Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sabatini, Gustavo A.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Ribolla, Paulo E. M. [UNESP], Barros, Antonio T. M., Guerrero, Felix D., Schumaker, Terezinha T. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01803002
http://hdl.handle.net/11449/18898
Resumo: Com o objetivo de verificar a ocorrência e determinar a frequência da mutação kdr (knock down resistance) em populações de Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) resistentes aos piretróides, foram analisados 1.804 indivíduos de 37 populações de todas as Regiões do Brasil. Com exceção da Região Nordeste, o kdr (knock down resistance gene) foi encontrado em populações de todas as regiões. A mutação não foi detectada em 87,08% dos indivíduos. Entretanto, o gene foi amplificado de 12,92% das moscas, das quais 11,70% se mostraram heterozigotas resistentes e 1,22% homozigotas resistentes. em todas as populações verificou-se equilíbrio de acordo com a Lei de Hardy e Weinberg, exceto uma com excesso de heterozigotos. Entretanto, quando agrupamos diferentes populações numa metapopulação de acordo com a região geográfica, é possível observar um desvio nas populações Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando isolamento populacional e que a ocorrência do kdr é provavelmente um efeito independente, talvez refletindo a estratégia de uso do inseticida de cada produtor. Apesar da resistência aos piretróides estar disseminada por todo o país, apenas 48% das populações resistentes apresentaram o kdr, e a frequência de indivíduos kdr nas populações resistentes se mostrou bastante baixa. À exceção da Região Nordeste, o mecanismo de resistência ligado ao kdr ocorre em todo o país.
id UNSP_9bea491d05b6b2956fae4c012eb3d47b
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/18898
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in BrazilResistência Knockdown em populações de mosca-dos-chifres do Brasil resistentes aos piretróidesHaematobia irritansmosca-dos-chifresresistênciapiretróidesHaematobia irritanshorn flyresistancepyrethroidCom o objetivo de verificar a ocorrência e determinar a frequência da mutação kdr (knock down resistance) em populações de Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) resistentes aos piretróides, foram analisados 1.804 indivíduos de 37 populações de todas as Regiões do Brasil. Com exceção da Região Nordeste, o kdr (knock down resistance gene) foi encontrado em populações de todas as regiões. A mutação não foi detectada em 87,08% dos indivíduos. Entretanto, o gene foi amplificado de 12,92% das moscas, das quais 11,70% se mostraram heterozigotas resistentes e 1,22% homozigotas resistentes. em todas as populações verificou-se equilíbrio de acordo com a Lei de Hardy e Weinberg, exceto uma com excesso de heterozigotos. Entretanto, quando agrupamos diferentes populações numa metapopulação de acordo com a região geográfica, é possível observar um desvio nas populações Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando isolamento populacional e que a ocorrência do kdr é provavelmente um efeito independente, talvez refletindo a estratégia de uso do inseticida de cada produtor. Apesar da resistência aos piretróides estar disseminada por todo o país, apenas 48% das populações resistentes apresentaram o kdr, e a frequência de indivíduos kdr nas populações resistentes se mostrou bastante baixa. À exceção da Região Nordeste, o mecanismo de resistência ligado ao kdr ocorre em todo o país.To investigate the kdr (knockdown resistance) resistance-associated gene mutation and determine its frequency in pyrethroid-resistant horn fly (Haematobia irritans) populations, a total of 1,804 horn flies of 37 different populations from all Brazilian regions (North, Northeast, Central-West, Southeast, and South) were molecular screened through polymerase chain reaction (PCR). The kdr gene was not detected in 87.08% of the flies. However, the gene was amplified in 12.92% of the flies, of which 11.70% were resistant heterozygous and 1.22% were resistant homozygous. Deviation from Hardy-Weinberg equilibrium (HWE) was found only in 1 ranch with an excess of heterozygous. When populations were grouped by region, three metapopulations showed significant deviations of HWE (Central-West population, South population and Southeast population). This indicates that populations are isolated one from another and kdr occurrence seems to be an independent effect probably reflecting the insecticide strategy used by each ranch. Although resistance to pyrethroids is disseminated throughout Brazil, only 48% of resistant populations had kdr flies, and the frequency of kdr individuals in each of these resistant populations was quite low. But this study shows that, with the apparent exception of the Northeast region, the kdr mechanism associated with pyrethroid resistance occurs all over Brazil.Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de ParasitologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de ParasitologiaEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agropecuária do PantanalAgricultural Research Service United States Department of Agriculture Knipling - Bushland US Livestock Insects Research LaboratoryUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de ParasitologiaColégio Brasileiro de Parasitologia VeterináriaUniversidade de São Paulo (USP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)Agricultural Research Service United StatesSabatini, Gustavo A.Ribolla, Paulo E. M. [UNESP]Barros, Antonio T. M.Guerrero, Felix D.Schumaker, Terezinha T. S.2014-05-20T13:52:58Z2014-05-20T13:52:58Z2009-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article8-14application/pdfhttp://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01803002Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, v. 18, n. 3, p. 8-14, 2009.1984-2961http://hdl.handle.net/11449/1889810.4322/rbpv.01803002S1984-29612009000300002WOS:000276618000003S1984-29612009000300002.pdf35771497484568800000-0001-8735-6090SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista Brasileira de Parasitologia Veterinária1.090info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-01T06:14:19Zoai:repositorio.unesp.br:11449/18898Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-01T06:14:19Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
Resistência Knockdown em populações de mosca-dos-chifres do Brasil resistentes aos piretróides
title Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
spellingShingle Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
Sabatini, Gustavo A.
