Comparação entre a anestesia por tumescência com lidocaína ou levobupivacaína e infusão contínua de fentanil-lidocaína-cetamina associadas à anestesia inalatória com isoflurano em cadelas submetidas à mastectomia unilateral total
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/203868 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi comparar parâmetros fisiológicos no período transoperatório e escores de dor pós-operatória entre cadelas anestesiadas com isoflurano associado à infusão contínua de fentanil, lidocaína e cetamina ou anestesia por tumescência com lidocaína ou levobupivacaína para a realização de mastectomia unilateral. Vinte e seis cadelas de peso e raça variadas, que apresentavam neoplasia mamária, foram submetidas ao procedimento cirúrgico e todas receberam acepromazina 0,03 mg.kg-1 e morfina 0,5 mg.kg-1 de medicação pré-anestésica, seguida de indução com propofol e manutenção com isoflurano. Os animais receberam aleatoriamente um de três tratamentos: grupo FLC, infusão contínua intravenosa associando-se fentanil em bolus de 5 μg.kg-1 seguido por 9 μg.kg-1.h-1, lidocaína em bolus de 1,5 mg.kg-1 seguido por 3 mg.kg-1.h-1 e cetamina em bolus de 0,6 mg.kg-1 seguido de 0,6 mg.kg-1.h-1; grupo LIDO, anestesia por tumescência com lidocaína 0,32%; grupo LEVO, anestesia por tumescência com levobupivacaína 0,026%. O volume de solução infiltrado nos grupos com anestesia por tumescência foi de 15 mL.kg-1. Foram avaliadas variáveis cardiovasculares, fração expirada de isoflurano (FEISO), e necessidade de resgates (fentanil 2,5 μg.kg-1) no período trans-operatório. No período pós-operatório, as cadelas receberam meloxicam (0,1 mg.kg-1, dose única) e tramadol (3 mg.kg-1, a cada 8 horas) e escores de dor, bem como a necessidade por resgate com morfina (0,5 mg.kg-1), também foram avaliados. Nos animais do grupo FLC, a FEISO durante a cirurgia foi menor do que nos demais grupos (FLC 0,7%; LIDO 1,3% [P = 0,0004 versus FLC]; e LEVO 1,2% [P = 0,0005 versus FLC]). Houve semelhança nos valores dos parâmetros fisiológicos entre todos os grupos, assim como no número de resgates analgésicos no período transoperatório, com médias de 0,4 resgate por animal no FLC e 1,0 resgate por animal nos grupos LIDO e LEVO. Não houve diferença significativa entre os grupos nos escores de dor pós-operatória nem na necessidade por resgate analgésico (1 animal em cada grupo). Esse estudo não evidenciou vantagem de uma técnica anestésica sobre outra e todas foram consideradas aceitáveis para a realização de mastectomia em cadelas. |
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Martins, Luiz Gilberto BarbosaMonteiro, Eduardo Raposo2019-12-27T04:04:33Z2019http://hdl.handle.net/10183/203868001103882O objetivo do presente estudo foi comparar parâmetros fisiológicos no período transoperatório e escores de dor pós-operatória entre cadelas anestesiadas com isoflurano associado à infusão contínua de fentanil, lidocaína e cetamina ou anestesia por tumescência com lidocaína ou levobupivacaína para a realização de mastectomia unilateral. Vinte e seis cadelas de peso e raça variadas, que apresentavam neoplasia mamária, foram submetidas ao procedimento cirúrgico e todas receberam acepromazina 0,03 mg.kg-1 e morfina 0,5 mg.kg-1 de medicação pré-anestésica, seguida de indução com propofol e manutenção com isoflurano. Os animais receberam aleatoriamente um de três tratamentos: grupo FLC, infusão contínua intravenosa associando-se fentanil em bolus de 5 μg.kg-1 seguido por 9 μg.kg-1.h-1, lidocaína em bolus de 1,5 mg.kg-1 seguido por 3 mg.kg-1.h-1 e cetamina em bolus de 0,6 mg.kg-1 seguido de 0,6 mg.kg-1.h-1; grupo LIDO, anestesia por tumescência com lidocaína 0,32%; grupo LEVO, anestesia por tumescência com levobupivacaína 0,026%. O volume de solução infiltrado nos grupos com anestesia por tumescência foi de 15 mL.kg-1. Foram avaliadas variáveis cardiovasculares, fração expirada de isoflurano (FEISO), e necessidade de resgates (fentanil 2,5 μg.kg-1) no período trans-operatório. No período pós-operatório, as cadelas receberam meloxicam (0,1 mg.kg-1, dose única) e tramadol (3 mg.kg-1, a cada 8 horas) e escores de dor, bem como a necessidade por resgate com morfina (0,5 mg.kg-1), também foram avaliados. Nos animais do grupo FLC, a FEISO durante a cirurgia foi menor do que nos demais grupos (FLC 0,7%; LIDO 1,3% [P = 0,0004 versus FLC]; e LEVO 1,2% [P = 0,0005 versus FLC]). Houve semelhança nos valores dos parâmetros fisiológicos entre todos os grupos, assim como no número de resgates analgésicos no período transoperatório, com médias de 0,4 resgate por animal no FLC e 1,0 resgate por animal nos grupos LIDO e LEVO. Não houve diferença significativa entre os grupos nos escores de dor pós-operatória nem na necessidade por resgate analgésico (1 animal em cada grupo). Esse estudo não evidenciou vantagem de uma técnica anestésica sobre outra e todas foram consideradas aceitáveis para a realização de mastectomia em cadelas.The aim of the present study was to compare intraoperative physiological parameters and postoperative pain scores in dogs undergoing unilateral mastectomy under isoflurane anesthesia,in combination with either a constant rate infusion (CRI) of fentanyl, lidocaine