Perfil eletromiográfico do assoalho pélvico em mulheres menopausadas com incontinência urinária de esforço e mista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/220416 |
Resumo: | Introdução e Hipóteses: A incontinência urinária (IU) vem aumentando nas mulheres na menopausa em todo o mundo. A avaliação da musculatura do assoalho pélvico é altamente recomendada, principalmente por eletromiografia de superfície (EMGs). Objetivo: Comparar o perfil eletromiográfico do assoalho pélvico de mulheres na pós-menopausa com e sem IU. Métodos: A amostra foi composta por mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 70 anos, divididas em 2 grupos de mulheres incontinentes e continentes. Todas as participantes foram submetidas a exame clínico e 2 avaliações da musculatura do assoalho pélvico por EMGs (dias 1 e 7). Os seguintes parâmetros eletromiográficos foram analisados: repouso inicial, entrecontração e repouso final; contração voluntária máxima; contração de resistência; número de contrações de pico fásico em uma tela de 10 segundos; pré-contração; tempo de reação muscular até o início da contração (duração da latência); e co-contração do músculo abdominal. O teste do qui-quadrado de Pearson foi usado para análise descritiva. Os valores de EMGs do dia 1 e do dia 7 foram comparados usando modelos de equação de estimativa generalizada, seguidos pela correção post hoc de Bonferroni. Um valor de P <0,05 foi considerado significativo. Resultados: Noventa e nove mulheres foram avaliadas: 51 (51,5%) com IU e 48 (48,4%) sem IU. A idade média foi de 60 (DP, 6,2) anos. Observou-se alta prevalência de IU de esforço, parto vaginal e excesso de peso entre as mulheres com IU. Os resultados da EMGs não mostraram diferenças significativas entre os grupos nas variáveis em estudo. Mulheres com IU não apresentaram pré-contração. A duração da latência foi maior nas mulheres incontinentes do que nas mulheres continentes. Conclusões: Os achados eletromiográficos sugerem diminuição da atividade pré-contração e aumento da duração da latência em mulheres na pós-menopausa com IU. |
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Bertotto, AdrianeWender, Maria Celeste Osório2021-05-04T04:26:29Z2021http://hdl.handle.net/10183/220416001124732Introdução e Hipóteses: A incontinência urinária (IU) vem aumentando nas mulheres na menopausa em todo o mundo. A avaliação da musculatura do assoalho pélvico é altamente recomendada, principalmente por eletromiografia de superfície (EMGs). Objetivo: Comparar o perfil eletromiográfico do assoalho pélvico de mulheres na pós-menopausa com e sem IU. Métodos: A amostra foi composta por mulheres na pós-menopausa com idade entre 50 e 70 anos, divididas em 2 grupos de mulheres incontinentes e continentes. Todas as participantes foram submetidas a exame clínico e 2 avaliações da musculatura do assoalho pélvico por EMGs (dias 1 e 7). Os seguintes parâmetros eletromiográficos foram analisados: repouso inicial, entrecontração e repouso final; contração voluntária máxima; contração de resistência; número de contrações de pico fásico em uma tela de 10 segundos; pré-contração; tempo de reação muscular até o início da contração (duração da latência); e co-contração do músculo abdominal. O teste do qui-quadrado de Pearson foi usado para análise descritiva. Os valores de EMGs do dia 1 e do dia 7 foram comparados usando modelos de equação de estimativa generalizada, seguidos pela correção post hoc de Bonferroni. Um valor de P <0,05 foi considerado significativo. Resultados: Noventa e nove mulheres foram avaliadas: 51 (51,5%) com IU e 48 (48,4%) sem IU. A idade média foi de 60 (DP, 6,2) anos. Observou-se alta prevalência de IU de esforço, parto vaginal e excesso de peso entre as mulheres com IU. Os resultados da EMGs não mostraram diferenças significativas entre os grupos nas variáveis em estudo. Mulheres com IU não apresentaram pré-contração. A duração da latência foi maior nas mulheres incontinentes do que nas mulheres continentes. Conclusões: Os achados eletromiográficos sugerem diminuição da atividade pré-contração e aumento da duração da latência em mulheres na pós-menopausa com IU.Background and Hypothesis: Urinary incontinence (UI) has increased among menopausal women worldwide. Pelvic floor muscle assessment is highly recommended, mainly by surface electromyography (sEMG). Objective: To compare the electromyographic pelvic floor profile of postmenopausal women with and without UI. Methods: The sample consisted of postmenopausal women aged 50 to 70 years, divided into 2 groups of incontinent and continent women. All participants underwent clinical examination and 2 pelvic floor muscle assessments by sEMG (days 1 and 7). The following electromyographic parameters were analyzed: initial, between-contraction, and final rest; maximal voluntary contraction; endurance contraction; number of phasic peak contractions within a 10-second screen; precontraction; muscle reaction time to the onset of contraction (latency duration); and abdominal muscle co-contraction. Pearson’s chi-square test was used for descriptive analysis. Day-1 and day-7 sEMG values were compared using generalized estimating equation models, followed by post hoc Bonferroni’s correction. A P-value <.05 was considered significant. Results: Ninety-nine women were evaluated: 51 (51.5%) with UI and 48 (48.4%) without UI. Mean age was 60 (SD, 6.2) years. There was a high prevalence of stress UI, vaginal delivery, and overweight among women with UI. The sEMG results showed no significant between-group differences in the variables under study. Women with UI did not show precontraction. Latency duration was longer in incontinent than in continent women. Conclusions: The electromyographic findings suggest decreased precontraction activity and increased latency duration in postmenopausal women with UI.application/pdfporDistúrbios do assoalho pélvicoEletromiografiaIncontinência urináriaMenopausaMulheresPelvic floorElectromyographyUrinary incontinenceMenopausePerfil eletromiográfico do assoalho pélvico em mulheres menopausadas com incontinência urinária de esforço e mistainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências MédicasPorto Alegre, BR-RS2021doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001124732.pdf.txt001124732.pdf.txtExtracted Texttext/plain149750http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/220416/2/001124732.pdf.txt25b10cf68f13c36f509535cc4c6bccebMD52ORIGINAL001124732.pdfTexto completoapplication/pdf2407216http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/220416/1/001124732.pdf816e2331a73cff934944f36079a7d880MD5110183/2204162021-05-07 04:44:52.064061oai:www.lume.ufrgs.br:10183/220416Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-07T07:44:52Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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