Incomunalidades políticas e organizativas na composição de paisagens multiespécies em territórios agroecológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Spier, Kelly Fabiane
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271525
Resumo: A tese buscou compreender e conhecer modos políticos e organizativos incomuns que poderiam compor paisagens multiespecíficas em territórios agroecológicos. Os vínculos entre as crises – socioecológica, alimentar e sanitária – mobilizaram as intervenções para a instauração de paisagens agroecológicas. Desde as primeiras elaborações teóricas e implicações com os territórios agroecológicos, campos empíricos da pesquisa, as mulheres protagonizaram contramovimentos aos modos dominantes de viver, habitar, organizar e comer. As intervenções estiveram implicadas com o ordinário, em especial, com os modos de organizar a vida mundana e as experiências com a comida. As elaborações acerca da ontologia política, do pluralismo de ônticos, da interdependência multiespecífica, de incomuns como constitutivos dos comuns, das ecologias de práticas e de saberes e as interseções entre feminismos e ecologias foram onto-epistemes crítico-político-pragmáticas, coengendradas com as experiências empíricas, que lastrearam as tentativas de compreender e de conhecer modos políticos e organizativos contra-hegemônicos. A pesquisa-intervenção em mundos outros que humanos compôs os processos investigativos da pesquisa. As técnicas que acompanharam as intervenções e implicações com os campos empíricos, incluíram a observação participante, o diário de campo, conversas informais, pesquisa documental e imagens. Nas paisagens animadas dos territórios agroecológicos, múltiplos seres, vivos e não vivos, heterogêneos e divergentes, negociaram colaborações habitáveis, com e sem a presença humana. O modo múltiplo e animado de ver a realidade abriu possibilidades para composições políticopragmáticas contrárias à realidade manipulada, fragmentada, homogeneizada e antropocêntrica dos modos de organizar dominantes. As ecologias colaborativas e os exercícios de pluralidade, instaurados pelas intervenções e pelo protagonismo de mulheres, em reminiscências, elaborações de pensamento, teorizações e nas intervenções e pragmáticas vivas, nos territórios agroecológicos e nos contextos ampliados da pesquisa, possibilitaram conexões parciais e composições de alianças políticas e organizativas incomuns. Os saberes e práticas agroecológicos pragmatizaram o cultivo de comida não mercantilizado, à margem do capital e dos processos produtivos e tecnológicos, controlados pelo poder econômico, mercantil e estatal. As possibilidades de subsistir e de enfrentar os modos dominantes de organizar, do campo alimentar, estariam implicadas com a composição de alianças10 coletivas e populares, com lutas pelo acesso à terra sem a fragmentação entre urbano e rural, com as possibilidades de habitar as paisagens interespecíficas como modo de vida, com a instauração de soberanias e pragmáticas espaço-temporais orientadas para a suficiência, para a convivencialidade, para o pulsar de temporalidades do cuidado e para a atenção comunicacional com a multiplicidade de seres. Humanos, solo vivo, sementes e vegetais protagonizaram histórias vívidas, em defesa da vida e coabitaram as paisagens em alianças cuidadosas e afetuosas com a multiplicidade de seres. A composição entre mulheres e agroecologia, nos contextos da pesquisa, se expandiu a cada novo vínculo, compondo lutas anticapitalistas e antipatriarcais, por vida interespecífica, por soberanias, por acesso à terra, comida biodiversa e ervas medicinais. As intervenções para instauração de alianças entre mulheres – vítimas de múltiplas violências e em vulnerabilidade – e territórios agroecológicos, são obras a fazer que seguem vivas, excedem o texto, no contínuo engajamento com a feitura de outros mundos possíveis.
