Diferenças no metabolismo das plantas que determinam resistência a herbicidas em Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moretti, Talita Breda [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/98814
Resumo: A Brachiaria plantaginea está entre as espécies de maior ocorrência como plantas daninhas em diversas culturas. O objetivo do presente trabalho foi estudar as características morfofisiológicas da espécie B. plantaginea quanto à resistência a herbicidas. Os experimentos foram conduzidos no período de janeiro à agosto do ano de 2009 em casa de vegetação com as plantas em vasos plásticos pretos de 3,0 L contendo substrato Plantimax® e em laboratório de análises foram realizadas conforme cada exigência necessária realizadas.na Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – Campus II UNESP de Ilha Solteira. Foi usado delineamento experimental, sendo: teste de germinação, teste de vigor, transpiração em folhas destacadas hidratadas e estimativa da área foliar: fatorial de 2x2, sendo duas massas de sementes e dois biótipos de B. plantaginea (susceptível e resistente a herbicidas), e o teste de seletividade dos materiais aos herbicidas: fatorial de 2x3, sendo dois biótipos (susceptível e resistente a herbicidas),dois herbicidas (ametrina, imazapic) e uma testemunha sem herbicida. Observou-se que tanto a massa das sementes como o caráter resistência ao herbicida influenciaram no comportamento morfofisiológico da espécie B. plantaginea. Sementes com massas maiores apresentaram maiores respostas de germinação, mesmo após um período de envelhecimento da semente. O cultivar resistente apresentou menor desenvolvimento em relação às plantas susceptíveis, sendo um fator importante em se tratando de uma eliminação de plantas daninhas. Plantas de Brachiaria plantaginea resistente possuem maior transpiração apenas nas primeiras seis horas dificultando a eliminação por herbicida. O herbicida imazapic controlou o biótipo susceptível mesmo após a uma aplicação de pós-emergência. O biótipo resistente possui um maior transporte de elétrons podendo ser este o seu fator de resistência em relação ao biótipo susceptível
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