas substâncias de origem vegetal podem ser tóxicas ou apresentar potencial inseticida. Com o objetivo de diminuir a problemática da poluição ambiental alguns estudos vêm tentando substituir os inseticidas artificiais pelos inseticidas botânicos. Ricinus communis (Euphorbiaceae) apresenta uma grande variedade de substâncias sendo a ricinina o principal componente tóxico. Considerando que as abelhas são insetos benéficos por atuarem como agentes polinizadores das plantas, este estudo teve por objetivo avaliar o efeito tóxico da ricinina para as operárias e larvas de Apis mellifera (Linnaeus, 1758) (Hymenoptera, Apidae) e Scaptotrigona postica (Latreille, 1907) (Hymenoptera, Meliponini). Para isso, foram realizados testes de ingestão em operárias confinadas recebendo ricinina incorporada à dieta e testes de aplicação tópica com a substância solubilizada em metanol e aplicada no pronoto das abelhas com auxílio de uma microseringa. Para as larvas foram realizados testes de ingestão e calculada sua taxa de mortalidade. Os resultados mostram atividade tóxica significativa (p < 0.0001) da ricinina nas abelhas adultas das duas espécies para a concentração 0,1% nos testes de ingestão e 0,2% nos testes de aplicação tópica. Outrossim, uma elevada porcentagem de larvas foi afetada negativamente pela ricinina logo nos primeiros dias de vida para todas as concentrações testadas (0,25%, 0,5% e 1%).
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-03-01
2014-05-20T15:09:06Z
2014-05-20T15:09:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212009000100009
Iheringia. Série Zoologia. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, v. 99, n. 1, p. 61-65, 2009.
0073-4721
http://hdl.handle.net/11449/27099
10.1590/S0073-47212009000100009
S0073-47212009000100009
WOS:000268742600009
S0073-47212009000100009.pdf
7538556085505819
0000-0002-1650-257X
url http://dx.doi.org/10.1590/S0073-47212009000100009
http://hdl.handle.net/11449/27099
identifier_str_mv Iheringia. Série Zoologia. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, v. 99, n. 1, p. 61-65, 2009.
0073-4721
10.1590/S0073-47212009000100009
S0073-47212009000100009
WOS:000268742600009
S0073-47212009000100009.pdf
7538556085505819
0000-0002-1650-257X
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Iheringia: Série Zoologia
0.294
0,260
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 61-65
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
publisher.none.fl_str_mv Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799964632128946176