Avaliacao do uso da pleuroscopia no tratamento do empiema pleural agudo, fase fibrinopurulenta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto Filho, Darcy Ribeiro
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/139274
Resumo: O estudo descreve a evolução de uma série de 50 pacientes submetidos à pleuroscopia convencional para tratamento de empiema pleural fase fibrinopurulenta, no Serviço de Cirurgia Torácica da Universidade de Caxias do Sul, RS. Através da análise bivariada, foram identificados três fatores prognósticos desfavoráveis ao desfecho - resolução do empiema: mau estado geral dos pacientes, presença de germes anaeróbios no líquido pleural e expansibilidade pulmonar parcial no pós-operatório imediato (p < 0,001). A criação de um índice prognóstico derivado do modelo multivariado, composto pela combinação destes três fatores prognósticos, permitiu a identificação da importância destes fatores na resolução do empiema. Nos pacientes em que nenhum ou apenas um dos três fatores foi identificado (43 pacientes), houve 100% de resolução do empiema. A presença de dois fatores (3 pacientes) determinou a resolução do empiema em 33,3% dos casos. Nos 4 pacientes restantes, em que foram identificados os 3 fatores, nenhum apresentou resolução do empiema através da pleuroscopia. O método permitiu a resolução do empiema em 90% dos casos. O período médio de permanência hospitalar foi de 12,3 dias ± 5,7 para os pacientes com resolução do processo infeccioso e de 21 ,2 ± 5,1 para os casos de insucesso terapêutico. A morbidade e a mortalidade foram de 14% e de 4%, respectivamente. A realização de tomografia computadorizada ou ecografia torácica para identificar corretamente a presença das septações pleurais foi necessária em 23 pacientes (46%), o que os torna critério indispensável à indicação da pleuroscopia no tratamento do empiema pleural fase fibrinopurulenta.
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