A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
Texto Completo: | http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10224 |
Resumo: | Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios na área da saúde, devido suas inúmeras implicações, nas quais destacam-se o aumento de doenças crônicas e a presença de multimorbidade, as quais predispõem ao comprometimento do desempenho físico1. Objetivo: Avaliar a associação entre a presença de multimorbidade e o desempenho físico de idosos comunitários. Métodos: Trata-se de um estudo de base domiciliar e delineamento transversal. Aamostra aleatória foi composta por idosos com 60 anos ou mais de idade, não institucionalizados, cadastrados no sistema de informação em saúde da Atenção Básica de Balneário Arroio do Silva-SC. Foi considerada como multimorbidade a coexistência de três ou mais doenças crônicas (doença na coluna, artrite/reumatismo, hipertensão, diabetes e osteoporose), com base na metodologia adotada pela Pesquisa Nacional de Saúde2. No desempenho físico, foi avaliada a força de membros inferiores por meio do teste de sentar e levantar da cadeira de 5 repetições (TSLC5.rep), a mobilidade através do Teste Timed Up and Go (TUG) e a velocidade de caminhar por meio do teste de Velocidade de Marcha Habitual (VMH). Os testes foram analisados dicotomizados (desempenhoadequado ou inadequado) considerando-se pontos de corte estabelecidos. Houve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC (CAAE nº87776318.3.0000.0121). Foram realizadas análises descritivas (frequências relativas e IC95%) e analíticas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, adotando-se valores de p≤0,05 como significativamente estatísticos. Resultados: foram avaliados 211 idosos (55,4% do sexo feminino e 44,5% do sexo masculino). A prevalência de multimorbidade foi de 64,4% (IC95% 57,5; 70,9). Houve associação significativa entre a presença da multimordidade e o desempenho inadequado no TSLC5.rep (p=0.001), TUG (p=0,023) e VMH (p=0,014). Conclusões: A multimorbidade em idosos comunitários é uma condição comum e está associada positivamente ao desempenho inadequado nos testes de força de MMII, mobilidade física e velocidade da marcha. |
id |
UPF-3_1cae0ff90d8c614894459d96aa246461 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:seer.upf.br:article/10224 |
network_acronym_str |
UPF-3 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS?Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios na área da saúde, devido suas inúmeras implicações, nas quais destacam-se o aumento de doenças crônicas e a presença de multimorbidade, as quais predispõem ao comprometimento do desempenho físico1. Objetivo: Avaliar a associação entre a presença de multimorbidade e o desempenho físico de idosos comunitários. Métodos: Trata-se de um estudo de base domiciliar e delineamento transversal. Aamostra aleatória foi composta por idosos com 60 anos ou mais de idade, não institucionalizados, cadastrados no sistema de informação em saúde da Atenção Básica de Balneário Arroio do Silva-SC. Foi considerada como multimorbidade a coexistência de três ou mais doenças crônicas (doença na coluna, artrite/reumatismo, hipertensão, diabetes e osteoporose), com base na metodologia adotada pela Pesquisa Nacional de Saúde2. No desempenho físico, foi avaliada a força de membros inferiores por meio do teste de sentar e levantar da cadeira de 5 repetições (TSLC5.rep), a mobilidade através do Teste Timed Up and Go (TUG) e a velocidade de caminhar por meio do teste de Velocidade de Marcha Habitual (VMH). Os testes foram analisados dicotomizados (desempenhoadequado ou inadequado) considerando-se pontos de corte estabelecidos. Houve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC (CAAE nº87776318.3.0000.0121). Foram realizadas análises descritivas (frequências relativas e IC95%) e analíticas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, adotando-se valores de p≤0,05 como significativamente estatísticos. Resultados: foram avaliados 211 idosos (55,4% do sexo feminino e 44,5% do sexo masculino). A prevalência de multimorbidade foi de 64,4% (IC95% 57,5; 70,9). Houve associação significativa entre a presença da multimordidade e o desempenho inadequado no TSLC5.rep (p=0.001), TUG (p=0,023) e VMH (p=0,014). Conclusões: A multimorbidade em idosos comunitários é uma condição comum e está associada positivamente ao desempenho inadequado nos testes de força de MMII, mobilidade física e velocidade da marcha.Editora UPF2019-11-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/1022410.5335/rbceh.v16i2.10224Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 16 n. 2 (2019): Resumos da 21ª Jornada de Inverno da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Sucursal RS; 382317-66951679-7930reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPFporhttp://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10224/114115002Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humanohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNiehues, Janaina Rochada Costa, Maria Eduardade Avelar, Núbia Carelli PereiraDanielewicz, Ana Lúcia2020-02-06T03:03:06Zoai:seer.upf.br:article/10224Revistahttp://www.upf.br/seer/index.php/rbcehhttp://www.upf.br/seer/index.php/rbceh/oairbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br2317-66951679-7930opendoar:2020-02-06T03:03:06Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
