Uso de medicamentos por pessoas com deficiências em áreas do estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102010000400003 http://hdl.handle.net/11449/13390 |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar o consumo de medicamentos e os principais grupos terapêuticos consumidos por pessoas com deficiências físicas, auditivas ou visuais. MÉTODOS: Estudo transversal em que foram analisados dados do Inquérito Multicêntrico de Saúde no Estado de São Paulo (ISA-SP) em 2002 e do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital), realizado em 2003. Os entrevistados que referiram deficiências foram estudados segundo as variáveis que compõem o banco de dados: área, sexo, renda, faixa etária, raça, consumo de medicamentos e tipos de medicamentos consumidos. RESULTADOS: A percentagem de consumo entre as pessoas com deficiência foi de: 62,8% entre os visuais; 60,2% entre os auditivos e 70,1% entre os físicos. As pessoas com deficiência física consumiram 20% mais medicamentos que os não-deficientes. Entre as pessoas com deficiência visual, os medicamentos mais consumidos foram os diuréticos, agentes do sistema renina-angiotensina e analgésicos. Pessoas com deficiência auditiva utilizaram mais analgésicos e agentes do sistema renina-angiotensina. Entre indivíduos com deficiência física, analgésicos, antitrombóticos e agentes do sistema renina-angiotensina foram os medicamentos mais consumidos. CONCLUSÕES: Houve maior consumo de medicamentos entre as pessoas com deficiências quando comparados com os não-deficientes, sendo os indivíduos com deficiência física os que mais consumiram fármacos, seguidos de deficientes visuais e auditivos. |
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Uso de medicamentos por pessoas com deficiências em áreas do estado de São PauloUso de medicamentos por personas con deficiencias en áreas del Estado de São Paulo, Sureste de BrasilUse of medicines by persons with disabilities in São Paulo state areas, Southeastern BrazilPessoas com DeficiênciaUso de MedicamentosInquéritos de MorbidadePersonas con DiscapacidadUtilización de MedicamentosMedicamentos de Uso ContínuoEncuestas de MorbilidadDisabled PersonsDrug UtilizationDrugs of Continuous UseMorbidity SurveysOBJETIVO: Analisar o consumo de medicamentos e os principais grupos terapêuticos consumidos por pessoas com deficiências físicas, auditivas ou visuais. MÉTODOS: Estudo transversal em que foram analisados dados do Inquérito Multicêntrico de Saúde no Estado de São Paulo (ISA-SP) em 2002 e do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital), realizado em 2003. Os entrevistados que referiram deficiências foram estudados segundo as variáveis que compõem o banco de dados: área, sexo, renda, faixa etária, raça, consumo de medicamentos e tipos de medicamentos consumidos. RESULTADOS: A percentagem de consumo entre as pessoas com deficiência foi de: 62,8% entre os visuais; 60,2% entre os auditivos e 70,1% entre os físicos. As pessoas com deficiência física consumiram 20% mais medicamentos que os não-deficientes. Entre as pessoas com deficiência visual, os medicamentos mais consumidos foram os diuréticos, agentes do sistema renina-angiotensina e analgésicos. Pessoas com deficiência auditiva utilizaram mais analgésicos e agentes do sistema renina-angiotensina. Entre indivíduos com deficiência física, analgésicos, antitrombóticos e agentes do sistema renina-angiotensina foram os medicamentos mais consumidos. CONCLUSÕES: Houve maior consumo de medicamentos entre as pessoas com deficiências quando comparados com os não-deficientes, sendo os indivíduos com deficiência física os que mais consumiram fármacos, seguidos de deficientes visuais e auditivos.OBJETIVO: Analizar el consumo de medicamentos y los principales grupos terapéuticos consumidos por personas con deficiencias físicas, auditivas o visuales. MÉTODOS: Estudio transversal en que fueron analizados datos de la Pesquisa Multicentrica de Salud en el Estado de São Paulo (ISA-SP) en 2002 y de la Pesquisa de Salud en el Municipio de São Paulo (ISA-Capital), realizado en 2003. Los entrevistados que refirieron deficiencias fueron estudiados según las variables que componen el banco de datos: área, sexo, renta, grupo etario, raza, consumo de medicamentos y tipos de medicamentos consumidos. RESULTADOS: