Massa de forragem e composição químico-bromatológica do capim-marandu em integração lavoura-pecuária e monocultivo

• Autor(a) principal: Lima, Lucas Rezende de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/244508
• topic: capim; forrageiras; lavoura; agricultura e pecuária

A integração lavoura-pecuária vem ganhando espaço pelo aproveitamento gerado nas áreas através da sucessão ou consórcio de culturas, permitindo a produção agrícola e pecuária sem avançar sobre áreas de preservação e diminuindo o impacto sobre o ecossistema. Assim, objetivou-se este trabalho demonstrar as vantagens na adoção da ILP em relação ao monocultivo, comparando a produção de matéria seca e a composição químico bromatológica da Urochloa brizantha cv. Marandu (capim-marandu). Os resultados obtidos mostram superioridade da ILP durante o período seco mesmo quando comparado ao monocultivo nas águas. O monocultivo de pastagem proporcionou em média 9% a mais de matéria seca de forragem por hectare em relação ao sistema integrado, equivalente a 515kg de MS/ha, sendo um valor pouco expressivo. Apesar de apresentar menor teor de matéria seca, o sistema integrado expressou superioridade na composição química. Os resultados encontrados para ILP foram em média 5% superiores quanto a proteína bruta, sendo encontrado 19% de proteína na forragem deste sistema. O sistema integrado também apresentou menores teores de FDN e FDA quando comparado ao monocultivo. Quanto à composição morfológica, a ILP relevou maior porcentagem de folhas que o monocultivo (55% e 40% respectivamente), e menor porcentagem de material morto. O sistema integrado entre Urochloa brizantha cv. Marandu e milho safrinha em sucessão à soja é uma prática de manejo viável para produção de forragem de qualidade fora do período das águas.