ERICA: prevalence of healthy eating habits among Brazilian adolescents

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barufaldi, Laura Augusta
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Abreu, Gabriela de Azevedo, Oliveira, Juliana Souza, Santos, Debora França dos, Fujimori, Elizabeth, Vasconcelos, Sandra Mary Lima, Vasconcelos, Francisco de Assis Guedes de, Tavares, Bruno Mendes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/114197
Resumo: OBJETIVO Descrever a prevalência de comportamentos alimentares considerados saudáveis em adolescentes brasileiros, segundo sexo, idade, escolaridade da mãe, tipo de escola, turno de estudo e região geográfica. MÉTODOS Os dados analisados provêm do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo transversal, nacional e de base escolar. Foram avaliados adolescentes de 1.247 escolas em 124 municípios brasileiros, utilizando questionário autopreenchível que incluía um bloco sobre aspectos relacionados ao comportamento alimentar. Foram considerados saudáveis os seguintes comportamentos alimentares: consumo de café da manhã, ingestão de água e realização de refeições com os pais ou responsáveis. As estimativas das prevalências foram apresentadas em proporções, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a diferença das prevalências dos comportamentos alimentares saudáveis de acordo com as demais variáveis. Utilizou-se o módulosurvey do programa Stata versão 13,0 para análise de dados de amostra complexa. RESULTADOS Foram avaliados 74.589 adolescentes (72,9% dos alunos elegíveis). Desses, 55,2% eram do sexo feminino e a média de idade foi de 14,6 anos (DP = 1,6). Entre os adolescentes brasileiros, aproximadamente metade apresentou comportamentos alimentares saudáveis quanto ao consumo de café da manhã, realização de refeições com os pais ou responsáveis e ingestão de cinco ou mais copos de água por dia. Todos os comportamentos alimentares saudáveis analisados apresentaram diferença estatisticamente significativa por sexo, idade, tipo de escola, turno de estudo ou região geográfica. CONCLUSÕES Sugere-se que ações específicas, de abordagem intersetorial, sejam implementadas para a disseminação dos benefícios dos comportamentos alimentares saudáveis. Adolescentes do sexo feminino, mais velhos (15 a 17 anos), cujas mães têm escolaridade mais baixa, alunos de escolas públicas e da região Sudeste, deveriam ser o foco dessas ações já que são os que apresentam menores frequências dos comportamentos saudáveis analisados.
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As estimativas das prevalências foram apresentadas em proporções, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. O teste Qui-quadrado foi utilizado para avaliar a diferença das prevalências dos comportamentos alimentares saudáveis de acordo com as demais variáveis. Utilizou-se o módulosurvey do programa Stata versão 13,0 para análise de dados de amostra complexa. RESULTADOS Foram avaliados 74.589 adolescentes (72,9% dos alunos elegíveis). Desses, 55,2% eram do sexo feminino e a média de idade foi de 14,6 anos (DP = 1,6). Entre os adolescentes brasileiros, aproximadamente metade apresentou comportamentos alimentares saudáveis quanto ao consumo de café da manhã, realização de refeições com os pais ou responsáveis e ingestão de cinco ou mais copos de água por dia. Todos os comportamentos alimentares saudáveis analisados apresentaram diferença estatisticamente significativa por sexo, idade, tipo de escola, turno de estudo ou região geográfica. CONCLUSÕES Sugere-se que ações específicas, de abordagem intersetorial, sejam implementadas para a disseminação dos benefícios dos comportamentos alimentares saudáveis. Adolescentes do sexo feminino, mais velhos (15 a 17 anos), cujas mães têm escolaridade mais baixa, alunos de escolas públicas e da região Sudeste, deveriam ser o foco dessas ações já que são os que apresentam menores frequências dos comportamentos saudáveis analisados. OBJECTIVE To describe the prevalence of eating habits considered healthy in adolescents according to sex, age, education level of the mother, school type, session of study, and geographic region. METHODS The assessed data come from the Study of Cardiovascular Risks in Adolescents (ERICA), a cross-sectional, national and school-based study. Adolescents of 1,247 schools of 124 Brazilian municipalities were evaluated using a self-administered questionnaire with a section on aspects related to eating behaviors. The following eating behaviors were considered healthy: consuming breakfast, drinking water, and having meals accompanied by parents or legal guardians. All prevalence estimates were presented proportionally, with their respective 95% confidence intervals. The Chi-square test was used to evaluate the differences in healthy eating habits prevalences according to other variables. The module survey of the Stata program version 13.0 was used to analyze complex data. RESULTS We evaluated 74,589 adolescents (72.9% of the eligible students). Of these, 55.2% were female, average age being 14.6 years (SD = 1.6). Among Brazilian adolescents, approximately half of them showed healthy eating habits when consuming breakfast, drinking five or more glasses of water a day, and having meals with parents or legal guardians. All analyzed healthy eating habits showed statistically significant differences by sex, age, type of school, session of study, or geographic region . CONCLUSIONS We suggest that specific actions of intersectoral approach are implemented for the dissemination of the benefits of healthy eating habits. Older female adolescents (15 to 17 years old) who studied in public schools, resided in the Southeast region, and whose mothers had lower education levels, should be the focus of these actions since they present lower frequencies concerning the evaluated healthy habits. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2016-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/11419710.1590/S01518-8787.2016050006678Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016): Suplement 1; 6sRevista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016): Suplement 1; 6sRevista de Saúde Pública; v. 50 (2016): Suplemento 1; 6s1518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/114197/112111https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/114197/112112Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessBarufaldi, Laura AugustaAbreu, Gabriela de AzevedoOliveira, Juliana SouzaSantos, Debora França dosFujimori, ElizabethVasconcelos, Sandra Mary LimaVasconcelos, Francisco de Assis Guedes deTavares, Bruno Mendes2018-01-16T13:08:35Zoai:revistas.usp.br:article/114197Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-01-16T13:08:35Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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