Microflora fúngica de sementes de milho em ambientes de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tanaka, Maria Aparecida de Souza
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Maeda, Jocely Andreuccetti, Plazas, Isabel Helena de Almeida Zeituni
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21637
Resumo: Durante o armazenamento, vários fungos podem permanecer associados às sementes de milho, causando deterioração ou se mantendo viáveis, infectando posteriormente a plântula. Objetivou-se neste trabalho verificar a sobrevivência de fungos associados às sementes de milho durante 12 meses de armazenamento, em câmara fria (14ºC; 40% UR) e em ambiente não controlado. Observaram-se com maior freqüência os fungos de campo Alternaria alternata, Bipolaris maydis, Cephalosporium acremonium, Cladosporium herbarum, Fusarium moniliforme e Rhizoctonia solani, além de Rhizopus spp. e Trichoderma spp., cuja sobrevivência decresceu ao longo do armazenamento, de modo muito mais acentuado em condição de ambiente não controlado, em comparação à câmara fria. Aspergillus e Penicillium tiveram suas incidências aumentadas ao longo do período, principalmente em ambiente não controlado. Nessa condição, a sobrevivência de Fusarium moniliforme foi reduzida gradativamente até o final dos doze meses; comparativamente, em câmara fria, a viabilidade do fungo foi menos afetada. Bipolaris maydis manteve-se viável na maioria dos lotes, durante todo o armazenamento em câmara fria; em ambiente não controlado, o fungo sobreviveu durante quatro a dez meses, dependendo do lote avaliado. O armazenamento em ambiente não controlado, embora tenha provocado a redução do inóculo de F. moniliforme e outros fungos importantes, poderia acelerar o processo de deterioração das sementes. Em câmara fria, por outro lado, a viabilidade dos fungos é favorecida, comprometendo a qualidade sanitária das sementes.
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