Epidemiologia do padrão face longa em escolares do ensino fundamental do município de Bauru - SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Mauricio de Almeida [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/104520
Resumo: O objetivo deste trabalho foi classificar e determinar a prevalência dos indivíduos portadores de comprometimento vertical nas relações faciais, conforme a severidade da discrepância e, especialmente, dos portadores de Padrão Face Longa, de acordo com grupos raciais, sexo e grupos etários. A amostra constou de 5020 sujeitos de nacionalidade brasileira, de ambos os sexos, com idades entre 10 anos e 16 anos e 11 meses, matriculados no Ensino Fundamental do município de Bauru-SP. Na anamnese foram coletados: nome completo, sexo, raça, data de nascimento e série do Ensino Fundamental. O exame da morfologia facial constou da observação direta da face, em norma frontal e lateral, sempre com os lábios em repouso, buscando identificar aqueles indivíduos que apresentassem comprometimento vertical nas relações faciais. Estes, uma vez identificados, foram classificados considerando-se a severidade, em três subtipos: moderado, médio e grave. Para fins de determinação da prevalência dos portadores de Padrão Face Longa, apenas os classificados como dos subtipos médio e grave foram considerados. Observou-se uma prevalência de 34,94% de comprometimento vertical nas relações faciais e 14,06% de Padrão Face Longa. Proporcionalmente, a raça preta apresentou maior prevalência para os portadores de comprometimento vertical, seguida pelas raças parda, amarela e branca. Para os portadores de Padrão Face Longa, a raça preta apresentou, novamente, maior prevalência, seguida pelas raças parda, branca e amarela. O sexo masculino foi mais prevalente nos portadores de comprometimento vertical, com exceção da raça preta, na qual o sexo feminino foi mais prevalente na amostra avaliada. O Padrão Face Longa foi mais prevalente para o sexo masculino na raça branca, e com significância estatística, para as raças parda e amarela.
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