Avaliação nutricional do grão de ervilha forrageira (Pisum sativum) em dietas para suínos em crescimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/203623 |
Resumo: | Dietas contendo níveis crescentes de grão de ervilha forrageira foram formuladas com similar quantidade de energia e proteína bruta e foram administradas a 18 suínos machos castrados em crescimento dos 40 kg a 63 kg. Três dietas experimentais foram formuladas conforme as exigências nutricionais NRC (1998): T0: dieta a base de milho e soja (dieta basal); T20: dieta com 20% de grão de ervilha moído; T40: dieta com 40% de grão de ervilha moído; TNB: dieta constituída de 60% de dieta basal e 40% de grão de ervilha moído. O tratamento TNB foi utilizado para a determinação da digestibilidade do grão. Não foram evidenciados efeitos significativos dos tratamentos sobre o ganho de peso, consumo e conversão alimentar dos animais. Também foram realizados quatro ensaios de metabolismo, tendo cada um a duração de 7 dias, sendo realizados consecutivamente. Os suínos que receberam as dietas com níveis crescentes de ervilha apresentaram menor coeficiente de digestibilidade aparente da proteína bruta, maior coeficiente de retenção de nitrogênio e valor biológico da proteína bruta, sendo que esses foram mais evidentes no início do experimento. O nível de inclusão do grão ervilha forrageira na dieta não afetou o coeficiente de digestibilidade da matéria seca, o coeficiente de digestibilidade da energia bruta, a metabolizabilidade da energia, e a energia digestível e metabolizável das dietas. Os dados da digestibilidade do grão da ervilha forrageira geraram os seguintes coeficientes: digestibilidade da matéria seca:90,84%, digestibilidade da proteína bruta:82,80%, digestibilidade da energia bruta:89,63%, metabolizabilidade da energia bruta:86,39%, sendo utilizados para o cálculo da energia digestível (3968,33 kcal/kg) e energia metabolizável (3406,89 kcal/kg). Estes resultados demonstram que dietas a base de ervilha forrageira podem ser utilizadas para suínos em crescimento até níveis de 20 ou 40% de inclusão sem nenhum prejuízo metabólico ou de desempenho. |
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Metz, MagdaVieira, Sérgio Luiz2019-12-20T04:04:09Z2001http://hdl.handle.net/10183/203623000319651Dietas contendo níveis crescentes de grão de ervilha forrageira foram formuladas com similar quantidade de energia e proteína bruta e foram administradas a 18 suínos machos castrados em crescimento dos 40 kg a 63 kg. Três dietas experimentais foram formuladas conforme as exigências nutricionais NRC (1998): T0: dieta a base de milho e soja (dieta basal); T20: dieta com 20% de grão de ervilha moído; T40: dieta com 40% de grão de ervilha moído; TNB: dieta constituída de 60% de dieta basal e 40% de grão de ervilha moído. O tratamento TNB foi utilizado para a determinação da digestibilidade do grão. Não foram evidenciados efeitos significativos dos tratamentos sobre o ganho de peso, consumo e conversão alimentar dos animais. Também foram realizados quatro ensaios de metabolismo, tendo cada um a duração de 7 dias, sendo realizados consecutivamente. Os suínos que receberam as dietas com níveis crescentes de ervilha apresentaram menor coeficiente de digestibilidade aparente da proteína bruta, maior coeficiente de retenção de nitrogênio e valor biológico da proteína bruta, sendo que esses foram mais evidentes no início do experimento. O nível de inclusão do grão ervilha forrageira na dieta não afetou o coeficiente de digestibilidade da matéria seca, o coeficiente de digestibilidade da energia bruta, a metabolizabilidade da energia, e a energia digestível e metabolizável das dietas. Os dados da digestibilidade do grão da ervilha forrageira geraram os seguintes coeficientes: digestibilidade da matéria seca:90,84%, digestibilidade da proteína bruta:82,80%, digestibilidade da energia bruta:89,63%, metabolizabilidade da energia bruta:86,39%, sendo utilizados para o cálculo da energia digestível (3968,33 kcal/kg) e energia metabolizável (3406,89 kcal/kg). Estes resultados demonstram que dietas a base de ervilha forrageira podem ser utilizadas para suínos em crescimento até níveis de 20 ou 40% de inclusão sem nenhum prejuízo metabólico ou de desempenho.Diets with increased levels of peas were formulated to have similar protein and energy contents and given to 18 castrate male growing pigs. Mean initial weight of animals was 40 kg. Animals averaged 63 kg at the end of the experiment. Three experimental corn and soybean meal diets were formulated following NRC (1998) recommendations: T0; basal diet; T20: basal plus 20% ground peas; T40: basal plus 40% peas; TNB: 60% of basal diet and 40% of ground peas grain. The treatment TNB was used for EM and ED determinations. Live performance and metabolism assay were conducted in four consecutive periods of 7 days each. Pigs fed increased levels of peas showed lower protein digestibility, but higher nitrogen retention and biological value of protein. This was more prominent in the first phases of the experiment. The level of added peas in the diets did not affect the digestibility of crude matter, energy digestibility or diet metabolizability. Determination of pea digestibility produced the following digestion coefficients: dry matter: 90,84%, crude protein: 82,80%, crude energy: 89,63%, crude energy metabolizability: 86,39%, digestible energy: 3968,33 kcal/kg, metabolizable energy: 3406,89 kcal/kg. The present study showed that ground peas could be added to diets for growing pigs to the level of 40% without restrictions in performance.application/pdfporSuínoDietaErvilhaDigestibilidadeAvaliação nutricional do grão de ervilha forrageira (Pisum sativum) em dietas para suínos em crescimentoA nutritional evaluation of peas in diets for pigs info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em ZootecniaPorto Alegre, BR-RS2001mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000319651.pdf.txt000319651.pdf.txtExtracted Texttext/plain95065http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/203623/2/000319651.pdf.txt92879fc01512a504f04b130b70eafc0fMD52ORIGINAL000319651.pdfTexto completoapplication/pdf155516http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/203623/1/000319651.pdf6b626cb3e539609ef7246b468d47f76cMD5110183/2036232023-12-14 04:24:47.564759oai:www.lume.ufrgs.br:10183/203623Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532023-12-14T06:24:47Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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