Morfologia radicular e suprimento de potássio às raízes de milheto de acordo com a disponibilidade de água e potássio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosolem, Ciro Antonio [UNESP]
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Mateus, G. P. [UNESP], Godoy, L. J. G. [UNESP], Feltran, J. C. [UNESP], Brancalião, S. R. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832003000500012
http://hdl.handle.net/11449/5639
Resumo: O milheto (Pennisetum glaucum) é cultivado em épocas com deficiência hídrica, o que pode afetar a absorção de K. Este trabalho visou quantificar a importância de potenciais de água do solo (-0,03; -0,05; -0,10 e -0,50 MPa), associados a doses de potássio (15 e 120 mg dm-3 de K) na morfologia radicular e nos processos de transporte de K às raízes de milheto. O experimento foi realizado em Botucatu (SP), em casa de vegetação. O milheto foi cultivado até 28 dias após a emergência, quando foram avaliados a fitomassa produzida e os teores de K, assim como a morfologia radicular. Foi estimada a contribuição do fluxo de massa e da difusão para o transporte de K no solo. Independentemente da dose de potássio e do teor de água no solo, a difusão foi o principal mecanismo de transporte de K até as raízes do milheto. Houve maior contribuição relativa do fluxo de massa, que correspondeu a 12 % do absorvido, na menor dose de potássio, contra 4 % na maior dose. Não houve efeito da disponibilidade hídrica nos mecanismos de transporte de K até as raízes do milheto.
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spelling Morfologia radicular e suprimento de potássio às raízes de milheto de acordo com a disponibilidade de água e potássioRoot morphology and potassium supply to pearl millet roots as affected by soil water and potassium contentsabsorção de Kdifusãofluxo de massaPennisetum glaucumdiffusionmass flowK uptakePennisetum glaucumO milheto (Pennisetum glaucum) é cultivado em épocas com deficiência hídrica, o que pode afetar a absorção de K. Este trabalho visou quantificar a importância de potenciais de água do solo (-0,03; -0,05; -0,10 e -0,50 MPa), associados a doses de potássio (15 e 120 mg dm-3 de K) na morfologia radicular e nos processos de transporte de K às raízes de milheto. O experimento foi realizado em Botucatu (SP), em casa de vegetação. O milheto foi cultivado até 28 dias após a emergência, quando foram avaliados a fitomassa produzida e os teores de K, assim como a morfologia radicular. Foi estimada a contribuição do fluxo de massa e da difusão para o transporte de K no solo. Independentemente da dose de potássio e do teor de água no solo, a difusão foi o principal mecanismo de transporte de K até as raízes do milheto. Houve maior contribuição relativa do fluxo de massa, que correspondeu a 12 % do absorvido, na menor dose de potássio, contra 4 % na maior dose. Não houve efeito da disponibilidade hídrica nos mecanismos de transporte de K até as raízes do milheto.Pearl millet is usually grown in periods when water is deficient in soil; a fact that possibly affects the K uptake. The experiment in Botucatu, São Paulo State, Brazil, was conducted to evaluate the effects of soil water content (-0.03;-0.05;-0.10 and -0.50 MPa) associated with K rates (15 and 120 mg dm-3 of K) on the K mass flow and diffusion to pearl millet (Pennisetum glaucum (L.) Leek) roots in greenhouse conditions. In pots with soil from the arable layer of a Red Latosol, pearl millet was grown for 28 days after plant emergence, when the plants were harvested and the shoot and root dry matter, K contents, as well as the root morphology determined. K mass flow and diffusion to roots were estimated. Irrespective of soil K level and water content, diffusion was the main mechanism of K supply to the roots. There was a larger relative contribution of mass flow at the K lowest rate, which amounts to 12% of the total K uptake, compared to 4% at the highest K rate. No effect of the soil water content on the mechanisms of K supply to pearl millet roots was established.UNESP Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção VegetalUNESP Faculdade de Ciências AgronômicasUNESP Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção VegetalUNESP Faculdade de Ciências AgronômicasSociedade Brasileira de Ciência do SoloUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Rosolem, Ciro Antonio [UNESP]Mateus, G. P. [UNESP]Godoy, L. J. G. [UNESP]Feltran, J. C. [UNESP]Brancalião, S. R. [UNESP]2014-05-20T13:20:19Z2014-05-20T13:20:19Z2003-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article875-884application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832003000500012Revista Brasileira de Ciência do Solo. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, v. 27, n. 5, p. 875-884, 2003.0100-0683http://hdl.handle.net/11449/563910.1590/S0100-06832003000500012S0100-06832003000500012S0100-06832003000500012.pdf57207758732595280000-0003-2001-0874SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ciência do Solo0.7990,679info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-04T06:10:23Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5639Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-04T06:10:23Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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