Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Oceanography |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39538 |
Resumo: | Substratos artificiais em regiões de portos e marinas geralmente abrigam muitas espécies introduzidas e sua colonização constitui o primeiro passo no estabelecimento de bioinvasores. O grau de movimentação do substrato influencia a comunidade incrustante e o conhecimento da assembléia de espécies associada a cada situação é crucial como ferramenta de manejo. Neste trabalho, reportamos a estrutura de comunidades de seis meses desenvolvidas em substratos de granito na baía de Paranaguá. Foram encontradas 12 espécies na condição flutuante (profundidade constante) e 15 na condição fixa (profundidade variável), mas o número médio de espécies por placa não foi diferente nos tratamentos. A comunidade das placas flutuantes foi dominada pelo bivalve nativo Mytella charruana (66.1 ± 5.5% de cobertura), enquanto as placas fixas foram dominadas pelos cirripédios Fistulobalanus citerosum (49.8 ± 3.5%) e Amphibalanus reticulatus (33.9 ± 3.7%), este último introduzido na região. Outras espécies introduzidas encontradas foram Garveia franciscana, em apenas uma placa fixa, e Megabalanus coccopoma também em uma placa fixa e em metade das placas flutuantes, mas sempre com baixa cobertura (< 2%). Em conclusão, placas fixas foram mais suscetíveis às espécies introduzidas, uma delas ocorrendo em alta abundância, o que sugere que este tipo de substrato deveria ser priorizado em ações de controle e manejo de bioinvasão. Também hipotetizamos que o bivalve nativo M. charruana é o competidor dominante por espaço na condição flutuante, reduzindo a susceptibilidade deste substrato à bioinvasão. |
id |
USP-13_d66c1eb7309ea2a403948e142a6a3136 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/39538 |
network_acronym_str |
USP-13 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Oceanography |
repository_id_str |
|
spelling |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil bioinvasãosubstrato artificialestuáriocomunidade incrustanteespécies exóticasbioinvasionartificial substrateestuaryfoulingexotic species Substratos artificiais em regiões de portos e marinas geralmente abrigam muitas espécies introduzidas e sua colonização constitui o primeiro passo no estabelecimento de bioinvasores. O grau de movimentação do substrato influencia a comunidade incrustante e o conhecimento da assembléia de espécies associada a cada situação é crucial como ferramenta de manejo. Neste trabalho, reportamos a estrutura de comunidades de seis meses desenvolvidas em substratos de granito na baía de Paranaguá. Foram encontradas 12 espécies na condição flutuante (profundidade constante) e 15 na condição fixa (profundidade variável), mas o número médio de espécies por placa não foi diferente nos tratamentos. A comunidade das placas flutuantes foi dominada pelo bivalve nativo Mytella charruana (66.1 ± 5.5% de cobertura), enquanto as placas fixas foram dominadas pelos cirripédios Fistulobalanus citerosum (49.8 ± 3.5%) e Amphibalanus reticulatus (33.9 ± 3.7%), este último introduzido na região. Outras espécies introduzidas encontradas foram Garveia franciscana, em apenas uma placa fixa, e Megabalanus coccopoma também em uma placa fixa e em metade das placas flutuantes, mas sempre com baixa cobertura (< 2%). Em conclusão, placas fixas foram mais suscetíveis às espécies introduzidas, uma delas ocorrendo em alta abundância, o que sugere que este tipo de substrato deveria ser priorizado em ações de controle e manejo de bioinvasão. Também hipotetizamos que o bivalve nativo M. charruana é o competidor dominante por espaço na condição flutuante, reduzindo a susceptibilidade deste substrato à bioinvasão. Artificial substrates in and near ports and marinas commonly have many non-indigenous species and are the first stepping stone for the establishment of bioinvasors. Substrate movement influences fouling communities and so understanding of how species assemblages are related to specific substrate conditions is crucial as a management tool. Here we describe the species assemblage of the community after six months of development on granite plates in Paranaguá Bay. Species richness was similar in the two treatments, with 12 species on floating (constant depth) plates and 15 on stationary (variable depth) plates. However, species composition differed, with the community on floating plates being dominated by the native bivalve Mytella charruana (66.1 ± 5.5% cover) and that on stationary plates dominated by the barnacles Fistulobalanus citerosum (49.8 ± 3.5% cover) and the introduced Amphibalanus reticulatus (33.9 ± 3.7% cover). Other introduced species were Garveia franciscana, on one stationary plate, and Megabalanus coccopoma also on one stationary plate and not very abundant on half of the floating plates (< 2%). Thus, stationary plates were more susceptible to introduced species that may become very abundant, suggesting that this type of substrate should be a priority in management for bioinvasion control. We also hypothesize that the native bivalve M. charruana is the dominant competitor for space on floating substrates, thereby reducing the invasiveness of that type of substrate. