Intenção de amamentar entre gestantes e variáveis associadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Lorena Fonseca
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192199
Resumo: O trabalho está dividido em duas publicações cujos objetivos foram: a) realizar uma revisão integrativa da literatura, identificando e descrevendo a intenção de amamentar em gestantes e fatores associados (Publicação 1); b) investigar o nível da intenção de amamentar e variáveis associadas entre gestantes que estão no terceiro trimestre de gravidez (Publicação 2). Para a Publicação 1, foram consultadas as bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed/Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scopus, através dos descritores intenção/intention and aleitamento materno/breastfeeding or breast feeding por três revisores independentes. A Publicação 2 é um estudo observacional transversal, realizado mediante a coleta de dados em entrevista e questionário semi-estruturado e autoadministrado. A pesquisa foi realizada com 653 gestantes no terceiro trimestre de gestação. Para a variável resposta intenção de amamentar foi utilizada a escala Infant Feeding Intentions (IFI), traduzida e adaptada para o português do Brasil. As variáveis independentes incluíram características demográficas e socioeconômicas, da gestação, do aleitamento materno, da família, de assistência à saúde, biológicas e hábitos. A revisão integrativa realizada na Publicação 1 incluiu 17 estudos transversais quantitativos/mistos desfecho para intenção de amamentar de forma exclusiva em gestantes. Observou-se variação da prevalência da intenção de amamentar de 26,7% a 83,9%. Os preditores presentes em mais de um estudo foram: maior conhecimento sobre amamentação, atitudes mais elevadas em relação à amamentação, maior nível educacional, maior idade materna, nacionalidade, multiparidade, maior autoeficácia na amamentação, maior controle comportamental percebido e norma subjetiva. Os resultados da Publicação 2 demonstram que o nível da intenção de amamentar entre as gestantes foi de 14,37 (DP=2,60). A maior idade materna (p=0,034), a pretensão de não oferecer mamadeira (p=0,000), as crenças na inexistência de leite materno fraco (p=0,007) e que a amamentação não causa ptose mamária (p=0,041) foram preditores da intenção de amamentar. Conclui-se na Publicação 1 que a prevalência da intenção de amamentar mostrou grande variação e esteve associada às variáveis sociodemográficas, gestacionais e pré-gestacionais, familiares, relacionadas à amamentação, à assistência à saúde e à Teoria do Comportamento Planejado (atitude, controle comportamental percebido e norma subjetiva). Para a Publicação 2, a intenção de amamentar em gestantes foi forte. A maioria das participantes relatou pretender amamentar seus bebês exclusivamente nos primeiros seis meses. As variáveis maior idade materna, pretensão de não oferecer mamadeira, crenças na inexistência de leite materno fraco e que amamentação não causa ptose mamária influenciaram positivamente a intenção de amamentar.
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A Publicação 2 é um estudo observacional transversal, realizado mediante a coleta de dados em entrevista e questionário semi-estruturado e autoadministrado. A pesquisa foi realizada com 653 gestantes no terceiro trimestre de gestação. Para a variável resposta intenção de amamentar foi utilizada a escala Infant Feeding Intentions (IFI), traduzida e adaptada para o português do Brasil. As variáveis independentes incluíram características demográficas e socioeconômicas, da gestação, do aleitamento materno, da família, de assistência à saúde, biológicas e hábitos. A revisão integrativa realizada na Publicação 1 incluiu 17 estudos transversais quantitativos/mistos desfecho para intenção de amamentar de forma exclusiva em gestantes. Observou-se variação da prevalência da intenção de amamentar de 26,7% a 83,9%. Os preditores presentes em mais de um estudo foram: maior conhecimento sobre amamentação, atitudes mais elevadas em relação à amamentação, maior nível educacional, maior idade materna, nacionalidade, multiparidade, maior autoeficácia na amamentação, maior controle comportamental percebido e norma subjetiva. Os resultados da Publicação 2 demonstram que o nível da intenção de amamentar entre as gestantes foi de 14,37 (DP=2,60). A maior idade materna (p=0,034), a pretensão de não oferecer mamadeira (p=0,000), as crenças na inexistência de leite materno fraco (p=0,007) e que a amamentação não causa ptose mamária (p=0,041) foram preditores da intenção de amamentar. Conclui-se na Publicação 1 que a prevalência da intenção de amamentar mostrou grande variação e esteve associada às variáveis sociodemográficas, gestacionais e pré-gestacionais, familiares, relacionadas à amamentação, à assistência à saúde e à Teoria do Comportamento Planejado (atitude, controle comportamental percebido e norma subjetiva). Para a Publicação 2, a intenção de amamentar em gestantes foi forte. A maioria das participantes relatou pretender amamentar seus bebês exclusivamente nos primeiros seis meses. As variáveis maior idade materna, pretensão de não oferecer mamadeira, crenças na inexistência de leite materno fraco e que amamentação não causa ptose mamária influenciaram positivamente a intenção de amamentar.The work is divided into two publications whose objectives were: a) to carry out an integrative review, identifying and describing the breastfeeding intention in pregnant women and associated factors (Publication 1); b) investigate the level of breastfeeding intention and associated variables among pregnant women who are in the third trimester of pregnancy (Publication 2). For Publication 1, the Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed / Medline), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (Lilacs) and Scopus was performed by three independent reviewers, according to the following descriptors: intention and breastfeeding or breast feeding in English, Portuguese and Spanish Languages. Publication 2 is a cross-sectional observational study, carried out by collecting data across interview and semi-structured and self-administered questionnaire. The survey was conducted with 653 pregnant women in the third trimester of pregnancy. For the variable response breastfeeding intention, the Infant Feeding Intentions (IFI) scale was used, translated and adapted to Brazilian Portuguese. The independent variables included demographic and socioeconomic characteristics, pregnancy, breastfeeding, family, health care, biological and habits. The integrative review conducted in Publication 1 included 17 studies for the exclusive breastfeeding intention in pregnant women. The prevalence of exclusive breastfeeding intention ranged from 26.7% to 83.9%. The most frequent predictors associated with breastfeeding intention in regression analysis were: higher knowledge about breastfeeding, higher attitudes toward breastfeeding, higher educational level, higher maternal age, nationality, multiparity, higher self-efficacy in breastfeeding, higher perceived behavioral control and subjective norm. The results of Publication 2 demonstrate that the level of to breastfeeding intention among pregnant women was 14.37 (SD = 2.60). The greater maternal age (p = 0.034), the pretension not to offer a bottle (p = 0.000), beliefs about the lack of weak breast milk (p = 0.007) and that breastfeeding does not cause breast ptosis (p = 0.041) were predictors of the intention to breastfeed.It is concluded in Publication 1 that the prevalence of exclusive intention to breastfeed showed great variation and was associated with sociodemographic, gestational and pre-gestational variables, breastfeeding, family, health and Theory of Planned Behavior (atitudes, perceived behavioral control and subjective norm). For publication 2, the exclusive intention to breastfeed in pregnant women was strong. Most participants reported an intention to breastfeed their babies exclusively for the first six months. The variables greater maternal age, pretension not to offer a bottle, beliefs about the lack of weak breast milk and that breastfeeding does not cause breast ptosis positively influenced the intention to breastfeed.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Tagliaferro, Elaine Pereira da Silva [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Lorena Fonseca2020-04-16T04:53:18Z2020-04-16T04:53:18Z2020-03-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19219900093006533004030010P277247661780534850000-0001-6225-6915porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-15T06:22:46Zoai:repositorio.unesp.br:11449/192199Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-15T06:22:46Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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