Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Wilson da S.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Zambolim, Laércio, Lima, Juliana D. [UNESP], Salomão, Luiz C. C., Cecon, Paulo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-41582005000600006
http://hdl.handle.net/11449/119
Resumo: O objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.
id UNSP_985771b283d5db98c243c1a093fd84c8
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/119
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheitaThermotherapy of 'Prata anã' banana in postharvest rot controlColletotrichum musaeantracnoseinfecção latenteColletotrichum musaeanthracnoselatent infecctionO objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.The objective of this study was to determine the tolerance of 'Prata-Anã' (AAB) banana (Musa spp.) fruits and of Colletotrichum musae to thermotherapy in postharvest rot control. In vivo and in vitro experiments were installed in a completely randomized design, arranged in a 4x5 factorial scheme (temperature x time immersion). Treatments were the immersion of fruits and fungus (spores and mycelium) in water heated at 47, 50, 53 and 56 ºC from 0, 3, 6, 9 and 12 min. The exposure of fruits at 56 ºC for 9 min caused blackening in fruit extremities. Chemical and physical fruit characteristics were not changed by treatments. Inoculated and treated fruits at 56 ºC during 6 min did not show rot and peel blackening, while non-treated fruits have shown 64% of lesions/fruit. From the combinations 53 ºC / 9 min and 56 ºC / 3 min, spore germination was reduced to 4% e 0% respectively. The combination 56 ºC / 12 min retarded but did not stop mycelial growth. Treatments 56 ºC / 6 min did not stop mycelial growth in vitro, but was effective in vivo rot control. This treatment avoided rot manifestation in the winter (May) but did not in the summer (November), being influenced by environmental conditions near to bunch harvest. Thermotherapy can be recommended for banana postharvest rot control adapted to different seasons of the year.Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios Polo Regional do Vale do RibeiraUniversidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de FitopatologiaUniversidade Estadual Paulista Unidade Diferenciada de RegistroUniversidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de FitotecniaUniversidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de EstatísticaUniversidade Estadual Paulista Unidade Diferenciada de RegistroSociedade Brasileira de FitopatologiaAgência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)Universidade Federal de Viçosa (UFV)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Moraes, Wilson da S.Zambolim, LaércioLima, Juliana D. [UNESP]Salomão, Luiz C. C.Cecon, Paulo2014-05-20T13:12:07Z2014-05-20T13:12:07Z2005-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article603-608application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-41582005000600006Fitopatologia Brasileira. Sociedade Brasileira de Fitopatologia, v. 30, n. 6, p. 603-608, 2005.0100-4158http://hdl.handle.net/11449/11910.1590/S0100-41582005000600006S0100-41582005000600006S0100-41582005000600006.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporFitopatologia Brasileirainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-03T06:20:25Zoai:repositorio.unesp.br:11449/119Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-03T06:20:25Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
Thermotherapy of 'Prata anã' banana in postharvest rot control
title Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
spellingShingle Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
Moraes, Wilson da S.
Colletotrichum musae
antracnose
infecção latente
Colletotrichum musae
anthracnose
latent infecction
title_short Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
title_full Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
title_fullStr Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
title_full_unstemmed Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
title_sort Termoterapia de banana 'Prata-Anã' no controle de podridões em pós-colheita
author Moraes, Wilson da S.
author_facet Moraes, Wilson da S.
Zambolim, Laércio
Lima, Juliana D. [UNESP]
Salomão, Luiz C. C.
Cecon, Paulo
author_role author
author2 Zambolim, Laércio
Lima, Juliana D. [UNESP]
Salomão, Luiz C. C.
Cecon, Paulo
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Moraes, Wilson da S.
Zambolim, Laércio
Lima, Juliana D. [UNESP]
Salomão, Luiz C. C.
Cecon, Paulo
dc.subject.por.fl_str_mv Colletotrichum musae
antracnose
infecção latente
Colletotrichum musae
anthracnose
latent infecction
topic Colletotrichum musae
antracnose
infecção latente
Colletotrichum musae
anthracnose
latent infecction
description O objetivo desse estudo foi determinar a tolerância de banana (Musa spp.) 'Prata-Anã' (AAB) e do fungo Colletotrichum musae à termoterapia no controle de podridões em pós-colheita. Experimentos in vivo e in vitro foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, seguindo um esquema fatorial 4x5 (temperatura x tempo). Os tratamentos consistiram na imersão dos frutos (buquês) e do fungo (esporos e micélio) em água aquecida a 47, 50, 53 e 56 ºC, durante 0, 3, 6, 9 e 12 min. A exposição dos frutos a 56 ºC durante 9 min causou escurecimento da casca nas extremidades dos frutos, porém, as características físicas e químicas dos frutos não foram alteradas pelos tratamentos. Frutos inoculados e tratados a 56 ºC durante 6 min não apresentaram podridões nem escurecimento da casca, enquanto aqueles não tratados apresentaram 64% da área lesionada / fruto. A partir das combinações 53 ºC / 9 mi. e 56 ºC / 3 min a germinação de esporos foi reduzida para 4% e 0%, respectivamente. A combinação 56 ºC / 12 min reduziu, mas não paralisou o crescimento micelial. O tratamento 56 ºC / 6 min retardou mas não paralisou o crescimento micelial in vitro, porém foi efetivo no controle completo das podridões in vivo. Esse tratamento evitou a manifestação de podridões no inverno (maio), mas não no verão (novembro), mostrando-se influenciado pelas condições climáticas próximas à colheita dos cachos. A termoterapia pode ser recomendada para controle de podridão em pós-colheita de banana devendo ser ajustada para diferentes estações do ano.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-12-01
2014-05-20T13:12:07Z
2014-05-20T13:12:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-41582005000600006
Fitopatologia Brasileira. Sociedade Brasileira de Fitopatologia, v. 30, n. 6, p. 603-608, 2005.
0100-4158
http://hdl.handle.net/11449/119
10.1590/S0100-41582005000600006
S0100-41582005000600006
S0100-41582005000600006.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-41582005000600006
http://hdl.handle.net/11449/119
identifier_str_mv Fitopatologia Brasileira. Sociedade Brasileira de Fitopatologia, v. 30, n. 6, p. 603-608, 2005.
0100-4158
10.1590/S0100-41582005000600006
S0100-41582005000600006
S0100-41582005000600006.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 603-608
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792962243576463360