#Somosmário : identidade, território e cultura - O que o ensino da Geografia tem a ver com isso?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/181082 |
Resumo: | “#somosmario: identidade, território e cultura – O que o ensino da Geografia tem a ver com isso?”, é uma intervenção, construída por educandos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal do Bairro Mário Quintana, região que apresenta um dos menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da cidade, estigmatizada como “território do crime” pelos constantes homicídios e “toques de recolher”, em virtude de conflitos entre grupos rivais por áreas de comércio e tráfico de drogas ilícitas, além das ocupações de famílias em busca de moradia, ocasionando permanentes reintegrações de posse. A pesquisa tem como objetivo abordar, através de conceitos geográficos (espaço, lugar, território), a história, a cultura, a identidade e a espacialidade da comunidade Mário Quintana, em que os educandos, a partir de suas dúvidas, curiosidades, problematizações e interesses, produzirão conhecimentos a respeito da localidade em que vivem, enxergando o Bairro como um Lugar, construindo regimes de visibilidades que valorizem e fortaleçam a identidade do Lugar e do sentimento de pertencimento, construindo uma cidadania espacial nos adolescentes participantes do projeto. A aplicação da metodologia da Pesquisa-ação, por meio de intervenções pedagógicas como saídas de campo, construção de mapas e trajetos por espaços de referência dos educandos e elementos naturais da região e do entorno da escola, e das técnicas e conteúdos presentes no Atlas Ambiental de Porto Alegre, são algumas das propostas que desenvolverão conhecimentos geográficos. Utilizando, assim, o ensino da Geografia para a “leitura social do mundo”, ou seja, uma aprendizagem significativa e relacionada diretamente à realidade dos jovens, interferindo nos problemas que o Bairro apresenta. Além disso, empregando a metodologia de História Oral, serão coletadas entrevistas com os antigos e novos moradores, identificando permanências e mudanças, reconstituindo o passado natural, sociocultural e territorial da localidade. Espera-se, com a pesquisa, provocar nos sujeitos-educandos interesse, encanto, curiosidade e participação ativa na escola e na comunidade, compreendendo e buscando soluções para as dificuldades que o Bairro apresenta, através de conhecimentos produzidos por eles e elas, mediado pela professora, fazendo sentido ao ensino da Geografia. A hashtag (símbolo que nas redes sociais significa a categorização de fato, sempre publicada em forma de hiperlink) “#somosmario”, neste trabalho, tem o valor da constituição de uma grande corrente, que convida os educandos e os moradores a conhecerem seu território e valorizá-lo. |
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A pesquisa tem como objetivo abordar, através de conceitos geográficos (espaço, lugar, território), a história, a cultura, a identidade e a espacialidade da comunidade Mário Quintana, em que os educandos, a partir de suas dúvidas, curiosidades, problematizações e interesses, produzirão conhecimentos a respeito da localidade em que vivem, enxergando o Bairro como um Lugar, construindo regimes de visibilidades que valorizem e fortaleçam a identidade do Lugar e do sentimento de pertencimento, construindo uma cidadania espacial nos adolescentes participantes do projeto. A aplicação da metodologia da Pesquisa-ação, por meio de intervenções pedagógicas como saídas de campo, construção de mapas e trajetos por espaços de referência dos educandos e elementos naturais da região e do entorno da escola, e das técnicas e conteúdos presentes no Atlas Ambiental de Porto Alegre, são algumas das propostas que desenvolverão conhecimentos geográficos. Utilizando, assim, o ensino da Geografia para a “leitura social do mundo”, ou seja, uma aprendizagem significativa e relacionada diretamente à realidade dos jovens, interferindo nos problemas que o Bairro apresenta. Além disso, empregando a metodologia de História Oral, serão coletadas entrevistas com os antigos e novos moradores, identificando permanências e mudanças, reconstituindo o passado natural, sociocultural e territorial da localidade. Espera-se, com a pesquisa, provocar nos sujeitos-educandos interesse, encanto, curiosidade e participação ativa na escola e na comunidade, compreendendo e buscando soluções para as dificuldades que o Bairro apresenta, através de conhecimentos produzidos por eles e elas, mediado pela professora, fazendo sentido ao ensino da Geografia. A hashtag (símbolo que nas redes sociais significa a categorização de fato, sempre publicada em forma de hiperlink) “#somosmario”, neste trabalho, tem o valor da constituição de uma grande corrente, que convida os educandos e os moradores a conhecerem seu território e valorizá-lo.