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3953810.1590/S1679-87592010000700004Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 Núm. spe3 (2010); 23-28 Brazilian Journal of Oceanography; v. 58 n. spe3 (2010); 23-28 Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 No. spe3 (2010); 23-28 1982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39538/42422Rocha, Rosana M.Cangussu, Leonardo C.Braga, Mariana P.info:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-20T18:56:14Zoai:revistas.usp.br:article/39538Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-20T18:56:14Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
title |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
spellingShingle |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil Rocha, Rosana M. bioinvasão substrato artificial estuário comunidade incrustante espécies exóticas bioinvasion artificial substrate estuary fouling exotic species |
title_short |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
title_full |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
title_fullStr |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
title_full_unstemmed |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
title_sort |
Stationary substrates facilitate bioinvasion in Paranaguá Bay in southern Brazil |
author |
Rocha, Rosana M. |
author_facet |
Rocha, Rosana M. Cangussu, Leonardo C. Braga, Mariana P. |
author_role |
author |
author2 |
Cangussu, Leonardo C. Braga, Mariana P. |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocha, Rosana M. Cangussu, Leonardo C. Braga, Mariana P. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
bioinvasão substrato artificial estuário comunidade incrustante espécies exóticas bioinvasion artificial substrate estuary fouling exotic species |
topic |
bioinvasão substrato artificial estuário comunidade incrustante espécies exóticas bioinvasion artificial substrate estuary fouling exotic species |
description |
Substratos artificiais em regiões de portos e marinas geralmente abrigam muitas espécies introduzidas e sua colonização constitui o primeiro passo no estabelecimento de bioinvasores. O grau de movimentação do substrato influencia a comunidade incrustante e o conhecimento da assembléia de espécies associada a cada situação é crucial como ferramenta de manejo. Neste trabalho, reportamos a estrutura de comunidades de seis meses desenvolvidas em substratos de granito na baía de Paranaguá. Foram encontradas 12 espécies na condição flutuante (profundidade constante) e 15 na condição fixa (profundidade variável), mas o número médio de espécies por placa não foi diferente nos tratamentos. A comunidade das placas flutuantes foi dominada pelo bivalve nativo Mytella charruana (66.1 ± 5.5% de cobertura), enquanto as placas fixas foram dominadas pelos cirripédios Fistulobalanus citerosum (49.8 ± 3.5%) e Amphibalanus reticulatus (33.9 ± 3.7%), este último introduzido na região. Outras espécies introduzidas encontradas foram Garveia franciscana, em apenas uma placa fixa, e Megabalanus coccopoma também em uma placa fixa e em metade das placas flutuantes, mas sempre com baixa cobertura (< 2%). Em conclusão, placas fixas foram mais suscetíveis às espécies introduzidas, uma delas ocorrendo em alta abundância, o que sugere que este tipo de substrato deveria ser priorizado em ações de controle e manejo de bioinvasão. Também hipotetizamos que o bivalve nativo M. charruana é o competidor dominante por espaço na condição flutuante, reduzindo a susceptibilidade deste substrato à bioinvasão. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39538 10.1590/S1679-87592010000700004 |
url |
https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39538 |
identifier_str_mv |
10.1590/S1679-87592010000700004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39538/42422 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 Núm. spe3 (2010); 23-28 Brazilian Journal of Oceanography; v. 58 n. spe3 (2010); 23-28 Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 No. spe3 (2010); 23-28 1982-436X 1679-8759 reponame:Brazilian Journal of Oceanography instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Brazilian Journal of Oceanography |
collection |
Brazilian Journal of Oceanography |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
io@usp.br||io@usp.br |
_version_ |
1800223769597313024 |