Evolução sedimentar holocênica do complexo de cordões litorâneos da Jureia, Iguape, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Ana Sílvia de Figueiredo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/190801
Resumo: Os cordões litorâneos da planície costeira da Jureia incluem-se entre os mais bem preservados alinhamentos de cordões do litoral sul do estado de São Paulo, porém, são pouco estudados sob os aspectos sedimentológico e estratigráfico. A meta deste estudo é reconstruir no tempo e espaço os eventos de formação dos alinhamentos de cordões litorâneos e feições associadas, inferindo possíveis controles exercidos pelo nível relativo do mar (NRM), clima e dinâmica sedimentar costeira. Através da análise de fotografias aéreas e imagens de satélite, foram reconhecidos quatro feixes de cordões litorâneos e quatro pontais recurvados. O feixe 1 é formado por cordões curvilíneos, enquanto que os feixes 2, 3 e 4 são constituídos por alinhamentos mais retilíneos e desenvolvem-se sincronicamente à formação de pontais recurvados. Estes, em planta, diferem-se por geometria côncava na forma de cordões recurvados, que mostram inversões cíclicas no padrão de transporte sedimentar por deriva litorânea, ora para NE e ora para SO. Em seção GPR observa-se que internamente, os feixes de cordões são formados por refletores com configuração sigmoide de amplitude alta a moderada, que estendem-se lateralmente por centenas de metros com mergulho suave para o mar. Esses refletores incluem fácies de areia média com estratificação cruzada acanalada sobreposta por fácies de areia média a fina com estratificação plano-paralela. Galerias de Ophiomorpha nodosa atribuídas ao crustáceo Callichirus major ocorrem ao longo dos depósitos, porém são raras em direção ao topo. Esses depósitos são interpretados como associação de fácies de antepraia superior em contato gradual com os depósitos da associação de fácies praial. No topo da seção GPR, os refletores mudam para lateralmente descontínuos, com geometria ondulada e baixa amplitude. Esses refletores compreendem fácies de areia fina a muito fina maciça com marcas de raízes. Esses depósitos guardam correspondência morfológica com cordões de dunas frontais e caracterizam associação de fácies eólica. A arquitetura sedimentar, na porção mais externa da planície, demonstra mudança no padrão deposicional, com formação de dunas eólicas em cordão de precipitação junto à linha de costa atual. A formação e desenvolvimento dos feixes dos cordões da planície costeira da Jureia registram 5 fases de evolução. A primeira teria começado antes do nível máximo holocênico através da formação de cordões litorâneos recurvados. A fase dois, com NRM em queda, em torno de 4,0 ka, corresponde ao desenvolvimento do segundo feixe de cordões de forma concomitante ao pontal 1, que cresceu ancorado ao promontório rochoso Maciço do Imperador. O sentido de crescimento do pontal indica deriva litorânea predominante para SO. A terceira fase evolutiva da planície é marcada pelo desenvolvimento do feixe de cordões 3, há 3,5 ka, também associado ao crescimento de um pontal, o qual indica, neste cenário, deriva litorânea sentido NE. A fase 4, há 3,0 ka, compreende o desenvolvimento do quarto feixe de cordões concomitante a formação do terceiro pontal recurvado. Este pontal cresceu associado à antiga desembocadura do rio Ribeira de Iguape, a partir do qual pode-se inferir deriva litorânea sentido NE. O posterior bloqueio e migração da desembocadura para a posição atual, há aproximadamente 500 anos, caracteriza a quinta fase, combinado a formação do quarto pontal recurvado, atualmente ativo, que cresce sentido SO. Ainda durante a fase 5, cessa a progradação na forma de cordões litorâneos e dá-se o desenvolvimento dos campos de dunas eólicas. O padrão de sedimentação durante a evolução da planície da Jureia indica que a ação de ondas e deriva litorânea atuaram como os principais fatores controladores da progradação na forma de cordões litorâneos e pontais recurvados. A maior disponibilidade de sedimentos combinada à intensificação da atividade eólica, durante a Pequena Idade do Gelo, contribuiu para a formação de dunas, principalmente nos últimos 500 anos.
