Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Pamela Rodrigues Reina [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/104664
Resumo: Na Leishmaniose Visceral Canina (LVC) a resposta imune órgãoespecífica pode variar de acordo com o órgão afetado, favorecendo ou não a multiplicação do parasito Leishmania (L.) chagasi. O objetivo deste estudo foi analisar, por meio, da técnica de imuno-histoquímica, o fígado e o baço de cães com Leishmaniose Visceral (LV), considerando a carga parasitária, a densidade de células Natural Killer (NK), de macrófagos e de linfócitos, bem como, células em apoptose, de células expressando moléculas de MHC-II e as citocinas TGF-b e TNF- a. Estes resultados foram comparados com os diferentes estágios da doença. Utilizou-se 71 cães naturalmente infectados de área endêmica para LV, classificados nos grupos sintomático (S), assintomático (A) e oligossintomático (O). Um grupo controle foi composto por 10 cães de área não endêmica para LVC. As células positivas para os anticorpos CD56, caspase 3 clivada, MHC-II, TGF- , TNF- , MAC387, CD3 e para a carga parasitária (soro hiperimune de cão positivo para LVC) foram submetidas a testes não paramétricos para a comparação entre os grupos. O baço foi o órgão que apresentou a maior carga parasitária. A apoptose de linfócitos foi maior nos cães sintomáticos quando comparados ao grupo controle. A intensidade de inflamação foi elevada nos cães com doença avançada (grupo S), caracterizada pela formação de granulomas difusos contendo parasitos. O fígado mostrou menor carga parasitária, um perfil celular dos granulomas rico em linfócitos. A densidade de células NK foi baixa no fígado e baço, bem como a imunodetecção das citocinas TGF- e TNF- . A expressão de MHC-II foi maior no baço de cães do grupo S. Portanto, pode-se sugerir que existe um padrão de resposta diferenciado no baço e fígado, porém outra metodologia deveria ser utilizada para quantificar de forma mais precisa as citocinas TGF- e TNF- nestes órgãos
id UNSP_3c6724fc0d6c7295606adc776694e7af
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/104664
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceralCão - DoençasLeishmaniaLeishmaniose visceralApoptoseResposta imuneImmune responseNa Leishmaniose Visceral Canina (LVC) a resposta imune órgãoespecífica pode variar de acordo com o órgão afetado, favorecendo ou não a multiplicação do parasito Leishmania (L.) chagasi. O objetivo deste estudo foi analisar, por meio, da técnica de imuno-histoquímica, o fígado e o baço de cães com Leishmaniose Visceral (LV), considerando a carga parasitária, a densidade de células Natural Killer (NK), de macrófagos e de linfócitos, bem como, células em apoptose, de células expressando moléculas de MHC-II e as citocinas TGF-b e TNF- a. Estes resultados foram comparados com os diferentes estágios da doença. Utilizou-se 71 cães naturalmente infectados de área endêmica para LV, classificados nos grupos sintomático (S), assintomático (A) e oligossintomático (O). Um grupo controle foi composto por 10 cães de área não endêmica para LVC. As células positivas para os anticorpos CD56, caspase 3 clivada, MHC-II, TGF- , TNF- , MAC387, CD3 e para a carga parasitária (soro hiperimune de cão positivo para LVC) foram submetidas a testes não paramétricos para a comparação entre os grupos. O baço foi o órgão que apresentou a maior carga parasitária. A apoptose de linfócitos foi maior nos cães sintomáticos quando comparados ao grupo controle. A intensidade de inflamação foi elevada nos cães com doença avançada (grupo S), caracterizada pela formação de granulomas difusos contendo parasitos. O fígado mostrou menor carga parasitária, um perfil celular dos granulomas rico em linfócitos. A densidade de células NK foi baixa no fígado e baço, bem como a imunodetecção das citocinas TGF- e TNF- . A expressão de MHC-II foi maior no baço de cães do grupo S. Portanto, pode-se sugerir que existe um padrão de resposta diferenciado no baço e fígado, porém outra metodologia deveria ser utilizada para quantificar de forma mais precisa as citocinas TGF- e TNF- nestes órgãosIn Canine Visceral Leishmaniasis (LVC), the immune response to organ-specific can vary with the affected organ, thus favoring or hindering the multiplication of the parasiteLeishmania (L.) chagasi. . The aim of this study was to analyze by immunohistochemistry, the liver and spleen of dogs with visceral leishmaniasis (VL), considering the parasitic load, the density of Natural Killer cells (NK), macrophages and lymphocytes, as well apoptosis cells, cells expressing molecules of MHC-II and the cytokines TGF- and TNF- . These results were compared with different stages of disease. We used 71 naturally infected dogs from an endemic area for VL, classifieds in the symptomatic (S), asymptomatic (A) and oligosymptomatic (O) groups. A control group consisted of 10 dogs from nonendemic area for LVC.The positive cells for CD56 antibody, cleaved caspase 3, MHC-II, TGF- , TNF- , MAC387, CD3 and parasite load (serum hyperimmune dog seropositive for VL) were subjected to nonparametric tests for comparison between groups. The spleen was the organ with the highest parasite load. The apoptosis of lymphocytes was higher in symptomatic dogs when compared to the control