Níveis de lisina digestível da ração e temperatura ambiente para frangos de corte em crescimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Siqueira, Jefferson Costa de [UNESP]
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Oliveira, Rita Flávia Miranda de, Donzele, Juarez Lopes, Cecon, Paulo Roberto, Balbino, Eric Márcio, Oliveira, Will Pereira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982007000900015
http://hdl.handle.net/11449/30780
Resumo: Este estudo foi conduzido para avaliar os efeitos dos níveis de lisina digestível da ração e da temperatura ambiente sobre o desempenho e as características de carcaça de frangos de corte dos 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 672 frangos Ross®, machos, com peso médio de 726 g, em delineamento inteiramente casualizado segundo arranjo fatorial 4 × 4, com seis repetições de sete aves. Os frangos foram mantidos nas temperaturas de 18,5; 21,1; 24,5 e 27,0ºC e foram alimentados com rações com diferentes níveis de lisina digestível (0,934; 1,009; 1,084 e 1,159%). Não houve interação temperatura ambiente × níveis de lisina da ração para as variáveis estudadas. O consumo de ração (CR) e o ganho de peso (GP) não foram influenciados pelos níveis de lisina. O consumo de ração reduziu linearmente com a temperatura ambiente e o ganho de peso aumentou até a temperatura estimada de 21,5ºC. A conversão alimentar melhorou até o nível estimado de 1,085% de lisina digestível. Os pesos de carcaça (PC), peito com osso (PPO), coxa (PCX) e sobrecoxa (PSCX) aumentaram até as temperaturas estimadas de 21,9; 21,0; 22,7 e 23,7ºC, respectivamente. Os rendimentos de carcaça (RC), coxa (RCX) e sobrecoxa (RSCX) aumentaram, enquanto o peso do peito sem osso (PPSO) e os rendimentos de peito com osso (RPO) e sem osso (RPSO) reduziram linearmente com a temperatura ambiente. O PCX e o RCX aumentaram, mas o RSCX reduziu linearmente com os níveis de lisina da ração. O PC, PPO, PSCX, RC, RPO e o RPSO não foram influenciados pelos níveis de lisina. A temperatura ambiente no intervalo de 18,5 e 27,0ºC não influenciou as exigências de lisina das aves. A condição para melhor conversão alimentar no período de 22 a 42 dias foi obtida com o nível de 1,085% de lisina digestível na ração e com a temperatura ambiente estimada de 23,3ºC.
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spelling Níveis de lisina digestível da ração e temperatura ambiente para frangos de corte em crescimentoDietary digestible lysine levels and environmental temperature for growing broiler chickensambiente térmicoaminoácidosavesdesempenhoexigências nutricionaisamino acidsnutritional requirementsperformancepoultrythermal environmentEste estudo foi conduzido para avaliar os efeitos dos níveis de lisina digestível da ração e da temperatura ambiente sobre o desempenho e as características de carcaça de frangos de corte dos 22 a 42 dias de idade. Foram utilizados 672 frangos Ross®, machos, com peso médio de 726 g, em delineamento inteiramente casualizado segundo arranjo fatorial 4 × 4, com seis repetições de sete aves. Os frangos foram mantidos nas temperaturas de 18,5; 21,1; 24,5 e 27,0ºC e foram alimentados com rações com diferentes níveis de lisina digestível (0,934; 1,009; 1,084 e 1,159%). Não houve interação temperatura ambiente × níveis de lisina da ração para as variáveis estudadas. O consumo de ração (CR) e o ganho de peso (GP) não foram influenciados pelos níveis de lisina. O consumo de ração reduziu linearmente com a temperatura ambiente e o ganho de peso aumentou até a temperatura estimada de 21,5ºC. A conversão alimentar melhorou até o nível estimado de 1,085% de lisina digestível. Os pesos de carcaça (PC), peito com osso (PPO), coxa (PCX) e sobrecoxa (PSCX) aumentaram até as temperaturas estimadas de 21,9; 21,0; 22,7 e 23,7ºC, respectivamente. Os rendimentos de carcaça (RC), coxa (RCX) e sobrecoxa (RSCX) aumentaram, enquanto o peso do peito sem osso (PPSO) e os rendimentos de peito com osso (RPO) e sem osso (RPSO) reduziram linearmente com a temperatura ambiente. O PCX e o RCX aumentaram, mas o RSCX reduziu linearmente com os níveis de lisina da ração. O PC, PPO, PSCX, RC, RPO e o RPSO não foram influenciados pelos níveis de lisina. A temperatura ambiente no intervalo de 18,5 e 27,0ºC não influenciou as exigências de lisina das aves. A condição para melhor conversão alimentar no período de 22 a 42 dias foi obtida com o nível de 1,085% de lisina digestível na ração e com a temperatura ambiente estimada de 23,3ºC.This study was aimed to evaluate the effects of the dietary digestible lysine levels and environmental temperature on performance and carcass characteristics of broiler chickens from 22 to 42 days-old. Six hundred seventy two males Ross® broiler chickens with an average weight of 726 g were allotted to a completely randomized design, in a 4 × 4 factorial arrangement with six replicates and seven birds per experimental unit. The chickens were fed with different digestible lysine levels in the diet (0.934, 1.009, 1.084, and 1.159%) and kept under different environmental temperatures (18.5, 21.1, 24.5, and 27.0°C). There were no interactions between environmental temperature and lysine levels in the diet for the studied variables. Feed intake and the weight gain (WG) were not influenced by lysine levels in the diet. Feed intake linearly reduced with the environmental temperature and the WG increased up to the estimated temperature of 21.5°C. The feed:gain ratio improved up to the estimated digestible lysine level in the diet of 1.085%. The weights of carcass (CW), boned breast (BBW), thigh (TW) and drumstick (DW) increased up to the estimated temperatures of 21.9, 21.7, 22.7, and 23.7°C, respectively. The yields of carcass (CY), thigh (TY) and drumstick (DY) increased, whereas the deboned breast weight (DBW), the boned breast yield (BBY) and deboned breast yield (DBY) linearly decreased with the environmental temperature. The TW and TY increased, whereas the DY linearly decreased with the lysine levels in the diet. The lysine levels did not influence the CW, BBW, DW, CY, BBY and DBY. The environmental temperature in the range from 18.5 to 27.0°C did not influence the lysine requirements of the birds. The condition that provided better feed:gain ratio during the experimental period was obtained with the digestible lysine level in the diet of 1.085% and the estimated environmental temperature of 23.3°C.UNESPUFV Departamento de ZootecniaUFV Departamento de InformáticaUNESPSociedade Brasileira de ZootecniaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal de Viçosa (UFV)Siqueira, Jefferson Costa de [UNESP]Oliveira, Rita Flávia Miranda deDonzele, Juarez LopesCecon, Paulo RobertoBalbino, Eric MárcioOliveira, Will Pereira de2014-05-20T15:18:11Z2014-05-20T15:18:11Z2007-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article2054-2062application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982007000900015Revista Brasileira de Zootecnia. Sociedade Brasileira de Zootecnia, v. 36, n. 6, p. 2054-2062, 2007.1516-3598http://hdl.handle.net/11449/3078010.1590/S1516-35982007000900015S1516-35982007000900015WOS:000253379000015S1516-35982007000900015.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Zootecnia0,337info:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-07T06:18:43Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30780Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-07T06:18:43Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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