Avaliação de atributos químicos em resíduo geológico revegetado
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Meio_Ambiente/Meio05.htm http://hdl.handle.net/11449/148209 |
Resumo: | Introdução: “Resíduo geológico”, expressão que descreve o resultado de processos que conduzem à exposição de horizontes inferiores do solo, como nas áreas de empréstimo. A exposição destes materiais os torna susceptíveis a erosão, resultando em perdas. O grande desafio, para a recuperação destas áreas é o estabelecimento do horizonte A, para isto a revegetação tem sido utilizada. Esta recuperação pode ser avaliada por indicadores químicos (Carbono, pH, alumínio, fósforo e CTC), ferramenta que mede a qualidade alcançada. O objetivo do trabalho foi avaliar atributos químicos de resíduo geológico revegetado, em áreas da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), indicando qual espécie vegetal apresentou melhor resultado. Métodos: A área localiza-se em Selvíria (MS) e apresenta erosão laminar e voçorocas. A área foi, em 1965, utilizada como “área de empréstimo” e, posteriormente, revegetada. Para realização do trabalho utilizou-se Cerrado (CER) - Área de reserva; Solo exposto (SE)- Área de empréstimo sem vegetação; Pinus (PI)- Área revegetada com pinus, em 1982; Regeneração Espontânea (RE)- Área onde espécies de cerrado estão se desenvolvendo; e Braquiária (BQ)- Área recoberta por braquiária há 10 anos. No material amostrado determinaram-se cátions trocáveis; capacidade de troca catiônica (CTC); matéria orgânica (MO), fósforo disponível (P), alumínio trocável (Al3+) e pH em água. Resultados: É possível separar os tratamentos em dois grupos, o primeiro composto por CER, RE e BQ e o segundo por PI e SE, onde os teores de MO foram menores, indicando ausência de incorporação desta, ao material, refletindo no comportamento da CTC, que foi menor nos mesmos tratamentos. A soma de bases para PI e SE é igual e muito baixa. O pH apresentou valores semelhantes entre tratamentos. O teor de P também foi muito baixo, apresentando em PI e SE os menores valores. Os menores conteúdos de Al3+ foram encontrados em BQ e PI, no BQ explicado pelo valor do pH (5,5), onde o alumínio é neutralizado. Isto não ocorre no PI (pH = 4,9 - 5,1) que tem baixo conteúdo de Al3+. No SE o Al3+ está presente, mesmo onde o pH foi de 5,5, indicando heterogeneidade do resíduo geológico, tanto para pH, como para Al3+. Estes dados indicam a revegetação com pinus como a pior na melhora dos atributos químicos do material, enquanto BQ e RE apresentaram resultados melhores e se aproximaram mais do cerrado natural para MO, CTC, SB, P e pH. |
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Introdução: “Resíduo geológico”, expressão que descreve o resultado de processos que conduzem à exposição de horizontes inferiores do solo, como nas áreas de empréstimo. A exposição destes materiais os torna susceptíveis a erosão, resultando em perdas. O grande desafio, para a recuperação destas áreas é o estabelecimento do horizonte A, para isto a revegetação tem sido utilizada. Esta recuperação pode ser avaliada por indicadores químicos (Carbono, pH, alumínio, fósforo e CTC), ferramenta que mede a qualidade alcançada. O objetivo do trabalho foi avaliar atributos químicos de resíduo geológico revegetado, em áreas da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), indicando qual espécie vegetal apresentou melhor resultado. Métodos: A área localiza-se em Selvíria (MS) e apresenta erosão laminar e voçorocas. A área foi, em 1965, utilizada como “área de empréstimo” e, posteriormente, revegetada. Para realização do trabalho utilizou-se Cerrado (CER) - Área de reserva; Solo exposto (SE)- Área de empréstimo sem vegetação; Pinus (PI)- Área revegetada com pinus, em 1982; Regeneração Espontânea (RE)- Área onde espécies de cerrado estão se desenvolvendo; e Braquiária (BQ)- Área recoberta por braquiária há 10 anos. No material amostrado determinaram-se cátions trocáveis; capacidade de troca catiônica (CTC); matéria orgânica (MO), fósforo disponível (P), alumínio trocável (Al3+) e pH em água. Resultados: É possível separar os tratamentos em dois grupos, o primeiro composto por CER, RE e BQ e o segundo por PI e SE, onde os teores de MO foram menores, indicando ausência de incorporação desta, ao material, refletindo no comportamento da CTC, que foi menor nos mesmos tratamentos. A soma de bases para PI e SE é igual e muito baixa. O pH apresentou valores semelhantes entre tratamentos. O teor de P também foi muito baixo, apresentando em PI e SE os menores valores. Os menores conteúdos de Al3+ foram encontrados em BQ e PI, no BQ explicado pelo valor do pH (5,5), onde o alumínio é neutralizado. Isto não ocorre no PI (pH = 4,9 - 5,1) que tem baixo conteúdo de Al3+. No SE o Al3+ está presente, mesmo onde o pH foi de 5,5, indicando heterogeneidade do resíduo geológico, tanto para pH, como para Al3+. Estes dados indicam a revegetação com pinus como a pior na melhora dos atributos químicos do material, enquanto BQ e RE apresentaram resultados melhores e se aproximaram mais do cerrado natural para MO, CTC, SB, P e pH. |
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