Pico de torque isocinético e relação ísquios-tibiais/quadríceps em atletas de endurance com frouxidão do ligamento cruzado anterior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Portes, Eliane Magaieski
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Portes, Leslie Andrews, Botelho, Viviane Gomes, Souza Pinto, Sérgio de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17589
Resumo: OBJETIVO: Avaliar o torque e a relação de forças entre ísquios-tibiais/quadríceps dos joelhos de atletas corredores de longas distâncias com e sem frouxidão do ligamento cruzado anterior. METODOLOGIA: Vinte e oito atletas do gênero masculino, 19 sem frouxidão do ligamento cruzado anterior e 9 com frouxidão do ligamento cruzado anterior foram avaliados com aparelho isocinético modelo Cybex 770. Comparou-se o pico de torque dos quadríceps e dos ísquios-tibiais e a relação ísquios-tibiais/quadríceps na velocidade angular constante de 60º por segundo. Os dados obtidos foram comparados por meio dos testes t de Student e para dados pareados (membros direito e esquerdo) e o nível de significância estabelecido foi p < 0,05. RESULTADOS: Nos atletas com frouxidão do ligamento cruzado anterior os valores de pico de torque (joelhos direito e esquerdo) dos flexores (120 ± 15 Nm e 116 ± 15 Nm) e dos extensores (218 ± 36 Nm e 207 ± 26 Nm) não diferiram significantemente dos atletas sem frouxidão (109 ± 21 Nm e 111 ± 22 Nm; 191 ± 5 Nm e 188 ± 35 Nm). A relação ísquios-tibiais/quadríceps dos atletas com frouxidão (57 ± 6% e 56 ± 8%) também não diferiu daqueles sem frouxidão do ligamento cruzado anterior (58 ± 9% e 58 ± 7%). CONCLUSÕES: A frouxidão do ligamento cruzado anterior não alterou significantemente o pico de torque dos flexores e extensores e a relação ísquios-tibiais/quadríceps dos joelhos de atletas corredores de longas distâncias.
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