Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/157358
Resumo: Introdução: O tratamento da má oclusão Classe III em pacientes em crescimento é um desafio pela estabilidade e colaboração do paciente. A etilologia da Classe III pode ser por natureza esquelética, genética e fatores ambientais. Os aspectos encotrados são deficiência maxilar com mandíbula bem posicionada ou protruída da sua base ósseas, maxila bem posicionada com prognatismo mandibular ou a combinação de retrognatismo maxilar com prognatismo mandibular. A deficiência de maxila é frequentemente encontrada em pacientes com má oclusão Classe III sendo o tratamento indicado, a protração maxilar. Material e métodos: Foram selecionadas 8 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, com características faciais e esqueléticas para Classe III. Como terapêutica ortopédica, foi utilizado o aparelho expansor tipo Hyrax modificado com ganchos soldados na mesial dos segundos molares decíduos e primeiros molares permanentes. Para o inferior foi um arco lingual de Nance modificado com ganchos soldados na altura de caninos e segundos molares decíduos. O protocolo para disjunção maxilar com dois quartos de volta por dia em média de 7 a 10 dias, em seguida indicado o uso de elásticos para Classe III 3/16” de força média na primeira semana e a partir da segunda semana, elásticos 1/8” médio de cada lado da arcada até a correção da mordida cruzada anterior. Para a análise dos efeitos dentoesqueléticos foram usadas as teleradiografias iniciais (T1), as obtidas após a correção da MCA (T2) e as telerradiografias realizadas após três meses após a correção (T3). Resultados: De acordo com a mecânica proposta e metodologia aplicada, conclui-se que, no Aspecto dentoalveolar: 1.PlMx – constante, 1.NA – favorável, 1.NB – favorável, 1/.NS – constante, IMPA – favorável, 1/./1 - desfavorável. Posição da bases ósseas: SNA – desfavorável. SNB – favorável, Nperp-Pog – favorável, Nperp-A - constante. Posição maxilo mandibular: ANB – favorável, CoGn – favorável, Co-A – favorável. Análise vertical: AFAI – constante, FMA – desfavorável, SN.Go-Gn – favorável. Análise do perfil facial: ANL – favorável. Conclusão: A correção da Classe III provocou alterações dentoalveolares principalmente a vestibularização dos incisivos superiores; alterações esqueléticas sendo predominante a manutenção da posição mandibular e o perfil se modificou tornando-se mais convexo.
id UNSP_628b1a7313c8019c96b955766514e94f
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/157358
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacialEvaluation of the effectiveness of maxilar protraction with intrabucal anchorage for the correction of male class III malocclusion during the phase of maxillary growth with intrabucal anchorageTécnicas de movimentação dentáriaMá oclusão de Angle classe IIIMaxilaOrtodontia interceptoraTooth movement techniquesMalocclusion of Angle Class IIIJawInterceptor orthodonticsIntrodução: O tratamento da má oclusão Classe III em pacientes em crescimento é um desafio pela estabilidade e colaboração do paciente. A etilologia da Classe III pode ser por natureza esquelética, genética e fatores ambientais. Os aspectos encotrados são deficiência maxilar com mandíbula bem posicionada ou protruída da sua base ósseas, maxila bem posicionada com prognatismo mandibular ou a combinação de retrognatismo maxilar com prognatismo mandibular. A deficiência de maxila é frequentemente encontrada em pacientes com má oclusão Classe III sendo o tratamento indicado, a protração maxilar. Material e métodos: Foram selecionadas 8 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, com características faciais e esqueléticas para Classe III. Como terapêutica ortopédica, foi utilizado o aparelho expansor tipo Hyrax modificado com ganchos soldados na mesial dos segundos molares decíduos e primeiros molares permanentes. Para o inferior foi um arco lingual de Nance modificado com ganchos soldados na altura de caninos e segundos molares decíduos. O protocolo para disjunção maxilar com dois quartos de volta por dia em média de 7 a 10 dias, em seguida indicado o uso de elásticos para Classe III 3/16” de força média na primeira semana e a partir da segunda semana, elásticos 1/8” médio de cada lado da arcada até a correção da mordida cruzada anterior. Para a análise dos efeitos dentoesqueléticos foram usadas as teleradiografias iniciais (T1), as obtidas após a correção da MCA (T2) e as telerradiografias realizadas após três meses após a correção (T3). Resultados: De acordo com a mecânica proposta e metodologia aplicada, conclui-se que, no Aspecto dentoalveolar: 1.PlMx – constante, 1.NA – favorável, 1.NB – favorável, 1/.NS – constante, IMPA – favorável, 1/./1 - desfavorável. Posição da bases ósseas: SNA – desfavorável. SNB – favorável, Nperp-Pog – favorável, Nperp-A - constante. Posição maxilo mandibular: ANB – favorável, CoGn – favorável, Co-A – favorável. Análise vertical: AFAI – constante, FMA – desfavorável, SN.Go-Gn – favorável. Análise do perfil facial: ANL – favorável. Conclusão: A correção da Classe III provocou alterações dentoalveolares principalmente a vestibularização dos incisivos superiores; alterações esqueléticas sendo predominante a manutenção da posição mandibular e o perfil se modificou tornando-se mais convexo.Introduction: Treatment of Class III malocclusion in growing patients is a challenge for patient stability and collaboration. Class III etiology may be by skeletal, genetic, and environmental factors. The aspects found are maxillary deficiency with well positioned or protruding mandible of its base bone, maxilla well positioned with mandibular prognathism or the combination of maxillary retrognathism with mandibular prognathism. Jaw deficiency is often found in patients with Class III malocclusion and the indicated treatment is maxillary protraction. Material and methods: We selected 8 children aged 7 to 10 years, with facial and skeletal characteristics for Class III. As an orthopedic therapy, the modified Hyrax type expander was used with welded hooks in the mesial of the second deciduous and first permanent molars. For the lower one was a lingual arch of Nance modified with welded hooks at the height