Estudo da movimentação de plantas aquáticas imersas presentes no reservatório da UHE Eng. Souza Dias - Jupiá
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582005000200024 http://hdl.handle.net/11449/5934 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi desenvolver um método para determinação de pontos de reprodução e de suas respectivas importâncias na disseminação das espécies E. densa, E. najas e C. demersum no reservatório de Jupiá. Foram monitorados dez locais nos quais se encontrou registro de altas infestações dessas espécies. Dois desses locais situam-se no rio Paraná, nas lagoas denominadas de Ferradura e Pernilongo; os outros oito sítios estão localizados no rio Tietê, nas lagoas marginais Testemunha, Barrenta, Vírgula e Flórida, e no leito do rio nos pontos Acima da Ponte dos Barrageiros, Abaixo da Ponte, Baía ao Lado da Ponte e em frente da Praia de Itapura. em cada um desses sítios de reprodução foram liberados e monitorados dez blocos de plantas aquáticas imersas por mês. Os blocos possuíam volume de 0,14 cm³ e receberam uma etiqueta plástica de identificação externa e uma bóia de cor laranja, com o objetivo de serem facilmente localizadas ou visualizadas à distância. Após a soltura, cada bloco foi georreferenciado por meio de um aparelho GPS, sendo o seu deslocamento avaliado a cada 15 dias. Os sítios Lagoa Vírgula, Lagoa Testemunha e Lagoa Barrenta destacaram-se quanto ao número de blocos (30, 20 e 19 blocos, respectivamente), que percorreram distâncias superiores a 500 m e, conseqüentemente, saíram de seus respectivos locais de reprodução. A grande maioria dos blocos permaneceu dentro da Lagoa Flórida; somente 12 blocos saíram e alcançaram o leito do rio Tietê. O sítio denominado Leito Acima da Ponte foi o que mais se destacou dentre os três localizados no leito do rio Tietê, pois forneceu 18 blocos de plantas, enquanto os sítios Abaixo da Ponte e Baía ao Lado da Ponte forneceram 15 e 14 blocos, respectivamente. O sítio Praia de Itapura foi o que apresentou menor importância em relação ao fornecimento de plantas imersas no rio Tietê, sendo localizadas apenas 11 bóias com deslocamento superior a 500 m. Os sítios de reprodução localizados no rio Paraná também contribuíram para o fornecimento de plantas imersas ao reservatório de Jupiá; nove blocos saíram da Lagoa Pernilongo e apresentaram deslocamentos superiores a 500 m. Entretanto, os sítios Lagoa Barrenta e Lagoa Ferradura foram aqueles que mais contribuíram com a chegada de plantas na tomada de água da UHE Eng. Souza Dias, uma vez que foram recolhidos, respectivamente, seis e quatro blocos de plantas provenientes desses locais de dispersão. A metodologia utilizada mostrou-se eficaz quanto à avaliação da movimentação de plantas aquáticas imersas dentro do reservatório de Jupiá. |
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Estudo da movimentação de plantas aquáticas imersas presentes no reservatório da UHE Eng. Souza Dias - JupiáMovement of submerged aquatic weeds in UHE Eng. Souza Dias reservoir - Jupiá, BrazilEgeria densaEgeria najasCeratophyllum demersumdispersãoplanta daninhaEgeria densaEgeria najasCeratophyllum demersumdispersionweedO objetivo deste estudo foi desenvolver um método para determinação de pontos de reprodução e de suas respectivas importâncias na disseminação das espécies E. densa, E. najas e C. demersum no reservatório de Jupiá. Foram monitorados dez locais nos quais se encontrou registro de altas infestações dessas espécies. Dois desses locais situam-se no rio Paraná, nas lagoas denominadas de Ferradura e Pernilongo; os outros oito sítios estão localizados no rio Tietê, nas lagoas marginais Testemunha, Barrenta, Vírgula e Flórida, e no leito do rio nos pontos Acima da Ponte dos Barrageiros, Abaixo da Ponte, Baía ao Lado da Ponte e em frente da Praia de Itapura. em cada um desses sítios de reprodução foram liberados e monitorados dez blocos de plantas aquáticas imersas por mês. Os blocos possuíam volume de 0,14 cm³ e receberam uma etiqueta plástica de identificação externa e uma bóia de cor laranja, com o objetivo de serem facilmente localizadas ou visualizadas à distância. Após a soltura, cada bloco foi georreferenciado por meio de um aparelho GPS, sendo o seu deslocamento avaliado a cada 15 dias. Os sítios Lagoa Vírgula, Lagoa Testemunha e Lagoa Barrenta destacaram-se quanto ao número de blocos (30, 20 e 19 blocos, respectivamente), que percorreram