Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Assis, Marco Antonio [UNESP], Joly, Carlos Alfredo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200029
http://hdl.handle.net/11449/20281
Resumo: Realizamos o levantamento florístico e estrutural do componente arbóreo (PAP > 15 cm) em uma parcela de 1 ha (100 sub-parcelas de 10 × 10 m) localizada em um trecho da transição Floresta Ombrófila Densa Atlântica das Terras Baixas-Submontana, no Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, Estado de São Paulo. O estrato regenerante (H > 1,5 m e PAP < 15 cm) foi amostrado em 0,4 ha (40 sub-parcelas 10 × 10 m) dentro da parcela. A riqueza florística e a diversidade foram de 156 espécies e H' = 4,00 para o componente arbóreo em 1 ha, 173 e H' = 4,25 para os estratos arbóreo (113 espécies) e regenerante (134) em 0,4 ha e 192 espécies considerando toda a amostragem. As espécies mais abundantes no estrato arbóreo foram Euterpe edulis, com 191 indivíduos (14,8%), Mollinedia schottiana (5,1%), Rustia formosa (4,8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4,7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4,7%) e Guapira opposita (4,4%). Estas espécies estiveram entre as mais abundantes também no estrato regenerante. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (oito), Euphorbiaceae (sete) e Lauraceae (seis). A riqueza de espécies arbóreas variou positivamente com a densidade ao longo do gradiente vertical estrutural da vegetação, sendo maior nas classes mais baixas de altura, onde a densidade é expressivamente maior. Por outro lado, nestas classes a equabilidade é mais baixa, aumentando em direção às classes superiores, onde as árvores não estão concentradas em poucas espécies.
id UNSP_c35cee5857f13b146ea4064e448a8b70
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/20281
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do BrasilFloristic composition and structure of tree community on the transition Lowland - Lowermontane Ombrophilous Dense Forest in Núcleo Picinguaba/Serra do Mar State Park, Ubatuba, southeastern Brazildiversidadefitossociologiaestrato regeneranteriqueza de espéciesestrato arbóreoestrutura verticaldiversityphytosociologyregenerating layerspecies richnesstree layervertical structureRealizamos o levantamento florístico e estrutural do componente arbóreo (PAP > 15 cm) em uma parcela de 1 ha (100 sub-parcelas de 10 × 10 m) localizada em um trecho da transição Floresta Ombrófila Densa Atlântica das Terras Baixas-Submontana, no Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, Estado de São Paulo. O estrato regenerante (H > 1,5 m e PAP < 15 cm) foi amostrado em 0,4 ha (40 sub-parcelas 10 × 10 m) dentro da parcela. A riqueza florística e a diversidade foram de 156 espécies e H' = 4,00 para o componente arbóreo em 1 ha, 173 e H' = 4,25 para os estratos arbóreo (113 espécies) e regenerante (134) em 0,4 ha e 192 espécies considerando toda a amostragem. As espécies mais abundantes no estrato arbóreo foram Euterpe edulis, com 191 indivíduos (14,8%), Mollinedia schottiana (5,1%), Rustia formosa (4,8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4,7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4,7%) e Guapira opposita (4,4%). Estas espécies estiveram entre as mais abundantes também no estrato regenerante. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (oito), Euphorbiaceae (sete) e Lauraceae (seis). A riqueza de espécies arbóreas variou positivamente com a densidade ao longo do gradiente vertical estrutural da vegetação, sendo maior nas classes mais baixas de altura, onde a densidade é expressivamente maior. Por outro lado, nestas classes a equabilidade é mais baixa, aumentando em direção às classes superiores, onde as árvores não estão concentradas em poucas espécies.We conducted floristic and structural surveys on arboreous component (circumference at breast high > 15 cm) in 1 ha plot (100 sub-plots of 10 × 10 m) located in a stretch of Atlantic Ombrophilous Dense Forest Lowland-Lower montane transition, in Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, São Paulo State. The regenerating layer (H > 1.5 m and circumference at breast height < 15 cm) was sampled in 0.4 ha (40 sub-plots of 10 × 10 m) within the plot. The richness and diversity were 156 species and H' = 4.00 for the arboreous component in 1 ha, 173 and H' = 4.25 for arboreous (113 species) and regenerating (134 species) layers together in 0.4 ha, and 192 species considering the whole sample. The most abundant species in the tree layer were Euterpe edulis, with 191 individuals (14.8%), Mollinedia schottiana (5.1%), Rustia formosa (4.8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4.7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4.7%) and Guapira opposita (4.4%). These species were also among the most abundant in the regenerating layer. The richest families were Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (eight), Euphorbiaceae (seven) and Lauraceae (six). Tree species richness varied positively with density along the vertical structure of vegetation, being higher in lower high classes, where the density is much larger. on the other hand, the evenness in these classes was lower, increasing toward the upper classes, where trees are not concentrated in few species.