The physician in the face of death in the emergency room

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aredes, Janaína de Souza
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Giacomin, Karla Cristina, Firmo, Josélia Oliveira Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027
Resumo: OBJETIVO: Analisar a forma como médicos, enquanto parte de um grupo sociocultural, lidam com diferentes tipos de morte, em um serviço de pronto socorro metropolitano. MÉTODOS: Trata-se de uma etnografia realizada em um dos maiores serviços de pronto socorro da América Latina. A coleta dos dados deu-se ao longo de nove meses de observação participante e entrevistas com 43 médicos de diferentes especialidades – 25 homens e 18 mulheres, entre 28 e 69 anos. RESULTADOS: À análise, guiada pelo modelo dos Signos, Significados e Ações, nota-se um vasto mosaico de situações e questões que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro. Os resultados apontaram que os médicos podem considerar uma morte mais difícil se comparada a outras, a depender de critérios: o etário; a identificação ou não com o paciente; as circunstâncias da morte e o questionamento médico quanto a sua responsabilidade no processo de morte. CONCLUSÕES: Para os médicos, nenhuma morte é fácil. Cada morte pode ser mais ou menos difícil, a depender de diferentes critérios que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro e revelam questões de ordem social, ética e moral das mais diversas.
id USP-23_c282c2b7ee963ccc49cae9955571c31b
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/145027
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling The physician in the face of death in the emergency roomO médico diante da morte no pronto socorroMédicospsicologia. Atitude Frente à Morteetnologia. Medicina de Emergência. Antropologia Médica. Pesquisa Qualitativa.Physicianspsychology. Attitude to Deathethnology. Emergency Medicine. AnthropologyMedical. Qualitative Research.OBJETIVO: Analisar a forma como médicos, enquanto parte de um grupo sociocultural, lidam com diferentes tipos de morte, em um serviço de pronto socorro metropolitano. MÉTODOS: Trata-se de uma etnografia realizada em um dos maiores serviços de pronto socorro da América Latina. A coleta dos dados deu-se ao longo de nove meses de observação participante e entrevistas com 43 médicos de diferentes especialidades – 25 homens e 18 mulheres, entre 28 e 69 anos. RESULTADOS: À análise, guiada pelo modelo dos Signos, Significados e Ações, nota-se um vasto mosaico de situações e questões que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro. Os resultados apontaram que os médicos podem considerar uma morte mais difícil se comparada a outras, a depender de critérios: o etário; a identificação ou não com o paciente; as circunstâncias da morte e o questionamento médico quanto a sua responsabilidade no processo de morte. CONCLUSÕES: Para os médicos, nenhuma morte é fácil. Cada morte pode ser mais ou menos difícil, a depender de diferentes critérios que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro e revelam questões de ordem social, ética e moral das mais diversas.OBJECTIVE: To analyze how physicians, as part of a sociocultural group, handle the different types of death, in a metropolitan emergency service. METHODS: This is an ethnography carried out in one of the largest emergency services in Latin America. We have collected the data for nine months with participant observation and interviews with 43 physicians of different specialties – 25 men and 18 women, aged between 28 and 69 years. RESULTS: The analysis, guided by the model of Signs, Meanings, and Actions, shows a vast mosaic of situations and issues that permeate the medical care in an emergency unit. The results indicate that physicians may consider one death more difficult than another, depending on the criteria: age, identification or not with the patient, circumstances of the death, and medical questioning as to their responsibility in the death process. CONCLUSIONS: For physicians, no death is easy. Each death can be more or less difficult, depending on different criteria that permeate the medical care in an emergency unit, and it reveals different social, ethical, and moral issues.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2018-04-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/14502710.11606/S1518-8787.2018052000296Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 42Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 42Revista de Saúde Pública; v. 52 (2018); 421518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027/139190https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027/139191https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027/148342Copyright (c) 2018 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessAredes, Janaína de SouzaGiacomin, Karla CristinaFirmo, Josélia Oliveira Araújo2018-07-20T11:44:52Zoai:revistas.usp.br:article/145027Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-07-20T11:44:52Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv The physician in the face of death in the emergency room
O médico diante da morte no pronto socorro
title The physician in the face of death in the emergency room
spellingShingle The physician in the face of death in the emergency room
Aredes, Janaína de Souza
Médicos
psicologia. Atitude Frente à Morte
etnologia. Medicina de Emergência. Antropologia Médica. Pesquisa Qualitativa.
Physicians
psychology. Attitude to Death
ethnology. Emergency Medicine. Anthropology
Medical. Qualitative Research.
title_short The physician in the face of death in the emergency room
title_full The physician in the face of death in the emergency room
title_fullStr The physician in the face of death in the emergency room
title_full_unstemmed The physician in the face of death in the emergency room
title_sort The physician in the face of death in the emergency room
author Aredes, Janaína de Souza
author_facet Aredes, Janaína de Souza
Giacomin, Karla Cristina
Firmo, Josélia Oliveira Araújo
author_role author
author2 Giacomin, Karla Cristina
Firmo, Josélia Oliveira Araújo
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Aredes, Janaína de Souza
Giacomin, Karla Cristina
Firmo, Josélia Oliveira Araújo
dc.subject.por.fl_str_mv Médicos
psicologia. Atitude Frente à Morte
etnologia. Medicina de Emergência. Antropologia Médica. Pesquisa Qualitativa.
Physicians
psychology. Attitude to Death
ethnology. Emergency Medicine. Anthropology
Medical. Qualitative Research.
topic Médicos
psicologia. Atitude Frente à Morte
etnologia. Medicina de Emergência. Antropologia Médica. Pesquisa Qualitativa.
Physicians
psychology. Attitude to Death
ethnology. Emergency Medicine. Anthropology
Medical. Qualitative Research.
description OBJETIVO: Analisar a forma como médicos, enquanto parte de um grupo sociocultural, lidam com diferentes tipos de morte, em um serviço de pronto socorro metropolitano. MÉTODOS: Trata-se de uma etnografia realizada em um dos maiores serviços de pronto socorro da América Latina. A coleta dos dados deu-se ao longo de nove meses de observação participante e entrevistas com 43 médicos de diferentes especialidades – 25 homens e 18 mulheres, entre 28 e 69 anos. RESULTADOS: À análise, guiada pelo modelo dos Signos, Significados e Ações, nota-se um vasto mosaico de situações e questões que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro. Os resultados apontaram que os médicos podem considerar uma morte mais difícil se comparada a outras, a depender de critérios: o etário; a identificação ou não com o paciente; as circunstâncias da morte e o questionamento médico quanto a sua responsabilidade no processo de morte. CONCLUSÕES: Para os médicos, nenhuma morte é fácil. Cada morte pode ser mais ou menos difícil, a depender de diferentes critérios que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro e revelam questões de ordem social, ética e moral das mais diversas.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-05
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027
10.11606/S1518-8787.2018052000296
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027
identifier_str_mv 10.11606/S1518-8787.2018052000296
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027/139190
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027/139191
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/145027/148342
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/xml
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 42
Revista de Saúde Pública; Vol. 52 (2018); 42
Revista de Saúde Pública; v. 52 (2018); 42
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1800221799750828032