Polihalita como fonte de potássio na cultura do algodoeiro

• Autor(a) principal: Ferreira, Rodrigo Marin Martins
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/213937
• topic: Gossypium hirsutum; Algodoeiro; Produtividade agrícola; Adubos e fertilizantes

O manejo da adubação na cultura do algodoeiro é uma das principais ferramentas para se garantir altas produtividades e melhor qualidade de fibra. Por ocupar a quarta colocação entre os maiores produtores da cultura no mundo, o Brasil investe cada vez mais em tecnologias e manejo adequado para aumentar o potencial produtivo do país. Para tanto, visando disponibilizar melhores fontes de potássio e micronutrientes essenciais ao algodoeiro, diminuir as perdas por lixiviação e um maior residual em campo, o objetivo do presente trabalho foi testar a eficiência da polihalita como fonte de potássio na cultura do algodoeiro. O experimento foi realizado em campo, na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP, câmpus Jaboticabal, na cidade de Jaboticabal, São Paulo. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados 2 x 5, sendo duas fontes de potássio (KCl e polihalita), em cinco diferentes proporções (100% KCl; 75% KCl + 25% polihalita; 50% KCl + 50% polihalita; 25% KCl + 75% polihalita; 100% polihalita) avaliando suas respostas para a cultivar FM 944 GL de algodoeiro. Cada parcela experimental constou de 5 linhas de plantas de algodoeiro com 10 metros cada. Os caracteres avaliados foram altura das plantas, número de capulhos por planta, massa de capulhos, massa de pluma + caroço além da análise de solo pós-colheita em cada parcela, em três profundidades, 0-10 cm, 10-20 cm e 20-40 cm. A polihalita apresentou comportamento semelhante aos fertilizantes potássicos comerciais, assumindo potencial para ser utilizada como fertilizante agrícola não só como fonte de potássio, mas também de enxofre.