Homing de células estromais mesenquimais multipotentes caninas após transplante pela via epidural em modelo experimental de lesão raquimedular aguda em coelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Mariana Cristina
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Sánchez, Diego N. R., Pinto, Giovanna B. A., Sanches, Felipe J., Bertanha, Matheus, Rodrigues, Lenize d. S., Oliveira, Alexandre L.R. de, Bombeiro, André L., Siqueira, Emerson G. M. de, Alves, Carlos E. F., Battazza, Alexandre, Amorim, Rogério Martins [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/202192
Resumo: As células estromais mesenquimais multipotentes (MSC) têm sido apresentadas pela comunidade científica como uma alternativa promissora no tratamento de doenças inflamatórias, traumáticas, vasculares e degenerativas do sistema nervoso central devido a suas propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras e neuroregenerativas. Um dos fatores que podem afetar a eficácia da terapia celular é a via de transplante utilizada. O objetivo deste estudo foi avaliar o homing de MSCs derivadas do tecido adiposo caninas (AdMSCs) transplantadas pela via epidural em modelo experimental de lesão raquimedular aguda em coelhos. A lesão raquimedular foi induzida experimentalmente em 8 coelhos por compressão do segmento medular T10, imediatamente após os animais foram submetidos ao transplante de AdMSCs caninas marcadas com nanocristais (Qtracker 655) pela via epidural entre os espaços L7-S1. Sete dias após o transplante, o homing das AdMSCs caninas foi avaliado na medula espinhal, encéfalo, fígado, rins, baço e pulmão por meio de detecção de fluorescência em imageador in vivo. Os segmentos medulares L7-S1 e local de lesão foram analisados em microscopia confocal para a presença de AdMSCs marcadas. Constatou-se a presença de AdMSCs caninas em local de lesão na medula espinhal e segmento L7-S1, houve marcação em encéfalo, pulmão, fígado e rins, não houve marcação em baço. A presença de AdMSCs na medula espinhal comprova a capacidade destas células passarem pela dura mater e atingirem o local de lesão. O transplante epidural é viável e minimamente invasivo, sendo um bom candidato para o uso em terapia celular no contexto de doenças neurológicas.
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