Biodegradability of commercial and weathered diesel oils

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariano, Adriano Pinto [UNESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Bonotto, Daniel Marcos [UNESP], Angelis, Dejanira de Franceschi de [UNESP], Pirôllo, Maria Paula Santos [UNESP], Contiero, Jonas [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822008000100028
http://hdl.handle.net/11449/20110
Resumo: Este trabalho objetivou avaliar a capacidade de diferentes microrganismos em degradar óleo diesel comercial em comparação com um óleo diesel intemperizado coletado da água subterrânea em um posto de combustíveis. Dois métodos microbiológicos foram usados para a avaliação da biodegradabilidade: a técnica baseada no indicador redox 2,6-diclorofenol indofenol (DCPIP) e os experimentos respirométricos usando os respirômetros de Bartha. No primeiro, testamos as culturas bacterianas Staphylococcus hominis, Kocuria palustris, Pseudomonas aeruginosa LBI, Ochrobactrum anthropi e Bacillus cereus, um inóculo comercial, consórcios obtidos do solo e da água subterrânea contaminados com hidrocarbonetos e um consórcio de uma área não contaminada. Nos experimentos respirométricos, foi avaliada a capacidade dos microrganismos nativos do solo de um posto de combustíveis em biodegradar os óleos diesel. Os experimentos com o indicador redox mostraram que apenas os consórcios, mesmo aquele de uma área não contaminada, foram capazes de biodegradar o diesel intemperizado. em 48 dias, a remoção de hidrocarbonetos totais de petróleo (HTP) nos experimentos respirométricos foi aproximadamente 2,5 vezes maior quando o óleo diesel comercial foi usado. Esta diferença foi causada pelo consumo de hidrocarbonetos facilmente biodegradáveis, presentes em maior quantidade no óleo diesel comercial, como demonstrado pelas análises cromatográficas. Assim, resultados indicam que estudos de biodegradabilidade que não consideram o efeito de intemperização dos poluentes pode sobre estimar as taxas de biodegradação e quando o bioaumento é necessário, a melhor estratégia seria aquela baseada na injeção de consórcios, pois mesmo culturas com reconhecida capacidade de biodegradar hidrocarbonetos podem falhar quando aplicadas isoladamente.
id UNSP_bcf0c269f5150fd802b9ae5ff77b20c7
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/20110
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Biodegradability of commercial and weathered diesel oilsBiodegradabilidade de óleos diesel comercial e intemperizadobiodegradabilidadebiorremediaçãoóleo diesel comercialóleo diesel intemperizadobiodegradabilitybioremediationcommercial oil dieselweathered diesel oilEste trabalho objetivou avaliar a capacidade de diferentes microrganismos em degradar óleo diesel comercial em comparação com um óleo diesel intemperizado coletado da água subterrânea em um posto de combustíveis. Dois métodos microbiológicos foram usados para a avaliação da biodegradabilidade: a técnica baseada no indicador redox 2,6-diclorofenol indofenol (DCPIP) e os experimentos respirométricos usando os respirômetros de Bartha. No primeiro, testamos as culturas bacterianas Staphylococcus hominis, Kocuria palustris, Pseudomonas aeruginosa LBI, Ochrobactrum anthropi e Bacillus cereus, um inóculo comercial, consórcios obtidos do solo e da água subterrânea contaminados com hidrocarbonetos e um consórcio de uma área não contaminada. Nos experimentos respirométricos, foi avaliada a capacidade dos microrganismos nativos do solo de um posto de combustíveis em biodegradar os óleos diesel. Os experimentos com o indicador redox mostraram que apenas os consórcios, mesmo aquele de uma área não contaminada, foram capazes de biodegradar o diesel intemperizado. em 48 dias, a remoção de hidrocarbonetos totais de petróleo (HTP) nos experimentos respirométricos foi aproximadamente 2,5 vezes maior quando o óleo diesel comercial foi usado. Esta diferença foi causada pelo consumo de hidrocarbonetos facilmente biodegradáveis, presentes em maior quantidade no óleo diesel comercial, como demonstrado pelas análises cromatográficas. Assim, resultados indicam que estudos de biodegradabilidade que não consideram o efeito de intemperização dos poluentes pode sobre estimar as taxas de biodegradação e quando o bioaumento é necessário, a melhor estratégia seria aquela baseada na injeção de consórcios, pois mesmo culturas com reconhecida capacidade de biodegradar hidrocarbonetos podem falhar quando aplicadas isoladamente.This work aimed to evaluate the capability of different microorganisms to degrade commercial diesel oil in comparison to a weathered diesel oil collected from the groundwater at a petrol station. Two microbiological methods were used for the biodegradability assessment: the technique based on the redox indicator 2,6 - dichlorophenol indophenol (DCPIP) and soil respirometric experiments using biometer flasks. In the former we tested the bacterial cultures Staphylococcus hominis, Kocuria palustris, Pseudomonas aeruginosa LBI, Ochrobactrum anthropi and Bacillus cereus, a commercial inoculum, consortia obtained from soil and groundwater contaminated with hydrocarbons and a consortium from an uncontaminated area. In the respirometric experiments it was evaluated the capability of the native microorganisms present in the soil from a petrol station to biodegrade the diesel oils. The redox indicator experiments showed that only the consortia, even that from an uncontaminated area, were able to biodegrade the weathered diesel. In 48 days, the removal of the total petroleum hydrocarbons (TPH) in the respirometric experiments was approximately 2.5 times greater when the commercial diesel oil was used. This difference was caused by the consumption of labile hydrocarbons, present in greater quantities in the commercial diesel oil, as demonstrated by gas chromatographic analyses. Thus, results indicate that biodegradability studies that do not consider the weathering effect of the pollutants may over estimate biodegradation rates and when the bioaugmentation is necessary, the best strategy would be that one based on injection of consortia, because even cultures with recognised capability of biodegrading hydrocarbons may fail when applied isolated.