distâncias superiores a 500 m e, conseqüentemente, saíram de seus respectivos locais de reprodução. A grande maioria dos blocos permaneceu dentro da Lagoa Flórida; somente 12 blocos saíram e alcançaram o leito do rio Tietê. O sítio denominado Leito Acima da Ponte foi o que mais se destacou dentre os três localizados no leito do rio Tietê, pois forneceu 18 blocos de plantas, enquanto os sítios Abaixo da Ponte e Baía ao Lado da Ponte forneceram 15 e 14 blocos, respectivamente. O sítio Praia de Itapura foi o que apresentou menor importância em relação ao fornecimento de plantas imersas no rio Tietê, sendo localizadas apenas 11 bóias com deslocamento superior a 500 m. Os sítios de reprodução localizados no rio Paraná também contribuíram para o fornecimento de plantas imersas ao reservatório de Jupiá; nove blocos saíram da Lagoa Pernilongo e apresentaram deslocamentos superiores a 500 m. Entretanto, os sítios Lagoa Barrenta e Lagoa Ferradura foram aqueles que mais contribuíram com a chegada de plantas na tomada de água da UHE Eng. Souza Dias, uma vez que foram recolhidos, respectivamente, seis e quatro blocos de plantas provenientes desses locais de dispersão. A metodologia utilizada mostrou-se eficaz quanto à avaliação da movimentação de plantas aquáticas imersas dentro do reservatório de Jupiá.The purpose of this research was to develop a methodology to determine reproduction sites and respective importance on dissemination of E. densa, E. najas and C. demersum in the Jupiá Reservoir in Brazil. Ten sites with high incidence of these aquatic plant were monitored. Two sites were located at the Paraná River on Ferraduraand Pernilongo Lakes, called Testemunha, Barrenta, Vírgula and Florida, and on bed river pointLeito Acima da ponte, Abaixo da Ponte,Baia ao lado da Ponteand Praia de Itapura. Ten blocs of aquatic plants were released per month and monitored in each reproduction site. The blocs had a volume of 0.14 cm³ and had an external plastic label and an orange identification buoy to be easily located and inspected at long distances. After being released, the blocs were geo-referenced and their movements evaluated every fifteen days using a GPS equipment. The places Vírgula Lake, Testemunha Lakeand Barrenta Lake showed an outstanding number of blocs (30, 20 and 19 blocs, respectively) that moved for distances farther than 500 m and, consequently, left their respective sites of reproduction. Most blocs remained inside the Flórida Lake and only 12 blocs reached the bed of the Tietê river. The site Acima da Ponte supplied 18 blocs, while Abaixo da Ponte and Baia ao lado da ponte supplied 15 and 14 blocs on Tietê River, respectively. Praia de Itapurawas the least important site in terms of supplying immersed plants, with only 11 blocs of plants being observed with movements higher than 500 m. The reproduction sites located at Paraná River also supplied immersed plants to the Jupiá reservoir, with nine blocs of plants from Pernilongo Lake showing a movement higher than 500 m. However,Barrenta Lake and Ferradura Lake were the reproduction sites that contributed the most for the supply of immersed plants at UHE Eng. Souza Dias barrage, since six and four blocs of plants were collected from these dispersing sites, respectively. The methodology used was efficient in evaluating the movement of immersed aquatic plants in the Jupiá Reservoir.UNESP FCA Dep. de Produção Vegetal/AgriculturaUNESP FCA Dep. de Produção Vegetal/AgriculturaSociedade Brasileira da Ciência das Plantas DaninhasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Martins, D. [UNESP]Marchi, S.R. [UNESP]Costa, N.V. [UNESP]2014-05-20T13:20:55Z2014-05-20T13:20:55Z2005-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article351-358application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-83582005000200024Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 23, n. 2, p. 351-358, 2005.0100-8358http://hdl.handle.net/11449/593410.1590/S0100-83582005000200024S0100-83582005000200024S0100-83582005000200024.pdf2340617938554636SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPlanta Daninha0.5440,365info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T15:59:06Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5934Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-04-30T15:59:06Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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