Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fioretto, José R. [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Borin, Fernanda De C. [UNESP], Bonatto, Rossano C. [UNESP], Ricchetti, Sandra M. Q. [UNESP], Kurokawa, Cilmery S. [UNESP], Moraes, Marcos A. De [UNESP], Carpi, Mário F. [UNESP], Padovani, Carlos R. [UNESP], Martin, Joelma G. [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572007000500007
http://hdl.handle.net/11449/212273
Resumo: OBJETIVOS: Estudar o comportamento da procalcitonina e verificar se é capaz de diferenciar crianças com quadros sépticos. MÉTODOS: Crianças de 28 dias a 14 anos de idade, admitidas de 01/2004 a 12/2005 na unidade de tratamento intensivo pediátrica da UNESP com sepse ou choque séptico, foram incluídas prospectivamente. Dois grupos foram constituídos: grupo sepse (GS; n = 47) e grupo choque séptico (GCS; n = 43). Procalcitonina foi medida à admissão (T0) e depois de 12 h (T12h), e os resultados apresentados em classes: < 0,5 ng/mL = sepse improvável; > 0,5 a < 2 = sepse possível; > 2 a < 10 = inflamação sistêmica e > 10 = choque séptico. RESULTADOS: No T0, foi maior a freqüência de pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina, comparada às crianças do GS [GCS: 30 (69,7%) > GS: 14 (29,8%); p < 0,05]. Para o GCS, a freqüência de pacientes que ocupou a classe mais elevada foi maior que a de pacientes em outras classes (> 10 = 69,7%; > 2 a < 10 = 18,6%; > 0,5 a < 2 = 11,6%; < 0,5 = 0,0%; p < 0,05). No T12h, o comportamento da procalcitonina foi semelhante ao T0. O escore pediatric risk of mortality (PRISM) dos pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina foi mais elevado que o das crianças do GS [GCS: 35,15 (40,5-28,7) versus GS: 18,6 (21,4-10,2); p < 0,05]. CONCLUSÃO: Procalcitonina permite diferenciar sepse de choque séptico, pode auxiliar no diagnóstico de quadros sépticos em crianças e pode estar relacionada à gravidade dos pacientes.
id UNSP_f2002d430ed3e385675f8f0e17cbf45f
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/212273
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Procalcitonina em crianças com sepse e choque sépticoProcalcitoninasepsechoque sépticocriançascuidados intensivosOBJETIVOS: Estudar o comportamento da procalcitonina e verificar se é capaz de diferenciar crianças com quadros sépticos. MÉTODOS: Crianças de 28 dias a 14 anos de idade, admitidas de 01/2004 a 12/2005 na unidade de tratamento intensivo pediátrica da UNESP com sepse ou choque séptico, foram incluídas prospectivamente. Dois grupos foram constituídos: grupo sepse (GS; n = 47) e grupo choque séptico (GCS; n = 43). Procalcitonina foi medida à admissão (T0) e depois de 12 h (T12h), e os resultados apresentados em classes: < 0,5 ng/mL = sepse improvável; > 0,5 a < 2 = sepse possível; > 2 a < 10 = inflamação sistêmica e > 10 = choque séptico. RESULTADOS: No T0, foi maior a freqüência de pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina, comparada às crianças do GS [GCS: 30 (69,7%) > GS: 14 (29,8%); p < 0,05]. Para o GCS, a freqüência de pacientes que ocupou a classe mais elevada foi maior que a de pacientes em outras classes (> 10 = 69,7%; > 2 a < 10 = 18,6%; > 0,5 a < 2 = 11,6%; < 0,5 = 0,0%; p < 0,05). No T12h, o comportamento da procalcitonina foi semelhante ao T0. O escore pediatric risk of mortality (PRISM) dos pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina foi mais elevado que o das crianças do GS [GCS: 35,15 (40,5-28,7) versus GS: 18,6 (21,4-10,2); p < 0,05]. CONCLUSÃO: Procalcitonina permite diferenciar sepse de choque séptico, pode auxiliar no diagnóstico de quadros sépticos em crianças e pode estar relacionada à gravidade dos pacientes.Universidade Estadual Paulista, Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista, Unidade de Tratamento Intensivo PediátricaUniversidade Estadual PaulistaHospital das Clínicas de Botucatu, Pronto-Socorro de PediatriaUniversidade Estadual Paulista, Departamento de BioestatísticaUniversidade Estadual Paulista, Departamento de PediatriaUniversidade Estadual Paulista, Unidade de Tratamento Intensivo PediátricaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual Paulista, Departamento de BioestatísticaSociedade Brasileira de PediatriaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Hospital das Clínicas de BotucatuFioretto, José R. [UNESP]Borin, Fernanda De C. [UNESP]Bonatto, Rossano C. [UNESP]Ricchetti, Sandra M. Q. [UNESP]Kurokawa, Cilmery S. [UNESP]Moraes, Marcos A. De [UNESP]Carpi, Mário F. [UNESP]Padovani, Carlos R. [UNESP]Martin, Joelma G. [UNESP]2021-07-14T10:37:22Z2021-07-14T10:37:22Z2007-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article323-328application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572007000500007Jornal de Pediatria. Porto Alegre, RS, Brazil: Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 83, n. 4, p. 323-328, 2007.0021-75571678-4782http://hdl.handle.net/11449/21227310.1590/S0021-75572007000500007S0021-75572007000500007S0021-75572007000500007.pdf85104232695404650000-0003-1380-7527SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporJornal de Pediatriainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-07T06:19:19Zoai:repositorio.unesp.br:11449/212273Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-07T06:19:19Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
title Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
spellingShingle Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
Fioretto, José R. [UNESP]
Procalcitonina
sepse
choque séptico
crianças
cuidados intensivos
title_short Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
title_full Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
title_fullStr Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
title_full_unstemmed Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
title_sort Procalcitonina em crianças com sepse e choque séptico
author Fioretto, José R. [UNESP]
author_facet Fioretto, José R. [UNESP]
Borin, Fernanda De C. [UNESP]
Bonatto, Rossano C. [UNESP]
Ricchetti, Sandra M. Q. [UNESP]
Kurokawa, Cilmery S. [UNESP]
Moraes, Marcos A. De [UNESP]
Carpi, Mário F. [UNESP]
Padovani, Carlos R. [UNESP]
Martin, Joelma G. [UNESP]
author_role author
author2 Borin, Fernanda De C. [UNESP]
Bonatto, Rossano C. [UNESP]
Ricchetti, Sandra M. Q. [UNESP]
Kurokawa, Cilmery S. [UNESP]
Moraes, Marcos A. De [UNESP]
Carpi, Mário F. [UNESP]
Padovani, Carlos R. [UNESP]
Martin, Joelma G. [UNESP]
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Hospital das Clínicas de Botucatu
dc.contributor.author.fl_str_mv Fioretto, José R. [UNESP]
Borin, Fernanda De C. [UNESP]
Bonatto, Rossano C. [UNESP]
Ricchetti, Sandra M. Q. [UNESP]
Kurokawa, Cilmery S. [UNESP]
Moraes, Marcos A. De [UNESP]
Carpi, Mário F. [UNESP]
Padovani, Carlos R. [UNESP]
Martin, Joelma G. [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Procalcitonina
sepse
choque séptico
crianças
cuidados intensivos
topic Procalcitonina
sepse
choque séptico
crianças
cuidados intensivos
description OBJETIVOS: Estudar o comportamento da procalcitonina e verificar se é capaz de diferenciar crianças com quadros sépticos. MÉTODOS: Crianças de 28 dias a 14 anos de idade, admitidas de 01/2004 a 12/2005 na unidade de tratamento intensivo pediátrica da UNESP com sepse ou choque séptico, foram incluídas prospectivamente. Dois grupos foram constituídos: grupo sepse (GS; n = 47) e grupo choque séptico (GCS; n = 43). Procalcitonina foi medida à admissão (T0) e depois de 12 h (T12h), e os resultados apresentados em classes: < 0,5 ng/mL = sepse improvável; > 0,5 a < 2 = sepse possível; > 2 a < 10 = inflamação sistêmica e > 10 = choque séptico. RESULTADOS: No T0, foi maior a freqüência de pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina, comparada às crianças do GS [GCS: 30 (69,7%) > GS: 14 (29,8%); p < 0,05]. Para o GCS, a freqüência de pacientes que ocupou a classe mais elevada foi maior que a de pacientes em outras classes (> 10 = 69,7%; > 2 a < 10 = 18,6%; > 0,5 a < 2 = 11,6%; < 0,5 = 0,0%; p < 0,05). No T12h, o comportamento da procalcitonina foi semelhante ao T0. O escore pediatric risk of mortality (PRISM) dos pacientes do GCS na classe mais alta de procalcitonina foi mais elevado que o das crianças do GS [GCS: 35,15 (40,5-28,7) versus GS: 18,6 (21,4-10,2); p < 0,05]. CONCLUSÃO: Procalcitonina permite diferenciar sepse de choque séptico, pode auxiliar no diagnóstico de quadros sépticos em crianças e pode estar relacionada à gravidade dos pacientes.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-08
2021-07-14T10:37:22Z
2021-07-14T10:37:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572007000500007
Jornal de Pediatria. Porto Alegre, RS, Brazil: Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 83, n. 4, p. 323-328, 2007.
0021-7557
1678-4782
http://hdl.handle.net/11449/212273
10.1590/S0021-75572007000500007
S0021-75572007000500007
S0021-75572007000500007.pdf
8510423269540465
0000-0003-1380-7527
url http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572007000500007
http://hdl.handle.net/11449/212273
identifier_str_mv Jornal de Pediatria. Porto Alegre, RS, Brazil: Sociedade Brasileira de Pediatria, v. 83, n. 4, p. 323-328, 2007.
0021-7557
1678-4782
10.1590/S0021-75572007000500007
S0021-75572007000500007
S0021-75572007000500007.pdf
8510423269540465
0000-0003-1380-7527
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Jornal de Pediatria
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 323-328
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pediatria
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Pediatria
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797789932522045440