O perfil do professor de música que atua na educação infantil e suas crenças de autoeficácia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Röpke, Camila Betina
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/156393
Resumo: Esta dissertação é um recorte de uma pesquisa desenvolvida pelo grupo FAPROM. A amostra analisada aqui é formada por professores que se identificam com a educação infantil. O ensino da música na educação infantil está previsto nos documentos oficiais e é trabalhado predominantemente pelo professor unidocente. Entretanto, muitos desses profissionais não recebem formação e não se sentem devidamente capazes para lecionar esse conteúdo. Com isso, muitas escolas optam por contratar professores com formação específica em música. Todavia, não temos muitas informações acerca de quem são esses profissionais e quão capazes estes se sentem para lecionar música nesta etapa do ensino. O objetivo desta pesquisa foi investigar o perfil e as crenças de autoeficácia dos profissionais que atuam com o conteúdo de música na educação infantil. As crenças de autoeficácia são as percepções que uma pessoa possui acerca de suas próprias capacidades para realizar uma ação. O método utilizado foi o survey baseado na internet. A técnica de coleta de dados constituiu-se de um questionário dividido em duas partes: a primeira visa conhecer o perfil do professor e a segunda investiga suas crenças de autoeficácia para lecionar. Os resultados indicaram que os professores que compõem a amostra são mais jovens e atuam em mais escolas se comparados à média nacional. Embora a amostra seja formada em sua maioria por mulheres, a presença masculina foi consistentemente maior se comparado à média nacional de professores do sexo masculino que atuam com esta faixa etária. As mulheres, por sua vez, demonstraram sentirem-se mais autoeficazes para gerenciar o comportamento dos alunos. Professores com mais tempo de experiência na docência possuem maiores crenças de autoeficácia para motivar, gerenciar o comportamento dos alunos e lidar com mudanças e desafios no ambiente escolar. A partir dos resultados desta pesquisa foi possível obter mais informações sobre o perfil dos professores de música que estão atuando na educação infantil, e assim, espera-se contribuir para o debate acerca da formação inicial e continuada destes profissionais.
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As crenças de autoeficácia são as percepções que uma pessoa possui acerca de suas próprias capacidades para realizar uma ação. O método utilizado foi o survey baseado na internet. A técnica de coleta de dados constituiu-se de um questionário dividido em duas partes: a primeira visa conhecer o perfil do professor e a segunda investiga suas crenças de autoeficácia para lecionar. Os resultados indicaram que os professores que compõem a amostra são mais jovens e atuam em mais escolas se comparados à média nacional. Embora a amostra seja formada em sua maioria por mulheres, a presença masculina foi consistentemente maior se comparado à média nacional de professores do sexo masculino que atuam com esta faixa etária. As mulheres, por sua vez, demonstraram sentirem-se mais autoeficazes para gerenciar o comportamento dos alunos. Professores com mais tempo de experiência na docência possuem maiores crenças de autoeficácia para motivar, gerenciar o comportamento dos alunos e lidar com mudanças e desafios no ambiente escolar. A partir dos resultados desta pesquisa foi possível obter mais informações sobre o perfil dos professores de música que estão atuando na educação infantil, e assim, espera-se contribuir para o debate acerca da formação inicial e continuada destes profissionais.This dissertation is a cutout of a research developed by FAPROM Research Group. Teachers who identify themselves with early childhood education composed the sample. Music teaching at early childhood education is part of the education law and predominantly taught by generalist teacher. However, many of these teachers are not trained and do not feel able to teach music. Many schools hire teachers with specific music training, but there is not much information about these teachers and how confident they feel to teach music at early childhood level. This research aimed to investigate the profile and self-efficacy beliefs of teachers who work with music in early childhood education. Self-efficacy beliefs are perceptions that a person has about his own abilities to perform some action. Method was the internet-based survey. Data collection was a questionnaire divided into two parts: the first aims to know the profile of the teacher and the second investigates their self-efficacy to teach. Results indicate that teachers surveyed are younger and work in more schools compared to the national average Despite a sample mostly composed by women, a male presence was consistently higher when compared to a national average of male teachers who work at childhood education. Women, on the other hand, demonstrate more self-efficacy in dealing with student behavior. Teachers with more length of professional experience have greater self-efficacy beliefs to motivate, deal with student behavior and deal with changes and challenges in the school environment. From the results of the research, we obtained more information about music teachers who work at early childhood education, and thus, we hope to contribute to the debate about the initial and continual training of these teachers.application/pdfporProfessor de músicaEducação infantilAutoeficáciaMusic teacherEarly childhood educationSelf-efficacyO perfil do professor de música que atua na educação infantil e suas crenças de autoeficáciainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPrograma de Pós-Graduação em MúsicaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001016923.pdf001016923.pdfTexto completoapplication/pdf1642001http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156393/1/001016923.pdfb6cf9132522cda6e26991efa1289b880MD51TEXT001016923.pdf.txt001016923.pdf.txtExtracted Texttext/plain243111http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156393/2/001016923.pdf.txt6d7052b2cd93d6ce3e5d8e0a8b52c2cfMD52THUMBNAIL001016923.pdf.jpg001016923.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1010http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/156393/3/001016923.pdf.jpg094b251497ac056eb4e2902a325b9cfdMD5310183/1563932018-10-25 09:13:28.645oai:www.lume.ufrgs.br:10183/156393Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-25T12:13:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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