El porcentaje de consumo entre las personas con defiCiência fue de: 62,8% entre los visuales; 60,2% entre los auditivos y de 70,1% entre los físicos. Las personas con defiCiência física consumieron 20% más medicamentos que los no deficientes. Entre las personas con defiCiência visual, los medicamentos más consumidos fueron los diuréticos, agentes del sistema renina-angiotensina y analgésicos. Personas con defiCiência auditiva utilizaron más analgésicos y agentes del sistema renina-angiotensina. Entre individuos con defiCiência física, analgésicos, antitrombóticos y agentes del sistema renina-angiotensina fueron los medicamentos más consumidos. CONCLUSIONES: Hubo mayor consumo de medicamentos entre las personas con deficiencias al compararse con los no deficientes, siendo los individuos con defiCiência física los que más consumieron fármacos, seguidos de los deficientes visuales y auditivos.OBJECTIVE: To analyze the use of medicines and the main therapeutic groups consumed by persons with physical, hearing and visual disabilities. METHODS: A cross-sectional study was performed, where data from the 2002 Inquérito Multicêntrico de Saúde no Estado de São Paulo (ISA-SP - São Paulo State Multicenter Health Survey), as well as the 2003 Inquérito de Saúde no Município de São Paulo (ISA-Capital - City of São Paulo Health Survey), Southeastern Brazil, were analyzed. Respondents who reported having disabilities were studied, according to variables that comprise the database: geographic area, gender, income, age group, ethnic group, use of medicines and types of drugs consumed. RESULTS: The percentage of use of drugs by persons with disabilities was 62.8% among the visually impaired; 60.2% among the hearing impaired; and 70.1% among the persons with physical disabilities. Individuals with physical disabilities consumed 20% more medications than non-disabled ones. Among persons with visual disabilities, the most frequently consumed drugs were diuretics, agents of the renin-angiotensin system and analgesics. Persons with hearing disabilities used more analgesics and agents of the renin-angiotensin system. Among those with physical disabilities, analgesics, antithrombotics and agents of the renin-angiotensin system were the most frequently consumed medicines. CONCLUSIONS: There was a greater use of medicines among persons with disabilities than non-disabled ones. Persons with physical disabilities were those who most consumed medicines, followed by the visually impaired and the hearing impaired.Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Programa de Pós-Graduação em Saúde PúblicaFaculdades Metropolitanas Unidas Escola de Enfermagem Departamento de EpidemiologiaUSP FSP Departamento de EpidemiologiaUniversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde PúblicaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Medicina Preventiva e SocialSecretaria de Saúde do Estado de São Paulo Instituto de SaúdeUSP Faculdade de Medicina Departamento de Medicina PreventivaUniversidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Saúde PúblicaUniversidade de São Paulo (USP), Faculdade de Saúde PúblicaUniversidade de São Paulo (USP)Faculdades Metropolitanas Unidas Escola de Enfermagem Departamento de EpidemiologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo Instituto de SaúdeCastro, Shamyr SulyvanPelicioni, Americo FocesiCesar, Chester Luiz GalvãoCarandina, Luana [UNESP]Barros, Marilisa Berti de AzevedoAlves, Maria Cecilia Goi PortoGoldbaum, Moisés2014-05-20T13:38:38Z2014-05-20T13:38:38Z2010-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article601-610application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102010000400003Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 44, n. 4, p. 601-610, 2010.0034-8910http://hdl.handle.net/11449/1339010.1590/S0034-89102010000400003S0034-89102010000400003WOS:000281054000003S0034-89102010000400003.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista de Saúde Pública1.9110,807info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-16T06:18:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/13390Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-16T06:18:33Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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