¿Qué es lo que la enseñanza de la Geografía tiene que ver con eso ?, a través de conocimientos geográficos construidos por jóvenes moradores de la Villa Mário Quintana de Porto Alegre" es una propuesta de práctica de enseñanza en Geografía, que se ha convertido en una de las más importantes de la historia de la humanidad en el siglo XXI, en el marco de la reforma agraria, , en virtud de conflictos entre grupos rivales por áreas de comercio y tráfico de drogas ilícitas, además de las ocupaciones de familias en busca de vivienda, ocasionando permanentes reintegraciones de posesión. El trabajo tiene como objetivo abordar, a través de conceptos geográficos (espacio, lugar, territorio), la historia, la cultura, la identidad y la espacialidad de la comunidad Mario Quintana, en la que los educandos, a partir de sus dudas, curiosidades, problematizaciones y problemas los intereses, producirán conocimientos acerca de la localidad que viven, viendo el barrio como un lugar, construyendo regímenes de visibilidades que valoren y fortalezcan la identidad del lugar y del sentimiento de pertenencia, construyendo una ciudadanía espacial en los adolescentes participantes del proyecto. Utilizando la metodología de la Investigación-acción, intervenciones pedagógicas como salidas de campo, construcción de mapas y trayectos por espacios de referencia de los educandos y elementos naturales de la región y del entorno de la escuela, utilizando técnicas y contenidos presentes en el Atlas Ambiental de Porto Alegre, son algunas de las propuestas que desarrollarán conocimientos geográficos, utilizando la enseñanza de la Geografía para la "lectura social del mundo", o sea, un aprendizaje significativo y relacionado directamente a la realidad de los jóvenes, interfiriendo en los problemas que el barrio presenta. Además, empleando la metodología de Historia Oral, se recogerán entrevistas con los antiguos y nuevos pobladores, identificando permanencias y cambios, reconstituyendo el pasado natural, sociocultural y territorial del barrio Mario Quintana. Se espera, con el proyecto, provocar en los sujetos-educandos interés, encanto, curiosidad y participación activa en la escuela y en la comunidad, comprendiendo y buscando soluciones a las dificultades que el barrio presenta, a través de conocimientos producidos por ellos y ellas, mediado por ellos y en el caso de las mujeres, El hashtag "#somosmario", símbolo que en las redes sociales significa la categorización de hecho, siempre publicada en forma de hipervínculo, en este trabajo, tiene el valor de la constitución de una gran corriente, que invita a los educandos ya los moradores a conocer su territorio y valorarla.application/pdfporGeografia humanaIdentidade negraGeografíaMario QuintanaIdentidad NegraTerritorioLugar#Somosmário : identidade, território e cultura - O que o ensino da Geografia tem a ver com isso?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeografiaPorto Alegre, BR-RS2018mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001074198.pdfTexto completoapplication/pdf4761103http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/181082/1/001074198.pdf9a17bcfba871d5b1eb5be02fb646feb5MD51TEXT001074198.pdf.txt001074198.pdf.txtExtracted Texttext/plain325791http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/181082/2/001074198.pdf.txtaef6b3b208d422dafb9e78e7fd141fd5MD52THUMBNAIL001074198.pdf.jpg001074198.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1012http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/181082/3/001074198.pdf.jpg4a79338cb1d63a1d43ed3cadb3e4dd68MD5310183/1810822018-10-05 07:39:33.104oai:www.lume.ufrgs.br:10183/181082Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-05T10:39:33Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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