Haematobia irritans
mosca-dos-chifres
resistência
piretróides
Haematobia irritans
horn fly
resistance
pyrethroid
title_short Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
title_full Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
title_fullStr Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
title_full_unstemmed Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
title_sort Knockdown resistance in pyrethroid-resistant horn fly (Diptera: Muscidae) populations in Brazil
author Sabatini, Gustavo A.
author_facet Sabatini, Gustavo A.
Ribolla, Paulo E. M. [UNESP]
Barros, Antonio T. M.
Guerrero, Felix D.
Schumaker, Terezinha T. S.
author_role author
author2 Ribolla, Paulo E. M. [UNESP]
Barros, Antonio T. M.
Guerrero, Felix D.
Schumaker, Terezinha T. S.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo (USP)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)
Agricultural Research Service United States
dc.contributor.author.fl_str_mv Sabatini, Gustavo A.
Ribolla, Paulo E. M. [UNESP]
Barros, Antonio T. M.
Guerrero, Felix D.
Schumaker, Terezinha T. S.
dc.subject.por.fl_str_mv Haematobia irritans
mosca-dos-chifres
resistência
piretróides
Haematobia irritans
horn fly
resistance
pyrethroid
topic Haematobia irritans
mosca-dos-chifres
resistência
piretróides
Haematobia irritans
horn fly
resistance
pyrethroid
description Com o objetivo de verificar a ocorrência e determinar a frequência da mutação kdr (knock down resistance) em populações de Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) resistentes aos piretróides, foram analisados 1.804 indivíduos de 37 populações de todas as Regiões do Brasil. Com exceção da Região Nordeste, o kdr (knock down resistance gene) foi encontrado em populações de todas as regiões. A mutação não foi detectada em 87,08% dos indivíduos. Entretanto, o gene foi amplificado de 12,92% das moscas, das quais 11,70% se mostraram heterozigotas resistentes e 1,22% homozigotas resistentes. em todas as populações verificou-se equilíbrio de acordo com a Lei de Hardy e Weinberg, exceto uma com excesso de heterozigotos. Entretanto, quando agrupamos diferentes populações numa metapopulação de acordo com a região geográfica, é possível observar um desvio nas populações Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando isolamento populacional e que a ocorrência do kdr é provavelmente um efeito independente, talvez refletindo a estratégia de uso do inseticida de cada produtor. Apesar da resistência aos piretróides estar disseminada por todo o país, apenas 48% das populações resistentes apresentaram o kdr, e a frequência de indivíduos kdr nas populações resistentes se mostrou bastante baixa. À exceção da Região Nordeste, o mecanismo de resistência ligado ao kdr ocorre em todo o país.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-09-01
2014-05-20T13:52:58Z
2014-05-20T13:52:58Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01803002
Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, v. 18, n. 3, p. 8-14, 2009.
1984-2961
http://hdl.handle.net/11449/18898
10.4322/rbpv.01803002
S1984-29612009000300002
WOS:000276618000003
S1984-29612009000300002.pdf
3577149748456880
0000-0001-8735-6090
url http://dx.doi.org/10.4322/rbpv.01803002
http://hdl.handle.net/11449/18898
identifier_str_mv Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária. Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária, v. 18, n. 3, p. 8-14, 2009.
1984-2961
10.4322/rbpv.01803002
S1984-29612009000300002
WOS:000276618000003
S1984-29612009000300002.pdf
3577149748456880
0000-0001-8735-6090
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária
1.090
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 8-14
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792961710657634304