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As elaborações acerca da ontologia política, do pluralismo de ônticos, da interdependência multiespecífica, de incomuns como constitutivos dos comuns, das ecologias de práticas e de saberes e as interseções entre feminismos e ecologias foram onto-epistemes crítico-político-pragmáticas, coengendradas com as experiências empíricas, que lastrearam as tentativas de compreender e de conhecer modos políticos e organizativos contra-hegemônicos. A pesquisa-intervenção em mundos outros que humanos compôs os processos investigativos da pesquisa. As técnicas que acompanharam as intervenções e implicações com os campos empíricos, incluíram a observação participante, o diário de campo, conversas informais, pesquisa documental e imagens. Nas paisagens animadas dos territórios agroecológicos, múltiplos seres, vivos e não vivos, heterogêneos e divergentes, negociaram colaborações habitáveis, com e sem a presença humana. O modo múltiplo e animado de ver a realidade abriu possibilidades para composições políticopragmáticas contrárias à realidade manipulada, fragmentada, homogeneizada e antropocêntrica dos modos de organizar dominantes. As ecologias colaborativas e os exercícios de pluralidade, instaurados pelas intervenções e pelo protagonismo de mulheres, em reminiscências, elaborações de pensamento, teorizações e nas intervenções e pragmáticas vivas, nos territórios agroecológicos e nos contextos ampliados da pesquisa, possibilitaram conexões parciais e composições de alianças políticas e organizativas incomuns. Os saberes e práticas agroecológicos pragmatizaram o cultivo de comida não mercantilizado, à margem do capital e dos processos produtivos e tecnológicos, controlados pelo poder econômico, mercantil e estatal. As possibilidades de subsistir e de enfrentar os modos dominantes de organizar, do campo alimentar, estariam implicadas com a composição de alianças10 coletivas e populares, com lutas pelo acesso à terra sem a fragmentação entre urbano e rural, com as possibilidades de habitar as paisagens interespecíficas como modo de vida, com a instauração de soberanias e pragmáticas espaço-temporais orientadas para a suficiência, para a convivencialidade, para o pulsar de temporalidades do cuidado e para a atenção comunicacional com a multiplicidade de seres. Humanos, solo vivo, sementes e vegetais protagonizaram histórias vívidas, em defesa da vida e coabitaram as paisagens em alianças cuidadosas e afetuosas com a multiplicidade de seres. A composição entre mulheres e agroecologia, nos contextos da pesquisa, se expandiu a cada novo vínculo, compondo lutas anticapitalistas e antipatriarcais, por vida interespecífica, por soberanias, por acesso à terra, comida biodiversa e ervas medicinais. As intervenções para instauração de alianças entre mulheres – vítimas de múltiplas violências e em vulnerabilidade – e territórios agroecológicos, são obras a fazer que seguem vivas, excedem o texto, no contínuo engajamento com a feitura de outros mundos possíveis.This thesis sought to understand and discover uncommon political and organisational modes that could compose multispecies landscapes in agroecological territories. The relationships between the sociological, food, and health crises mobilised the interventions that were carried out in this study. This research was implicated in the everyday, particularly in the modes of organising daily life and in our experiences with food. The elaborations on political ontology, ontological pluralism, multispecific interdependence, ecologies of knowledges and practices, uncommons as constitutive of commons, and the intersections between feminisms and ecologies were ontoepistemic reflections that supported attempts to understand and discover ways of organising co-engendered with and within empirical experiences. The investigative processes of this research consisted of a research-intervention into other than human worlds. The techniques that accompanied the interventions and implications with and within the explored contexts included: participant observation, field diary, informal conversations, documentary research, and images. This multiple and lively way of seeing opened possibilities for political-pragmatic compositions that are contrary to the manipulated, fragmented, homogenised, and anthropocentric reality of the dominant organisational modes. From the first theoretical elaborations and pragmatic experiences of this research, women were at the forefront of countermovements to the dominant ways of living, inhabiting, organising, and eating. The collaborative ecologies and exercises of plurality that were established by the interventions, both in agroecological territories and in the expanded contexts of this study, enabled the creation of partial connections and compositions of uncommon political and organisational alliances. Agroecological knowledge and practices pragmatised the cultivation of non-commodified food, in counteraction to the production and technological processes controlled by economic, mercantile, and state power. The possibilities of replacing and confronting the dominant organisational modes in the food sector would be interwoven with the formation of collective and popular alliances, with struggles for access to land without the fragmentation between the urban and the rural, and with the inhabiting of interspecific landscapes as a way of living. The imposition of limits on food hegemonies would be made possible via the establishment of sovereignties, spatio-temporal pragmatics oriented towards self-sufficiency, conviviality, pulsing temporalities of care for each living thing, and communicational12 attention to the multiplicity of beings. This mode of organising would begin to consider co-engendering and collaborative possibilities with countless beings, living and nonliving, as multispecific and interdependent compositions. Amid contaminations and disturbances, humans, soil, seeds, vegetables and other objects have engendered precarious cohabitations, contingent and uncommon relationships. In the lively landscapes of agroecological territories, multiple beings, heterogeneous and divergent, negotiated habitable collaborations with and without human presence. The compositions between women and agroecology were expanded with each new connection, between reminiscences, elaborations of thought, theorisations and living pragmatics. The women cohabited, predominantly, agroecological landscapes, and were involved in the organisation of multispecies and other re (generative) crops. The interventions to establish alliances between women – who are made vulnerable and victims to several types of violence – and agroecological territories, are works to be done that carry on living, transcending the text via continuous engagement in the creation of other possible worlds.application/pdfporEcofeminismoAgroecologiaAgriculturaMulheresMultispecies organisingAgroecological territoriesWomenIncomunalidades políticas e organizativas na composição de paisagens multiespécies em territórios agroecológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2023doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001194649.pdf.txt001194649.pdf.txtExtracted Texttext/plain775977http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271525/2/001194649.pdf.txt4c7094e0b2516a3bcf03e355f8474132MD52ORIGINAL001194649.pdfTexto completoapplication/pdf3654892http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271525/1/001194649.pdf2d1556689b715500ef0ef8c13a1c6c7bMD5110183/2715252024-02-07 06:00:18.196181oai:www.lume.ufrgs.br:10183/271525Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-02-07T08:00:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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