title |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
spellingShingle |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? Niehues, Janaina Rocha |
title_short |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
title_full |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
title_fullStr |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
title_full_unstemmed |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
title_sort |
A PRESENÇA DE MULTIMORBIDADE ESTÁ ASSOCIADA AO DESEMPENHO FÍSICO INADEQUADO EM IDOSOS COMUNITÁRIOS? |
author |
Niehues, Janaina Rocha |
author_facet |
Niehues, Janaina Rocha da Costa, Maria Eduarda de Avelar, Núbia Carelli Pereira Danielewicz, Ana Lúcia |
author_role |
author |
author2 |
da Costa, Maria Eduarda de Avelar, Núbia Carelli Pereira Danielewicz, Ana Lúcia |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Niehues, Janaina Rocha da Costa, Maria Eduarda de Avelar, Núbia Carelli Pereira Danielewicz, Ana Lúcia |
description |
Introdução: O envelhecimento populacional é um dos maiores desafios na área da saúde, devido suas inúmeras implicações, nas quais destacam-se o aumento de doenças crônicas e a presença de multimorbidade, as quais predispõem ao comprometimento do desempenho físico1. Objetivo: Avaliar a associação entre a presença de multimorbidade e o desempenho físico de idosos comunitários. Métodos: Trata-se de um estudo de base domiciliar e delineamento transversal. Aamostra aleatória foi composta por idosos com 60 anos ou mais de idade, não institucionalizados, cadastrados no sistema de informação em saúde da Atenção Básica de Balneário Arroio do Silva-SC. Foi considerada como multimorbidade a coexistência de três ou mais doenças crônicas (doença na coluna, artrite/reumatismo, hipertensão, diabetes e osteoporose), com base na metodologia adotada pela Pesquisa Nacional de Saúde2. No desempenho físico, foi avaliada a força de membros inferiores por meio do teste de sentar e levantar da cadeira de 5 repetições (TSLC5.rep), a mobilidade através do Teste Timed Up and Go (TUG) e a velocidade de caminhar por meio do teste de Velocidade de Marcha Habitual (VMH). Os testes foram analisados dicotomizados (desempenhoadequado ou inadequado) considerando-se pontos de corte estabelecidos. Houve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC (CAAE nº87776318.3.0000.0121). Foram realizadas análises descritivas (frequências relativas e IC95%) e analíticas por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, adotando-se valores de p≤0,05 como significativamente estatísticos. Resultados: foram avaliados 211 idosos (55,4% do sexo feminino e 44,5% do sexo masculino). A prevalência de multimorbidade foi de 64,4% (IC95% 57,5; 70,9). Houve associação significativa entre a presença da multimordidade e o desempenho inadequado no TSLC5.rep (p=0.001), TUG (p=0,023) e VMH (p=0,014). Conclusões: A multimorbidade em idosos comunitários é uma condição comum e está associada positivamente ao desempenho inadequado nos testes de força de MMII, mobilidade física e velocidade da marcha. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-11-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10224 10.5335/rbceh.v16i2.10224 |
url |
http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10224 |
identifier_str_mv |
10.5335/rbceh.v16i2.10224 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10224/114115002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora UPF |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora UPF |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano; v. 16 n. 2 (2019): Resumos da 21ª Jornada de Inverno da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Sucursal RS; 38 2317-6695 1679-7930 reponame:Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) instname:Universidade de Passo Fundo (UPF) instacron:UPF |
instname_str |
Universidade de Passo Fundo (UPF) |
instacron_str |
UPF |
institution |
UPF |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online) - Universidade de Passo Fundo (UPF) |
repository.mail.fl_str_mv |
rbceh@upf.br||pasqualotti@upf.br |
_version_ |
1748937893354668032 |