group. The intensity of inflammation was higher in dogs with advanced disease (group S), characterized by the formation of granulomas containing diffuse parasites. The liver showed lowest parasite load, a profile of cell granulomas rich in lymphocytes The density of NK cells was low in the liver and spleen and few cells were positive for cytokines TGF- and TNF- . Expression of MHC-II was higher in the spleen of dogs in Group S. Therefore, one may suggest that there is a differential pattern of response in the spleen and liver, but other methods should be used to quantify more accurately the cytokines TGF- and TNF- in these organsUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Vasconcelos, Rosemeri de Oliveira [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Moreira, Pamela Rodrigues Reina [UNESP]2014-06-11T19:33:26Z2014-06-11T19:33:26Z2013-03-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisxii, 66 p. : il.application/pdfMOREIRA, Pamela Rodrigues Reina. Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral. 2013. xii, 66 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2013.http://hdl.handle.net/11449/104664000722347moreira_prr_dr_jabo.pdf33004102072P9Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-11T06:14:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104664Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-11T06:14:25Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
title Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
spellingShingle Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
Moreira, Pamela Rodrigues Reina [UNESP]
Cão - Doenças
Leishmania
Leishmaniose visceral
Apoptose
Resposta imune
Immune response
title_short Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
title_full Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
title_fullStr Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
title_full_unstemmed Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
title_sort Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral
author Moreira, Pamela Rodrigues Reina [UNESP]
author_facet Moreira, Pamela Rodrigues Reina [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Vasconcelos, Rosemeri de Oliveira [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreira, Pamela Rodrigues Reina [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Cão - Doenças
Leishmania
Leishmaniose visceral
Apoptose
Resposta imune
Immune response
topic Cão - Doenças
Leishmania
Leishmaniose visceral
Apoptose
Resposta imune
Immune response
description Na Leishmaniose Visceral Canina (LVC) a resposta imune órgãoespecífica pode variar de acordo com o órgão afetado, favorecendo ou não a multiplicação do parasito Leishmania (L.) chagasi. O objetivo deste estudo foi analisar, por meio, da técnica de imuno-histoquímica, o fígado e o baço de cães com Leishmaniose Visceral (LV), considerando a carga parasitária, a densidade de células Natural Killer (NK), de macrófagos e de linfócitos, bem como, células em apoptose, de células expressando moléculas de MHC-II e as citocinas TGF-b e TNF- a. Estes resultados foram comparados com os diferentes estágios da doença. Utilizou-se 71 cães naturalmente infectados de área endêmica para LV, classificados nos grupos sintomático (S), assintomático (A) e oligossintomático (O). Um grupo controle foi composto por 10 cães de área não endêmica para LVC. As células positivas para os anticorpos CD56, caspase 3 clivada, MHC-II, TGF- , TNF- , MAC387, CD3 e para a carga parasitária (soro hiperimune de cão positivo para LVC) foram submetidas a testes não paramétricos para a comparação entre os grupos. O baço foi o órgão que apresentou a maior carga parasitária. A apoptose de linfócitos foi maior nos cães sintomáticos quando comparados ao grupo controle. A intensidade de inflamação foi elevada nos cães com doença avançada (grupo S), caracterizada pela formação de granulomas difusos contendo parasitos. O fígado mostrou menor carga parasitária, um perfil celular dos granulomas rico em linfócitos. A densidade de células NK foi baixa no fígado e baço, bem como a imunodetecção das citocinas TGF- e TNF- . A expressão de MHC-II foi maior no baço de cães do grupo S. Portanto, pode-se sugerir que existe um padrão de resposta diferenciado no baço e fígado, porém outra metodologia deveria ser utilizada para quantificar de forma mais precisa as citocinas TGF- e TNF- nestes órgãos
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-03-08
2014-06-11T19:33:26Z
2014-06-11T19:33:26Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MOREIRA, Pamela Rodrigues Reina. Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral. 2013. xii, 66 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2013.
http://hdl.handle.net/11449/104664
000722347
moreira_prr_dr_jabo.pdf
33004102072P9
identifier_str_mv MOREIRA, Pamela Rodrigues Reina. Resposta imune diferenciada no fígado e no baço de cães com leishmaniose visceral. 2013. xii, 66 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2013.
000722347
moreira_prr_dr_jabo.pdf
33004102072P9
url http://hdl.handle.net/11449/104664
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv xii, 66 p. : il.
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv Aleph
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792961795351117824