Análise da relação evolutiva entre Triatoma melanocephala Neiva & Pinto, 1923, T. vitticeps (Stal, 1859) e T. tibiamaculata (Pinto, 1926) com o complexo T. brasiliensis, por meio de cruzamentos experimentais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/235559 |
Resumo: | Com base, principalmente, em dados morfológicos e na disposição geográfica, os triatomíneos foram agrupados em oito subcomplexos específicos. No entanto, com a disponibilidade de dados genéticos, diversos subcomplexos foram reagrupados. Triatoma melanocephala Neiva & Pinto, 1923, T. vitticeps (Stål, 1859) e T. tibiamaculata (Pinto, 1926) foram inicialmente agrupados no subcomplexo T. brasiliensis. Contudo, análises cariossistemáticas sugeriram que essas espécies não se enquadram nesse subcomplexo. Recentemente, foi definido um novo subcomplexo intitulado T. vitticeps (composto por T. melanocephala e T. vitticeps). Além disso, T. tibiamaculata foi resgatada como um táxon irmão de P. megistus, mostrando-se mais próxima do gênero Panstrongylus Berg, 1879. Levando em consideração que cruzamentos experimentais são importantes para a taxonomia e sistemática das espécies, pois a caracterização de barreiras reprodutivas pré ou pós-zigóticas e a análise do grau de homeologia entre os cromossomos dos híbridos (que é resultante da combinação de dois genomas diferentes) possibilita confirmar o status específico e compreender a relação evolutiva das espécies, avaliou-se a relação entre T. melanocephala, T. vitticeps e T. tibiamaculata com o subcomplexo brasiliensis, por meio de cruzamentos experimentais. Nenhum cruzamento resultou em híbridos, o que levou a caracterização de barreiras pré-zigóticas. Levando em consideração que as espécies do subcomplexo T. brasiliensis não apresentam barreiras pré-zigóticas interespecífica, a caracterização de barreira reprodutiva demonstra que T. melanocephala, T. vitticeps e T. tibiamaculata não apresentam relação de proximidade evolutiva com as espécies desse subcomplexo. |
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Análise da relação evolutiva entre Triatoma melanocephala Neiva & Pinto, 1923, T. vitticeps (Stal, 1859) e T. tibiamaculata (Pinto, 1926) com o complexo T. brasiliensis, por meio de cruzamentos experimentaisAnalysis of the evolutionary relationship between Triatoma melanocephala Neiva & Pinto, 1923, T. vitticeps (Stal, 1859) and T. tibiamaculata (Pinto, 1926) with the T. brasiliensis complex, through experimental crossesTriatominaeHibridizaçãoDoença de ChagasCom base, principalmente, em dados morfológicos e na disposição geográfica, os triatomíneos foram agrupados em oito subcomplexos específicos. No entanto, com a disponibilidade de dados genéticos, diversos subcomplexos foram reagrupados. Triatoma melanocephala Neiva & Pinto, 1923, T. vitticeps (Stål, 1859) e T. tibiamaculata (Pinto, 1926) foram inicialmente agrupados no subcomplexo T. brasiliensis. Contudo, análises cariossistemáticas sugeriram que essas espécies não se enquadram nesse subcomplexo. Recentemente, foi definido um novo subcomplexo intitulado T. vitticeps (composto por T. melanocephala e T. vitticeps). Além disso, T. tibiamaculata foi resgatada como um táxon irmão de P. megistus, mostrando-se mais próxima do gênero Panstrongylus Berg, 1879. Levando em consideração que cruzamentos experimentais são importantes para a taxonomia e sistemática das espécies, pois a caracterização de barreiras reprodutivas pré ou pós-zigóticas e a análise do grau de homeologia entre os cromossomos dos híbridos (que é resultante da combinação de dois genomas diferentes) possibilita confirmar o status específico e compreender a relação evolutiva das espécies, avaliou-se a relação entre T. melanocephala, T. vitticeps e T. tibiamaculata com o subcomplexo brasiliensis, por meio de cruzamentos experimentais. Nenhum cruzamento resultou em híbridos, o que levou a caracterização de barreiras pré-zigóticas. Levando em consideração que as espécies do subcomplexo T. brasiliensis não apresentam barreiras pré-zigóticas interespecífica, a caracterização de barreira reprodutiva demonstra que T. melanocephala, T. vitticeps e T. tibiamaculata não apresentam relação de proximidade evolutiva com as espécies desse subcomplexo.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Alevi, Kaio Cesar Chaboli [UNESP]Reis, Yago Visinho dos [UNESP]Zuben, Cláudio José Von [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Neves, João Marcos dos Santos2022-07-11T18:45:32Z2022-07-11T18:45:32Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/235559porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-07T06:17:49Zoai:repositorio.unesp.br:11449/235559Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-07T06:17:49Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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