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Programa de Pós Graduação em Biologia VegetalUniversidade Estadual de Campinas Departamento de Botânica, Instituto de BiologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Departamento de BotânicaUniversidade Estadual Paulista Programa de Pós Graduação em Biologia VegetalInstituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]Assis, Marco Antonio [UNESP]Joly, Carlos Alfredo2013-09-30T19:30:46Z2014-05-20T13:56:47Z2013-09-30T19:30:46Z2014-05-20T13:56:47Z2011-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article285-299application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200029Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 11, n. 2, p. 285-299, 2011.1676-0603http://hdl.handle.net/11449/2028110.1590/S1676-06032011000200029S1676-06032011000200029WOS:000296131100030S1676-06032011000200029.pdf4830964329792347SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBiota Neotropica0.8420,381info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-13T06:34:59Zoai:repositorio.unesp.br:11449/20281Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-13T06:34:59Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
Floristic composition and structure of tree community on the transition Lowland - Lowermontane Ombrophilous Dense Forest in Núcleo Picinguaba/Serra do Mar State Park, Ubatuba, southeastern Brazil
title Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
spellingShingle Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]
diversidade
fitossociologia
estrato regenerante
riqueza de espécies
estrato arbóreo
estrutura vertical
diversity
phytosociology
regenerating layer
species richness
tree layer
vertical structure
title_short Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
title_full Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
title_fullStr Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
title_full_unstemmed Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
title_sort Composição florística e estrutura da comunidade arbórea na transição da Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - Floresta Ombrófila Densa Submontana do Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, sudeste do Brasil
author Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]
author_facet Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]
Assis, Marco Antonio [UNESP]
Joly, Carlos Alfredo
author_role author
author2 Assis, Marco Antonio [UNESP]
Joly, Carlos Alfredo
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Prata, Eduardo Magalhães Borges [UNESP]
Assis, Marco Antonio [UNESP]
Joly, Carlos Alfredo
dc.subject.por.fl_str_mv diversidade
fitossociologia
estrato regenerante
riqueza de espécies
estrato arbóreo
estrutura vertical
diversity
phytosociology
regenerating layer
species richness
tree layer
vertical structure
topic diversidade
fitossociologia
estrato regenerante
riqueza de espécies
estrato arbóreo
estrutura vertical
diversity
phytosociology
regenerating layer
species richness
tree layer
vertical structure
description Realizamos o levantamento florístico e estrutural do componente arbóreo (PAP > 15 cm) em uma parcela de 1 ha (100 sub-parcelas de 10 × 10 m) localizada em um trecho da transição Floresta Ombrófila Densa Atlântica das Terras Baixas-Submontana, no Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, Estado de São Paulo. O estrato regenerante (H > 1,5 m e PAP < 15 cm) foi amostrado em 0,4 ha (40 sub-parcelas 10 × 10 m) dentro da parcela. A riqueza florística e a diversidade foram de 156 espécies e H' = 4,00 para o componente arbóreo em 1 ha, 173 e H' = 4,25 para os estratos arbóreo (113 espécies) e regenerante (134) em 0,4 ha e 192 espécies considerando toda a amostragem. As espécies mais abundantes no estrato arbóreo foram Euterpe edulis, com 191 indivíduos (14,8%), Mollinedia schottiana (5,1%), Rustia formosa (4,8%), Chrysoplhyllum flexuosum (4,7%), Coussarea meridionalis var. porophylla (4,7%) e Guapira opposita (4,4%). Estas espécies estiveram entre as mais abundantes também no estrato regenerante. As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae (32 spp.), Rubiaceae (15), Fabaceae (13), Sapotaceae (10), Moraceae (oito), Euphorbiaceae (sete) e Lauraceae (seis). A riqueza de espécies arbóreas variou positivamente com a densidade ao longo do gradiente vertical estrutural da vegetação, sendo maior nas classes mais baixas de altura, onde a densidade é expressivamente maior. Por outro lado, nestas classes a equabilidade é mais baixa, aumentando em direção às classes superiores, onde as árvores não estão concentradas em poucas espécies.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-06-01
2013-09-30T19:30:46Z
2013-09-30T19:30:46Z
2014-05-20T13:56:47Z
2014-05-20T13:56:47Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200029
Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 11, n. 2, p. 285-299, 2011.
1676-0603
http://hdl.handle.net/11449/20281
10.1590/S1676-06032011000200029
S1676-06032011000200029
WOS:000296131100030
S1676-06032011000200029.pdf
4830964329792347
url http://dx.doi.org/10.1590/S1676-06032011000200029
http://hdl.handle.net/11449/20281
identifier_str_mv Biota Neotropica. Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP, v. 11, n. 2, p. 285-299, 2011.
1676-0603
10.1590/S1676-06032011000200029
S1676-06032011000200029
WOS:000296131100030
S1676-06032011000200029.pdf
4830964329792347
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Biota Neotropica
0.842
0,381
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 285-299
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)
publisher.none.fl_str_mv Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA/FAPESP)
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799965606355664896