Desigualdades sociales y enfermedad periodontal en el estudio SBBrasil 2010: abordaje multinivel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vettore, Mario Vianna
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Marques, Regina Auxiliadora de Amorim, Peres, Marco A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76751
Resumo: OBJETIVO: Estimar a prevalência e a distribuição geográfica da doença periodontal na população adulta brasileira e sua associação com desigualdades sociais contextuais e individuais. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos adultos de 35 a 44 anos de idade da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010 (n = 9.564). O Índice Periodontal Comunitário (CPI) e o Índice de Perda Periodontal (PIP) foram usados para definir a doença periodontal em “moderada a grave” (CPI >; 2 e PIP >; 0) e “grave” (CPI >; 2 e PIP >; 1). As desigualdades sociais contextuais incluíram o índice de desenvolvimento humano e a desigualdade de renda (Índice de Gini). Outras variáveis contextuais foram a cobertura de equipes de saúde bucal da Estratégia de Saúde da Família e o percentual de adultos fumantes. Modelos de regressão logística multinível para os participantes com dados completos (n = 4.594) foram usados para estimar odds ratios (OR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) entre desigualdades sociais e doença periodontal. RESULTADOS: A prevalência da doença periodontal “moderada a grave” em brasileiros adultos foi de 15,3% e 5,8% para a condição “grave”, com variações consideráveis entre os municípios. Dentre as variáveis contextuais, a desigualdade de renda foi independentemente associada com a doença periodontal “grave” (OR = 3,0; IC95% 1,5;5,9). A menor cobertura de equipes de saúde bucal foi associada com as duas formas de doença periodontal, enquanto o percentual de fumantes manteve-se associado com a doença periodontal “moderada a grave”. Adultos com idade mais avançada, de cor de pele parda, sexo masculino, menor renda familiar e menor escolaridade apresentaram maiores chances para ambas as condições periodontais investigadas. CONCLUSÕES: No Brasil, a prevalência da doença periodontal variou conforme o município e a definição de doença empregada. A desigualdade de renda teve um papel importante na ocorrência da doença periodontal “grave”. Características individuais de posição social foram associadas com as duas formas de doença periodontal.
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spelling Desigualdades sociales y enfermedad periodontal en el estudio SBBrasil 2010: abordaje multinivelSocial inequalities and periodontal disease: multilevel approach in SBBrasil 2010 surveyDesigualdades sociais e doenca periodontal no estudo SBBrasil 2010: abordagem multinivelOBJETIVO: Estimar a prevalência e a distribuição geográfica da doença periodontal na população adulta brasileira e sua associação com desigualdades sociais contextuais e individuais. MÉTODOS: Foram utilizados dados dos adultos de 35 a 44 anos de idade da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal – SBBrasil 2010 (n = 9.564). O Índice Periodontal Comunitário (CPI) e o Índice de Perda Periodontal (PIP) foram usados para definir a doença periodontal em “moderada a grave” (CPI >; 2 e PIP >; 0) e “grave” (CPI >; 2 e PIP >; 1). As desigualdades sociais contextuais incluíram o índice de desenvolvimento humano e a desigualdade de renda (Índice de Gini). Outras variáveis contextuais foram a cobertura de equipes de saúde bucal da Estratégia de Saúde da Família e o percentual de adultos fumantes. Modelos de regressão logística multinível para os participantes com dados completos (n = 4.594) foram usados para estimar odds ratios (OR) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) entre desigualdades sociais e doença periodontal. RESULTADOS: A prevalência da doença periodontal “moderada a grave” em brasileiros adultos foi de 15,3% e 5,8% para a condição “grave”, com variações consideráveis entre os municípios. Dentre as variáveis contextuais, a desigualdade de renda foi independentemente associada com a doença periodontal “grave” (OR = 3,0; IC95% 1,5;5,9). A menor cobertura de equipes de saúde bucal foi associada com as duas formas de doença periodontal, enquanto o percentual de fumantes manteve-se associado com a doença periodontal “moderada a grave”. Adultos com idade mais avançada, de cor de pele parda, sexo masculino, menor renda familiar e menor escolaridade apresentaram maiores chances para ambas as condições periodontais investigadas. CONCLUSÕES: No Brasil, a prevalência da doença periodontal variou conforme o município e a definição de doença empregada. A desigualdade de renda teve um papel importante na ocorrência da doença periodontal “grave”. Características individuais de posição social foram associadas com as duas formas de doença periodontal.OBJETIVO: Estimar la prevalencia y la distribución geográfica