Exame do fluido peritoneal e hemograma de eqüinos submetidos à laparotomia e infusão intraperitoneal de carboximetilcelulose
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84781999000100015 http://hdl.handle.net/11449/29230 |
Resumo: | A aplicação intraperitoneal de carboximetilcelulose (CMC) tem sido utilizada na prevenção de aderências peritoneais em animais e em humanos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta do peritônio ao trauma cirúrgico e à aplicação de CMC e estudar como se processa a metabolização da CMC. Dezenove eqüinos mestiços foram submetidos à laparotomia, quando se produziram lesões no jejuno distal por abrasão da serosa e isquemia. Nos 9 eqüinos do grupo tratamento, antes da síntese da parede abdominal, foi instilada, na cavidade peritoneal, uma solução estéril de CMC, a 1% na dose de 7ml/kg. Nos eqüinos do grupo controle, nenhum medicamento foi aplicado na cavidade peritoneal. Após a cirurgia, colheram-se sangue e fluido peritoneal em 9 momentos: 4 horas após o fim da cirurgia, nos 3 primeiros dias pós-operatórios, pela manhã e a cada 48 horas nos dias subseqüentes (no 5º, 7º, 9º, 11º e 13º dias pós-operatórios). Os exames laboratoriais demonstraram que todos os animais desenvolveram inflamação peritoneal. Entretanto, nos animais do grupo tratamento, esta inflamação foi mais intensa e com um curso mais longo. Observou-se também que a excreção da CMC ocorreu por fagocitose. |
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Exame do fluido peritoneal e hemograma de eqüinos submetidos à laparotomia e infusão intraperitoneal de carboximetilcelulosePeritoneal fluid exam and hemogram of horses submited to laparotomy and carboxymethylcellulose intraperitoneal infusioncarboximetilcelulosefluido peritonealaderências peritoneaislaparotomiaeqüinocarboxymethylcelluloseperitoneal fluidperitoneal adhesionslaparotomyhorseA aplicação intraperitoneal de carboximetilcelulose (CMC) tem sido utilizada na prevenção de aderências peritoneais em animais e em humanos. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a resposta do peritônio ao trauma cirúrgico e à aplicação de CMC e estudar como se processa a metabolização da CMC. Dezenove eqüinos mestiços foram submetidos à laparotomia, quando se produziram lesões no jejuno distal por abrasão da serosa e isquemia. Nos 9 eqüinos do grupo tratamento, antes da síntese da parede abdominal, foi instilada, na cavidade peritoneal, uma solução estéril de CMC, a 1% na dose de 7ml/kg. Nos eqüinos do grupo controle, nenhum medicamento foi aplicado na cavidade peritoneal. Após a cirurgia, colheram-se sangue e fluido peritoneal em 9 momentos: 4 horas após o fim da cirurgia, nos 3 primeiros dias pós-operatórios, pela manhã e a cada 48 horas nos dias subseqüentes (no 5º, 7º, 9º, 11º e 13º dias pós-operatórios). Os exames laboratoriais demonstraram que todos os animais desenvolveram inflamação peritoneal. Entretanto, nos animais do grupo tratamento, esta inflamação foi mais intensa e com um curso mais longo. Observou-se também que a excreção da CMC ocorreu por fagocitose.Intraperitoneal application of carboxymethylcellulose (CMC) has been used for peritoneal adhesions prevention in animals and humans. The objectives of this research was to study the peritoneal response to surgical trauma and application of CMC and also to study how CMC excretion occurs. Nineteen healthy mixed breed horses were submited to laparotomy to produce lesions in distal jejunum by serosal abrasion and ischemia. In the nine horses of the treatment group, 7ml/kg of a 1% CMC sterile solution were instilated in peritoneal cavity before abdominal wall syntesis. No medication was instiled in peritoneal cavitiy of the control group horses. After surgery, blood and peritoneal fluid were colected in 9 postoperative moments: 4 hours after surgical end, on the morning of the 3 subsequent days and on the morning of the 5th, 7th, 9th, 11th and 13th postoperative days. Laboratory tests showed that all animals developed peritoneal inflammation. However, in treatement group, inflammation was more severe. It also could be observed that CMC excretion occured by fagocitosis.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de VeterináriaUniversidade Estadual de Londrina (UEL) Faculdade de Medicina VeterináriaUniversidade Federal de Uberlândia (UFU) Faculdade de Medicina VeterináriaUniversidade Federal da Bahia (UFBA) Faculdade de Medicina VeterináriaUniversidade Estadual de São Paulo Faculdade de Medicina Veterinária e ZootecniaUniversidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade Federal de Viçosa (UFV)Universidade Estadual de Londrina (UEL)Universidade Federal de Uberlândia (UFU)Universidade Federal da Bahia (UFBA)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lopes, Marco Aurélio FerreiraDearo, Antonio Cezar de OliveiraBiondo, Alexander WelkerGodin, Luiz Fenando PitaIamaguti, Paulo [UNESP]Thomassian, ArmenKohayagawa, Aguemi [UNESP]2014-05-20T15:14:33Z2014-05-20T15:14:33Z1999-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article79-85application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-84781999000100015Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), v. 29, n. 1, p. 79-85, 1999.0103-8478http://hdl.handle.net/11449/2923010.1590/S0103-84781999000100015S0103-84781999000100015S0103-84781999000100015.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência Rural0.5250,337info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-07T06:04:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/29230Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-07T06:04:18Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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