Crioablação percutânea da próstata no tratamento do câncer de próstata de alto risco
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinics |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17586 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a crioterapia percutânea como tratamento primário para o câncer de próstata de alto risco. PACIENTES E MÉTODOS: De outubro de 2000 a fevereiro de 2005, 21 pacientes com câncer de próstata de alto risco foram submetidos a 24 crioablações de próstata como tratamento primário. A mediana de idade dos pacientes foi de 70,9, e a média do PSA pré-tratamento de 19,5 ng/dl. O tempo de seguimento variou de 6 a 60 meses (mediana de 41 meses). RESULTADOS: Os índices de falha do PSA foram de 39% e 52,9% respectivamente aos 12 e 24 meses de seguimento. A sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 42,8%. De maneira geral os índices de complicações foram baixos, com 8% de incontinência urinária e nenhum caso de lesão retal. Os índices de impotência foram de 96%. Em doze pacientes (57,2%) onde houve falha da crioablação, 7 (58,3%) apresentaram recidivas locais (biópsia positiva) e os demais recidiva a distância. CONCLUSÃO: A crioablação percutânea da próstata é um tratamento minimamente invasivo da próstata, seguro, porém ainda com resultados modestos em pacientes com câncer de próstata de alto risco, quando se considera a sobrevida livre de doença em 5 anos, havendo portanto necessidade de associação de outras modalidades terapêuticas no tratamento deste grupo específico de doentes. |
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Crioablação percutânea da próstata no tratamento do câncer de próstata de alto risco Percutaneous prostate cryoablation as treatment for high-risk prostate cancer CryotherapyProstatic neoplasmsSalvage cryotherapy OBJETIVO: Avaliar a crioterapia percutânea como tratamento primário para o câncer de próstata de alto risco. PACIENTES E MÉTODOS: De outubro de 2000 a fevereiro de 2005, 21 pacientes com câncer de próstata de alto risco foram submetidos a 24 crioablações de próstata como tratamento primário. A mediana de idade dos pacientes foi de 70,9, e a média do PSA pré-tratamento de 19,5 ng/dl. O tempo de seguimento variou de 6 a 60 meses (mediana de 41 meses). RESULTADOS: Os índices de falha do PSA foram de 39% e 52,9% respectivamente aos 12 e 24 meses de seguimento. A sobrevida livre de doença em 5 anos foi de 42,8%. De maneira geral os índices de complicações foram baixos, com 8% de incontinência urinária e nenhum caso de lesão retal. Os índices de impotência foram de 96%. Em doze pacientes (57,2%) onde houve falha da crioablação, 7 (58,3%) apresentaram recidivas locais (biópsia positiva) e os demais recidiva a distância. CONCLUSÃO: A crioablação percutânea da próstata é um tratamento minimamente invasivo da próstata, seguro, porém ainda com resultados modestos em pacientes com câncer de próstata de alto risco, quando se considera a sobrevida livre de doença em 5 anos, havendo portanto necessidade de associação de outras modalidades terapêuticas no tratamento deste grupo específico de doentes. PURPOSE: To evaluate percutaneous cryotherapy as a primary treatment option for high-risk prostate cancer patients. PATIENTS AND METHODS: From October 2000 to February 2005, 21 high-risk (Gleason e8 and/or PSA >; 10 and/or stage >; T2a) prostate cancer patients underwent 24 percutaneous prostate cryoablation procedures. Patients' median age was 70.9, and the average pretreatment PSA was 19.5 ng/dL. The follow-up period ranged from 6 to 60 months (median, 41 months). RESULTS: The PSA failure rate was 39%, 52.9%, and 42.8% at 12, 24, and 60 months of follow-up, respectively. Overall complication rates were low, with 8% of urinary incontinence and no cases of rectal injury; however, 96% of erectile dysfunction occurred. The cryoablation procedure failed in 12 patients (57.2%); 7 (58.3%) of these were local failures (positive prostate biopsies). CONCLUSION: Percutaneous cryoablation of the prostate is a safe minimally invasive treatment, but it has poor PSA-free survival outcomes in high-risk prostate cancer patients. Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/1758610.1590/S1807-59322007000200003Clinics; Vol. 62 No. 2 (2007); 109-112 Clinics; v. 62 n. 2 (2007); 109-112 Clinics; Vol. 62 Núm. 2 (2007); 109-112 1980-53221807-5932reponame:Clinicsinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17586/19650El Hayek, Omar RedaAlfer Jr., WladimirReggio, ErnestoPompeo, Antonio Carlos L.Arap, SamiSrougi, Miguelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T18:11:48Zoai:revistas.usp.br:article/17586Revistahttps://www.revistas.usp.br/clinicsPUBhttps://www.revistas.usp.br/clinics/oai||clinics@hc.fm.usp.br1980-53221807-5932opendoar:2012-05-22T18:11:48Clinics - Universidade de São Paulo (USP)false |
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