Morfologia celular endotelial de diferentes regiões da córnea de equinos (Equus caballus) com a coloração vermelho de alizarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faganello, Cláudia Skilhan
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/108179
Resumo: Objetivo: O endotélio é uma monocamada de células achatadas, poligonais e interligadas que recobrem a superfície posterior da córnea, sendo fundamental na manutenção da transparência desta estrutura. Objetivou-se avaliar a morfologia de diferentes regiões da córnea de equinos após coloração com vermelho de alizarina utilizando a microscopia óptica. Procedimentos: Foram estudados 16 bulbos oculares de oito equinos, machos ou fêmeas, de diferentes faixas etárias. O endotélio da córnea foi corado com o corante vital vermelho de alizarina (Alizarin Red S, Sigma Aldrich), dissolvido previamente em solução isotônica (0,2g/100mL), com pH ajustado para 4,2 com ácido clorídrico, e após examinado com microscópio óptico e fotografado. Foi avaliada a morfologia endotelial das regiões central, superior, inferior, temporal e nasal da córnea. De cada região da córnea, foram analisadas 100 células endoteliais. Foi realizada a análise de variância (ANOVA). Resultados: A porcentagem média de células hexagonais na região superior da córnea foi de 57,78 ± 3,14 %, na região inferior foi de 58,62 ± 6,413 %, na região temporal foi de 56,14 ± 6,749 %, na região nasal foi de 56,88 ± 6,296 %, na região central dos equinos foi de 55,43 ± 4,464 %. O percentual de células com menos de seis lados foi 22,72 ± 3,04 % para a região central, 20,81 ± 3,534 % para a região superior, 20,14 ± 3,82 % para a região inferior, 21,66 ± 4,04 % para a região temporal, 21,60 ± 3,04 % para a região nasal. O percentual de células com mais de seis lados foi de 21,85 ± 3,99 % para a região central, 21,31 ± 3,81 % para a região superior, 21,24 ± 4,08 % para a região inferior, 22,2 ± 4,88 % para a região temporal, 21,52 ± 4,71 % para a região nasal. Com relação à morfologia não houve diferença estatisticamente significante entre as regiões da córnea avaliadas. Conclusão: A microscopia óptica e a coloração com vermelho de alizarina possibilitaram a análise e a documentação do endotélio da córnea de equinos. No que diz respeito à morfologia, não existem diferenças entre as regiões da córnea de equinos.
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De cada região da córnea, foram analisadas 100 células endoteliais. Foi realizada a análise de variância (ANOVA). Resultados: A porcentagem média de células hexagonais na região superior da córnea foi de 57,78 ± 3,14 %, na região inferior foi de 58,62 ± 6,413 %, na região temporal foi de 56,14 ± 6,749 %, na região nasal foi de 56,88 ± 6,296 %, na região central dos equinos foi de 55,43 ± 4,464 %. O percentual de células com menos de seis lados foi 22,72 ± 3,04 % para a região central, 20,81 ± 3,534 % para a região superior, 20,14 ± 3,82 % para a região inferior, 21,66 ± 4,04 % para a região temporal, 21,60 ± 3,04 % para a região nasal. O percentual de células com mais de seis lados foi de 21,85 ± 3,99 % para a região central, 21,31 ± 3,81 % para a região superior, 21,24 ± 4,08 % para a região inferior, 22,2 ± 4,88 % para a região temporal, 21,52 ± 4,71 % para a região nasal. Com relação à morfologia não houve diferença estatisticamente significante entre as regiões da córnea avaliadas. Conclusão: A microscopia óptica e a coloração com vermelho de alizarina possibilitaram a análise e a documentação do endotélio da córnea de equinos. No que diz respeito à morfologia, não existem diferenças entre as regiões da córnea de equinos.Objective: The endothelium is a single layer of flattened, interlocking polygonal cells lining the posterior surface of the cornea; its main function is to maintain the transparency of this structure. The objective was to evaluate the morphology of different regions of the equine cornea by optical microscopy after staining with alizarin red. Procedures: 16 eye bulbs of eight horses, male or female, of different ages were studied. The corneal endothelium was stained with alizarin red vital dye (Alizarin Red S, Sigma Aldrich), previously dissolved in isotonic solution (0.2g / 100 mL) with pH adjusted to 4.2 with hydrochloric acid. The corneal endothelium was examined by optical microscope and photographed. Endothelial morphology of central, superior, inferior, temporal and nasal cornea was evaluated. One hundred endothelial cells of each cornea region were analyzed. Analysis of variance (ANOVA) was performed. Results: The percentage of hexagonal cells in the upper region was 57,78 ± 3,14 %, in the lower region was 58,62 ± 6,413 %, in temporal region was 56,14 ± 6,749 %, in the nasal region was 56,88 ± 6,296 %, in the central region was 55,43 ± 4,464 %. The percentage of cells with less than six sides was 22,72 ± 3,04 % for the region central, 20,81 ± 3,534 % for the upper region, 20,14 ± 3,82 % for the lower region, 21,66 ± 4,04 % for the temporal region, 21,60 ± 3,04 % for the nasal region. The percentage of cells with more than six sides was 21,85 ± 3,99 % for the region central, 21,31 ± 3,81 % for the upper region, 21,24 ± 4,08 % for the lower region, 22,2 ± 4,88 % for the temporal region, 21,52 ± 4,71 % for the nasal region. Regarding to morphology there was no statistically significant difference between the regions of the evaluated corneas. Conclusion: Optical microscopy and staining with Alizarin red enabled the analysis and documentation of the corneal endothelium of horses. There are no differences in endothelial cell morphology in different regions of the cornea of horses.application/pdfporEndotélioMicroscopia otica : Tecnicas de analiseOftalmologia VeterináriaMorfologiaHorsesMorphologyCorneal endotheliumMorfologia celular endotelial de diferentes regiões da córnea de equinos (Equus caballus) com a coloração vermelho de alizarinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Medicina Animal: EquinosPorto Alegre, BR-RS2014mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000947905.pdf000947905.pdfTexto completoapplication/pdf790676http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108179/1/000947905.pdfb498fde6e2a88186e63a2a436fb50ea8MD51TEXT000947905.pdf.txt000947905.pdf.txtExtracted Texttext/plain83261http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108179/2/000947905.pdf.txtedd1d79b9bb5631240679f193d159b9fMD52THUMBNAIL000947905.pdf.jpg000947905.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1030http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/108179/3/000947905.pdf.jpg0aa2441add79f567b390d1bcb9e89aefMD5310183/1081792018-10-22 08:39:22.039oai:www.lume.ufrgs.br:10183/108179Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-22T11:39:22Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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