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Universidade Estadual Paulista Instituto de Geociências e Ciências ExatasUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de Bioquímica e MicrobiologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Geociências e Ciências ExatasUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de Bioquímica e MicrobiologiaSociedade Brasileira de MicrobiologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Mariano, Adriano Pinto [UNESP]Bonotto, Daniel Marcos [UNESP]Angelis, Dejanira de Franceschi de [UNESP]Pirôllo, Maria Paula Santos [UNESP]Contiero, Jonas [UNESP]2013-09-30T19:27:57Z2014-05-20T13:56:16Z2013-09-30T19:27:57Z2014-05-20T13:56:16Z2008-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article133-142application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822008000100028Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 39, n. 1, p. 133-142, 2008.1517-8382http://hdl.handle.net/11449/2011010.1590/S1517-83822008000100028S1517-83822008000100028WOS:000255199800028S1517-83822008000100028.pdf7430102726026121SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengBrazilian Journal of Microbiology1.8100,630info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-11T06:10:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20110Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-10-11T06:10:29Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
Biodegradabilidade de óleos diesel comercial e intemperizado
title Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
spellingShingle Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
Mariano, Adriano Pinto [UNESP]
biodegradabilidade
biorremediação
óleo diesel comercial
óleo diesel intemperizado
biodegradability
bioremediation
commercial oil diesel
weathered diesel oil
title_short Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
title_full Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
title_fullStr Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
title_full_unstemmed Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
title_sort Biodegradability of commercial and weathered diesel oils
author Mariano, Adriano Pinto [UNESP]
author_facet Mariano, Adriano Pinto [UNESP]
Bonotto, Daniel Marcos [UNESP]
Angelis, Dejanira de Franceschi de [UNESP]
Pirôllo, Maria Paula Santos [UNESP]
Contiero, Jonas [UNESP]
author_role author
author2 Bonotto, Daniel Marcos [UNESP]
Angelis, Dejanira de Franceschi de [UNESP]
Pirôllo, Maria Paula Santos [UNESP]
Contiero, Jonas [UNESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Mariano, Adriano Pinto [UNESP]
Bonotto, Daniel Marcos [UNESP]
Angelis, Dejanira de Franceschi de [UNESP]
Pirôllo, Maria Paula Santos [UNESP]
Contiero, Jonas [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv biodegradabilidade
biorremediação
óleo diesel comercial
óleo diesel intemperizado
biodegradability
bioremediation
commercial oil diesel
weathered diesel oil
topic biodegradabilidade
biorremediação
óleo diesel comercial
óleo diesel intemperizado
biodegradability
bioremediation
commercial oil diesel
weathered diesel oil
description Este trabalho objetivou avaliar a capacidade de diferentes microrganismos em degradar óleo diesel comercial em comparação com um óleo diesel intemperizado coletado da água subterrânea em um posto de combustíveis. Dois métodos microbiológicos foram usados para a avaliação da biodegradabilidade: a técnica baseada no indicador redox 2,6-diclorofenol indofenol (DCPIP) e os experimentos respirométricos usando os respirômetros de Bartha. No primeiro, testamos as culturas bacterianas Staphylococcus hominis, Kocuria palustris, Pseudomonas aeruginosa LBI, Ochrobactrum anthropi e Bacillus cereus, um inóculo comercial, consórcios obtidos do solo e da água subterrânea contaminados com hidrocarbonetos e um consórcio de uma área não contaminada. Nos experimentos respirométricos, foi avaliada a capacidade dos microrganismos nativos do solo de um posto de combustíveis em biodegradar os óleos diesel. Os experimentos com o indicador redox mostraram que apenas os consórcios, mesmo aquele de uma área não contaminada, foram capazes de biodegradar o diesel intemperizado. em 48 dias, a remoção de hidrocarbonetos totais de petróleo (HTP) nos experimentos respirométricos foi aproximadamente 2,5 vezes maior quando o óleo diesel comercial foi usado. Esta diferença foi causada pelo consumo de hidrocarbonetos facilmente biodegradáveis, presentes em maior quantidade no óleo diesel comercial, como demonstrado pelas análises cromatográficas. Assim, resultados indicam que estudos de biodegradabilidade que não consideram o efeito de intemperização dos poluentes pode sobre estimar as taxas de biodegradação e quando o bioaumento é necessário, a melhor estratégia seria aquela baseada na injeção de consórcios, pois mesmo culturas com reconhecida capacidade de biodegradar hidrocarbonetos podem falhar quando aplicadas isoladamente.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-03-01
2013-09-30T19:27:57Z
2013-09-30T19:27:57Z
2014-05-20T13:56:16Z
2014-05-20T13:56:16Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822008000100028
Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 39, n. 1, p. 133-142, 2008.
1517-8382
http://hdl.handle.net/11449/20110
10.1590/S1517-83822008000100028
S1517-83822008000100028
WOS:000255199800028
S1517-83822008000100028.pdf
7430102726026121
url http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822008000100028
http://hdl.handle.net/11449/20110
identifier_str_mv Brazilian Journal of Microbiology. Sociedade Brasileira de Microbiologia, v. 39, n. 1, p. 133-142, 2008.
1517-8382
10.1590/S1517-83822008000100028
S1517-83822008000100028
WOS:000255199800028
S1517-83822008000100028.pdf
7430102726026121
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Microbiology
1.810
0,630
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 133-142
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Microbiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Microbiologia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797789365746794496