de la enfermedad periodontal en la población adulta brasileña y su asociación con desigualdades sociales contextuales e individuales. MÉTODOS: Se utilizaron datos de adultos de 35 a 44 años de edad de la Investigación Nacional de Salud Bucal – SBBrasil 2010 (n= 9.564). El Índice Periodontal Comunitario (CPI) y el Índice de Pérdida Periodontal (PIP) fueron usados para definir la enfermedad periodontal en “moderada a grave” (CPI>;2 y PIP>;0) y “grave” (CPI>;2 y PIP>;1). Las desigualdades sociales contextuales incluyeron el índice de desarrollo humano y la desigualdad de renta (Índice de Gini). Otras variables contextuales fueron la cobertura de equipos de salud bucal de la Estrategia de Salud de la Familia y el porcentaje de adultos fumadores. Modelos de regresión logística multinivel para los participantes con datos completos (n= 4.594) fueron usados para estimar odds ratios (OR) e intervalos de 95% de confianza (IC95%) entre desigualdades sociales y enfermedad periodontal. RESULTADOS: La prevalencia de la enfermedad periodontal “moderada a grave” en brasileños adultos fue de 15,3% y 5,8% para la condición “grave”, con variaciones considerables entre los municipios. Entre las variables contextuales, la desigualdad de renta fue independientemente asociada con la enfermedad periodontal “grave” (OR=3,0; IC95% 1,5;5,9). La menor cobertura de equipos de salud bucal fue asociada con las dos formas de enfermedad periodontal, mientras que el porcentaje de fumadores se mantuvo asociado con la enfermedad periodontal “moderada a grave”. Adultos con edad más avanzada, de color de piel parda, sexo masculino, menor renta familiar y menor escolaridad presentaron mayores chances para ambas condiciones periodontales investigadas. CONCLUSIONES: En Brasil, la prevalencia de la enfermedad periodontal varió conforme el municipio y la definición de enfermedad empleada. La desigualdad de renta tuvo un papel importante en la ocurrencia de la enfermedad periodontal “grave”. Características individuales de posición social fueron asociadas con las dos formas de enfermedad periodontal.OBJECTIVE: To estimate the prevalence and geographical distribution of periodontal disease in the Brazilian adult population and its associations with contextual and individual social inequalities. METHODS: Data from adults aged 35 to 44 who participated in the 2010 Brazilian Brazilian Oral Health Survey (SBBrasil 2010) (n = 9,564) were used. The Community Periodontal Index (CPI) and clinical attachment loss (CAL) were used to define “moderate to severe” periodontal disease (CPI >; 2 and CAL >; 0) and “severe” periodontal disease (CPI >; 2 and CAL >; 1). Contextual social inequalities assessed were Human Development Index and income inequalitiy (Gini Index). Other contextual variables were integration of oral health teams in the Family Health Programme and the percentage of adult smokers. Multilevel logistic regression models for participants with complete data (n = 4,594) were used to estimate odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95%CI) between social inequalities and periodontal disease. RESULTS: The prevalence of “moderate to severe” and “severe” periodontal disease in Brazilian adults was 15.3% and 5.8%, respectively, with considerable variation across municipalities. Of the contextual variables, income inequality was independently associated with “severe” periodontal disease (OR = 3.0, 95%CI 1.5;5.9). Lower oral health teams coverage was associated with both definitions of periodontal disease whereas the percentage of smokers remained associated with “moderate to severe” periodontal disease. Older adults, brown skin color, males and those with lower family income and less schooling were more likely to both periodontal conditions. CONCLUSIONS: In Brazil, the prevalence of periodontal disease varied across the municipalities and according to definition of periodontal disease. Income inequality played a significant role in the occurrence of “severe” periodontal disease. Individual characteristics of social position were associated with both forms of periodontal disease.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2013-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/7675110.1590/rsp.v47isuppl.3.76751Revista de Saúde Pública; Vol. 47 No. supl. 3 (2013); 29-39Revista de Saúde Pública; Vol. 47 Núm. supl. 3 (2013); 29-39Revista de Saúde Pública; v. 47 n. supl. 3 (2013); 29-391518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76751/80600https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/76751/80601Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessVettore, Mario ViannaMarques, Regina Auxiliadora de AmorimPeres, Marco A2019-01-22T16:14:14Zoai:revistas.usp.br:article/76751Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2019-01-22T16:14:14Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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