and ketamine, or tumescent local anesthesia with lidocaine or levobupivacaine. Twenty-six bitches of variable weight and breed, which presented with mammary neoplasms were scheduled to undergo unilateral mastectomy. Dogs received acepromazine 0.03 mg.kg-1 and morphine 0.5 mg.kg-1 as premedication followed by anesthetic induction with propofol and isoflurane for maintenance of anesthesia. Each dog was randomly assigned to one of three treatments: FLK group, an IV CRI of fentanyl (5 μg.kg-1 loading dose [LD] followed by 9 μg.kg-1.h-1), lidocaine (1.5 mg.kg-1 LD followed by 3 mg.kg-1.h-1) and ketamine (0.6 mg.kg-1 LD followed by 0.6 mg.kg-1.h-1); LIDO group, tumescent anesthesia with 0.32% lidocaine; and LEVO group, tumescent anesthesia with 0.026% levobupivacaine. The total amount of tumescent solution was 15 mL.kg-1. Intraoperatively, cardiovascular variables, expired fraction of isoflurane (FE-ISO) and the need for analgesic rescue (fentanyl 2,5 μg.kg-1) were recorded. Postoperatively, dogs were administered meloxicam (0.1 mg.kg-1, single dose) and tramadol (3 mg.kg-1, every 8 hours) and pain scores as well as the need for analgesic rescue with morphine (0,5 mg.kg-1) were recorded. In the FLK group, the FEISO during surgery was lower than in other groups (FLK 0.7%; LIDO 1.3% [P = 0,0004 versus FLK]; and LEVO 1.2% [P = 0,0005 versus FLK]). There was similarity in physiological parameters among all groups during surgery as well as the number of analgesic rescues with mean values of 0.4 rescue/dog in FLK and 1.0 rescue/dog in the LIDO and LEVO groups. There was no difference in postoperative pain scores and the need for analgesic rescue (1 dog in each group). This study did not identify advantages of one anesthetic technique over the other and all anesthetic protocols were considered acceptable to perform mastectomy surgery in dogs.application/pdfporMedição da dorPeríodo pós-operatórioAnestésicos inalatóriosAnestésicos locaisMastectomiaCãesDogsPain assessmentAnalgesiaLocal anesthesiaPIVAMammary neoplasiaComparação entre a anestesia por tumescência com lidocaína ou levobupivacaína e infusão contínua de fentanil-lidocaína-cetamina associadas à anestesia inalatória com isoflurano em cadelas submetidas à mastectomia unilateral totalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2019mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001103882.pdf.txt001103882.pdf.txtExtracted Texttext/plain114404http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/203868/2/001103882.pdf.txtbb495bb6bf496419d80f4c1c28898d62MD52ORIGINAL001103882.pdfTexto completoapplication/pdf718204http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/203868/1/001103882.pdf80f08d48bd4a0b0eccd314302ec4c6acMD5110183/2038682022-09-17 05:21:29.099oai:www.lume.ufrgs.br:10183/203868Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-09-17T08:21:29Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O objetivo do presente estudo foi comparar parâmetros fisiológicos no período transoperatório e escores de dor pós-operatória entre cadelas anestesiadas com isoflurano associado à infusão contínua de fentanil, lidocaína e cetamina ou anestesia por tumescência com lidocaína ou levobupivacaína para a realização de mastectomia unilateral. Vinte e seis cadelas de peso e raça variadas, que apresentavam neoplasia mamária, foram submetidas ao procedimento cirúrgico e todas receberam acepromazina 0,03 mg.kg-1 e morfina 0,5 mg.kg-1 de medicação pré-anestésica, seguida de indução com propofol e manutenção com isoflurano. Os animais receberam aleatoriamente um de três tratamentos: grupo FLC, infusão contínua intravenosa associando-se fentanil em bolus de 5 μg.kg-1 seguido por 9 μg.kg-1.h-1, lidocaína em bolus de 1,5 mg.kg-1 seguido por 3 mg.kg-1.h-1 e cetamina em bolus de 0,6 mg.kg-1 seguido de 0,6 mg.kg-1.h-1; grupo LIDO, anestesia por tumescência com lidocaína 0,32%; grupo LEVO, anestesia por tumescência com levobupivacaína 0,026%. O volume de solução infiltrado nos grupos com anestesia por tumescência foi de 15 mL.kg-1. Foram avaliadas variáveis cardiovasculares, fração expirada de isoflurano (FEISO), e necessidade de resgates (fentanil 2,5 μg.kg-1) no período trans-operatório. No período pós-operatório, as cadelas receberam meloxicam (0,1 mg.kg-1, dose única) e tramadol (3 mg.kg-1, a cada 8 horas) e escores de dor, bem como a necessidade por resgate com morfina (0,5 mg.kg-1), também foram avaliados. Nos animais do grupo FLC, a FEISO durante a cirurgia foi menor do que nos demais grupos (FLC 0,7%; LIDO 1,3% [P = 0,0004 versus FLC]; e LEVO 1,2% [P = 0,0005 versus FLC]). Houve semelhança nos valores dos parâmetros fisiológicos entre todos os grupos, assim como no número de resgates analgésicos no período transoperatório, com médias de 0,4 resgate por animal no FLC e 1,0 resgate por animal nos grupos LIDO e LEVO. Não houve diferença significativa entre os grupos nos escores de dor pós-operatória nem na necessidade por resgate analgésico (1 animal em cada grupo). Esse estudo não evidenciou vantagem de uma técnica anestésica sobre outra e todas foram consideradas aceitáveis para a realização de mastectomia em cadelas. |
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