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O feixe 1 é formado por cordões curvilíneos, enquanto que os feixes 2, 3 e 4 são constituídos por alinhamentos mais retilíneos e desenvolvem-se sincronicamente à formação de pontais recurvados. Estes, em planta, diferem-se por geometria côncava na forma de cordões recurvados, que mostram inversões cíclicas no padrão de transporte sedimentar por deriva litorânea, ora para NE e ora para SO. Em seção GPR observa-se que internamente, os feixes de cordões são formados por refletores com configuração sigmoide de amplitude alta a moderada, que estendem-se lateralmente por centenas de metros com mergulho suave para o mar. Esses refletores incluem fácies de areia média com estratificação cruzada acanalada sobreposta por fácies de areia média a fina com estratificação plano-paralela. Galerias de Ophiomorpha nodosa atribuídas ao crustáceo Callichirus major ocorrem ao longo dos depósitos, porém são raras em direção ao topo. Esses depósitos são interpretados como associação de fácies de antepraia superior em contato gradual com os depósitos da associação de fácies praial. No topo da seção GPR, os refletores mudam para lateralmente descontínuos, com geometria ondulada e baixa amplitude. Esses refletores compreendem fácies de areia fina a muito fina maciça com marcas de raízes. Esses depósitos guardam correspondência morfológica com cordões de dunas frontais e caracterizam associação de fácies eólica. A arquitetura sedimentar, na porção mais externa da planície, demonstra mudança no padrão deposicional, com formação de dunas eólicas em cordão de precipitação junto à linha de costa atual. A formação e desenvolvimento dos feixes dos cordões da planície costeira da Jureia registram 5 fases de evolução. A primeira teria começado antes do nível máximo holocênico através da formação de cordões litorâneos recurvados. A fase dois, com NRM em queda, em torno de 4,0 ka, corresponde ao desenvolvimento do segundo feixe de cordões de forma concomitante ao pontal 1, que cresceu ancorado ao promontório rochoso Maciço do Imperador. O sentido de crescimento do pontal indica deriva litorânea predominante para SO. A terceira fase evolutiva da planície é marcada pelo desenvolvimento do feixe de cordões 3, há 3,5 ka, também associado ao crescimento de um pontal, o qual indica, neste cenário, deriva litorânea sentido NE. A fase 4, há 3,0 ka, compreende o desenvolvimento do quarto feixe de cordões concomitante a formação do terceiro pontal recurvado. Este pontal cresceu associado à antiga desembocadura do rio Ribeira de Iguape, a partir do qual pode-se inferir deriva litorânea sentido NE. O posterior bloqueio e migração da desembocadura para a posição atual, há aproximadamente 500 anos, caracteriza a quinta fase, combinado a formação do quarto pontal recurvado, atualmente ativo, que cresce sentido SO. Ainda durante a fase 5, cessa a progradação na forma de cordões litorâneos e dá-se o desenvolvimento dos campos de dunas eólicas. O padrão de sedimentação durante a evolução da planície da Jureia indica que a ação de ondas e deriva litorânea atuaram como os principais fatores controladores da progradação na forma de cordões litorâneos e pontais recurvados. A maior disponibilidade de sedimentos combinada à intensificação da atividade eólica, durante a Pequena Idade do Gelo, contribuiu para a formação de dunas, principalmente nos últimos 500 anos.The strandplain in Jureia comprises the best preserved ridges in the southern São Paulo state. However, they have been poorly studied from the sedimentologic and stratigraphic aspect. This study aims to reconstruct the events of ridge alignments development of, in time and space, inferring possible controls related to relative sea level (RSL), climate and coastal sedimentary dynamics. The analysis of aerial photographs and satellite images enabled the identification of four ridge sets and four recurved spits. Ridge set 1 is composed by curved ridges in the inner portion of the coastal plain, while ridge sets 2, 3 and 4 comprise plan-parallel ridges which were developed synchronically to recurved spits. The spits are distinctive for the concave geometry, which shows cyclic inversions in the pattern of sedimentary transport through longitudinal drift currents, alternating the main direction between NE and SO. In GPR sections it can be observed that the ridges are internally formed by sigmoidal reflectors, with high to moderate amplitude, which extend for hundreds of meters with smooth seaward dip. These reflectors comprise sedimentary facies of cross stratified medium sand overlaid by plan-parallel medium and fine sand. Ophiomorpha nodosa burrows, attributed to the arthropod Callichirus major, are present throughout the layers but become rare towards the top. These deposits have been interpreted as shoreface facies association in gradual contact with the foreshore facies association. At the top of the GPR sections the reflectors change to laterally discontinuous, with wavy geometry and low amplitude. These reflectors are associated to fine and very fine massive sand facies with roots. These top deposits morphologically resemble foredune ridges and characterize the aeolian facies association. The sedimentary architecture changes towards the present shoreline, where higher dunes are observed. The formation and development of the ridges at Jureia reveal 5 main phases of coastal progradation. The first one probably started before maximum RSL during the Holocene, with the formation of curved ridges. Phase 2, with falling RSL, around 4 ky, corresponds to the development of ridge set 2 and spit 1, which grew anchored to the Maciço do Imperador rock basement. The spit’s growth direction indicates a SW longitudinal drift. The third phase is marked by the development of ridge set 3, around 3.5 ky, also associated to the formation of a spit (spit 2), which indicates, in this case, a NE littoral drift. Phase 4, around 3.0 ky, characterizes the development of ridge set four and spit 3. This spit was associated to the previous Ribeira de Iguape river inlet and indicates that the NE drift was maintained during this period. The later blockage and migration of the river inlet to the current position, around 500 years ago, mark the fifth phase, together with the formation of spit 4, which currently grows towards the SW. During this last phase coastal progradation through ridge formation ceased whereas the development of aeolian dunes was favored. The sedimentary pattern during the evolution of Jureia indicates that wave action and littoral drift were the main controlling factors for coastal progradation through the formation of ridges and recurved spits. The greater availability of sediments combined to more intense aeolian activity, during the Little Ice Age (LIA), contributed to dune development mainly during the last 500 years.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fornari, MileneUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Martins, Ana Sílvia de Figueiredo2019-10-22T16:47:13Z2019-10-22T16:47:13Z2019-09-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19080100092622433004161001P75035802884369829porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-24T06:30:17Zoai:repositorio.unesp.br:11449/190801Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-24T06:30:17Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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