of deciduous canines and second molars. The protocol for maxillary disjunction with two quarters of a turn in a mean of 7 to 10 days, then indicated the use of Class III 3/16 "elastic force in the first week and from the second week, elastic 1 / 8 "on each side of the arcade until the correction of the anterior crossbite. The initial teleradiographs (T1), those obtained after correction of the MCA (T2) and the cephalograms performed three months after the correction (T3) were used to analyze the dento-skeletal effects. Results: According to the proposed mechanics and applied methodology, it is concluded that, in the dentoalveolar aspect: 1.PlMx - constant, 1.NA - favorable, 1.NB - favorable, 1 / .NS - constant, IMPA - 1 /./ 1 - unfavorable. Position of the bony bases: SNA - unfavorable. SNB - favorable, Nperp-Pog - favorable, Nperp-A - constant. Mandibular maxillary position: ANB - favorable, CoGn - favorable, Co-A - favorable. Vertical analysis: AFAI - constant, FMA - unfavorable, SN.Go-Gn - favorable. Analysis of facial profile: ANL - favorable. Conclusion: Class III correction caused dentoalveolar changes, mainly vestibularization of maxillary incisors; skeletal changes being predominant the maintenance of the mandibular position, and the profile changed becoming more convex.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mendonça, Marcos Rogério [UNESP]Cuoghi, Osmar Aparecido [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP]2018-10-19T12:44:20Z2018-10-19T12:44:20Z2018-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15735800090919933004021011P01245541242013543porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-10-07T06:09:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/157358Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-07T06:09:07Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
Evaluation of the effectiveness of maxilar protraction with intrabucal anchorage for the correction of male class III malocclusion during the phase of maxillary growth with intrabucal anchorage
title Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
spellingShingle Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP]
Técnicas de movimentação dentária
Má oclusão de Angle classe III
Maxila
Ortodontia interceptora
Tooth movement techniques
Malocclusion of Angle Class III
Jaw
Interceptor orthodontics
title_short Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
title_full Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
title_fullStr Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
title_full_unstemmed Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
title_sort Avaliação da efetividade da protração maxilar com ancoragem intrabucal para correção da má oclusão classe III durante a fase de crescimento craniofacial
author Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP]
author_facet Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mendonça, Marcos Rogério [UNESP]
Cuoghi, Osmar Aparecido [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Teodoro, Joana Teresa Guimarães [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Técnicas de movimentação dentária
Má oclusão de Angle classe III
Maxila
Ortodontia interceptora
Tooth movement techniques
Malocclusion of Angle Class III
Jaw
Interceptor orthodontics
topic Técnicas de movimentação dentária
Má oclusão de Angle classe III
Maxila
Ortodontia interceptora
Tooth movement techniques
Malocclusion of Angle Class III
Jaw
Interceptor orthodontics
description Introdução: O tratamento da má oclusão Classe III em pacientes em crescimento é um desafio pela estabilidade e colaboração do paciente. A etilologia da Classe III pode ser por natureza esquelética, genética e fatores ambientais. Os aspectos encotrados são deficiência maxilar com mandíbula bem posicionada ou protruída da sua base ósseas, maxila bem posicionada com prognatismo mandibular ou a combinação de retrognatismo maxilar com prognatismo mandibular. A deficiência de maxila é frequentemente encontrada em pacientes com má oclusão Classe III sendo o tratamento indicado, a protração maxilar. Material e métodos: Foram selecionadas 8 crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, com características faciais e esqueléticas para Classe III. Como terapêutica ortopédica, foi utilizado o aparelho expansor tipo Hyrax modificado com ganchos soldados na mesial dos segundos molares decíduos e primeiros molares permanentes. Para o inferior foi um arco lingual de Nance modificado com ganchos soldados na altura de caninos e segundos molares decíduos. O protocolo para disjunção maxilar com dois quartos de volta por dia em média de 7 a 10 dias, em seguida indicado o uso de elásticos para Classe III 3/16” de força média na primeira semana e a partir da segunda semana, elásticos 1/8” médio de cada lado da arcada até a correção da mordida cruzada anterior. Para a análise dos efeitos dentoesqueléticos foram usadas as teleradiografias iniciais (T1), as obtidas após a correção da MCA (T2) e as telerradiografias realizadas após três meses após a correção (T3). Resultados: De acordo com a mecânica proposta e metodologia aplicada, conclui-se que, no Aspecto dentoalveolar: 1.PlMx – constante, 1.NA – favorável, 1.NB – favorável, 1/.NS – constante, IMPA – favorável, 1/./1 - desfavorável. Posição da bases ósseas: SNA – desfavorável. SNB – favorável, Nperp-Pog – favorável, Nperp-A - constante. Posição maxilo mandibular: ANB – favorável, CoGn – favorável, Co-A – favorável. Análise vertical: AFAI – constante, FMA – desfavorável, SN.Go-Gn – favorável. Análise do perfil facial: ANL – favorável. Conclusão: A correção da Classe III provocou alterações dentoalveolares principalmente a vestibularização dos incisivos superiores; alterações esqueléticas sendo predominante a manutenção da posição mandibular e o perfil se modificou tornando-se mais convexo.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-10-19T12:44:20Z
2018-10-19T12:44:20Z
2018-08-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/157358
000909199
33004021011P0
1245541242013543
url http://hdl.handle.net/11449/157358
identifier_str_mv 000909199
33004021011P0
1245541242013543
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799964473357762560