Atividade inibitória de extratos de plantas da savana brasileira sobre microrganismos superinfectantes e oportunistas

• Autor(a) principal: Jardim Júnior, Elerson Gaetti [UNESP]
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Gaetti Jardim, Ellen Cristina [UNESP], Obiagieri, Francisca Nwaokorie [UNESP], Okamoto, Ana Cláudia [UNESP], Ciesielski, Francisco Isaak Nícolas [UNESP], Landucci, LuÍs Fernando [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://www.cescage.edu.br/new/main.php?module=edit_edicoes&revista=3; http://hdl.handle.net/11449/133540
• topic: Plantas Medicinais; Agentes Antimicrobianos; Infecções oportunistas

A utilização de compostos naturais na medicina de populações tradicionais é uma realidade em todo o mundo e o cerrado brasileiro apresenta grande diversidade de vegetais com uso potencial no tratamento de infecções por microrganismos oportunistas. Esse estudo avaliou a atividade antimicrobiana dos extratos vegetais do cerrado brasileiro sobre microrganismos oportunistas e superinfectantes. Nos testes foram preparados extratos hidroalcoólicos e aquosos de 22 espécies de plantas utilizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste como parte da medicina popular. Esses extratos foram testados sobre Enterococcus faecalis ATCC 19433 e Pseudomonas aeruginosa ATCC 10145 e dez isolados clínicos de cada uma dessas espécies microbianas. Inicialmente foi realizada uma triagem para se determinar a atividade antimicrobiana dos extratos. Em seguida, foram realizados testes para avaliar a maior diluição inibitória dos extratos por meio do método de diluição em caldo e testes de atividade inibitória em biofilme. Os resultados demonstraram que embora aproximadamente 20% de todos os extratos mostraram atividade inibitória sobre algum dos microrganismos alvo, os mais ativos foram os extratos aquosos e hidroalcoólicos de araçá e aroeira, se mostrando ativos frente a todos os microrganismos.