Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capelletto, Lucio Rodrigues
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Oliveira, Jaildo Lima de, Carvalho, L. Nelson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Administração (São Paulo)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44461
Resumo: A implantação de regras para o reconhecimento, a mensuração e a divulgação do hedge accounting no cenário internacional é marcada pela edição do SFAS 133, pelo Financial Accounting Standards Board (FASB, 1998), e do IAS 39, pelo International Accounting Standards Board (IASB, 2001). No Brasil, parte dos requisitos de hedge accounting contidos nesses pronunciamentos existe apenas para instituições financeiras e fundos de investimento, a partir de 2002, quando o Banco Central do Brasil editou as Circulares 3.068, de 08 de novembro de 2001, 3.082, de 30 de janeiro de 2002, e 3.086, de 15 de fevereiro de 2002. No vácuo dessas normas, alguns aspectos relevantes não foram aqui implantados, como o hedge de investimentos no exterior, as especificações do hedge para variação de moeda estrangeira e o tratamento despendido para os derivativos embutidos. Além disso, tópicos recentemente aprovados pelo IASB, como o hedge de taxa de juros para exposições líquidas em carteiras de ativos e passivos, denominado macro hedge, também não estão contemplados em normas brasileiras. Pelo exposto, constatam-se diferenças entre as normas brasileiras e as internacionais, em face da falta de previsão para o registro de determinados tipos de operações de hedge no Brasil. Assim, futuros normativos nacionais devem preencher as lacunas existentes, tanto para instituições financeiras, complementando o que falta, como para as instituições não-financeiras, que se encontram destituídas de regulamentação apropriada.
id USP-27_ee87774526281f463b9fc42c77f66920
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/44461
network_acronym_str USP-27
network_name_str Revista de Administração (São Paulo)
repository_id_str
spelling Aspectos do hedge accounting não implementados no BrasilAspectos del hedge accounting no implantados en BrasilAspects of hedge accounting not implemented in Brazilhedge accountinghedge categoriesderivatives accountinghedge accountingcontabilización de hedgehedge y sus categoríascontabilización de derivadoshedge accountingcontabilização de hedgehedge e suas categoriascontabilização de derivativosA implantação de regras para o reconhecimento, a mensuração e a divulgação do hedge accounting no cenário internacional é marcada pela edição do SFAS 133, pelo Financial Accounting Standards Board (FASB, 1998), e do IAS 39, pelo International Accounting Standards Board (IASB, 2001). No Brasil, parte dos requisitos de hedge accounting contidos nesses pronunciamentos existe apenas para instituições financeiras e fundos de investimento, a partir de 2002, quando o Banco Central do Brasil editou as Circulares 3.068, de 08 de novembro de 2001, 3.082, de 30 de janeiro de 2002, e 3.086, de 15 de fevereiro de 2002. No vácuo dessas normas, alguns aspectos relevantes não foram aqui implantados, como o hedge de investimentos no exterior, as especificações do hedge para variação de moeda estrangeira e o tratamento despendido para os derivativos embutidos. Além disso, tópicos recentemente aprovados pelo IASB, como o hedge de taxa de juros para exposições líquidas em carteiras de ativos e passivos, denominado macro hedge, também não estão contemplados em normas brasileiras. Pelo exposto, constatam-se diferenças entre as normas brasileiras e as internacionais, em face da falta de previsão para o registro de determinados tipos de operações de hedge no Brasil. Assim, futuros normativos nacionais devem preencher as lacunas existentes, tanto para instituições financeiras, complementando o que falta, como para as instituições não-financeiras, que se encontram destituídas de regulamentação apropriada.La implantación de reglas para el reconocimiento, la medición y la divulgación de la contabilidad de cobertura o hedge accounting en el escenario internacional está determinada por la emisión del SFAS 133, por el Financial Accounting Standards Board (FASB, 1998), y de la NIC 39, por el International Accounting Standards Board (IASB, 2001). En Brasil, parte de los requisitos de contabilidad de cobertura que figuran en esos pronunciamientos se aplican sólo a instituciones financieras y fondos de inversión, a partir de 2002, tras la edición de las circulares 3068, del 08 de noviembre de 2001, 3082, del 30 de enero de 2002, y 3086, del 15 de febrero de 2002, por el Banco Central de Brasil. En ese sentido, determinados aspectos relevantes no fueron considerados en la normativa brasileña, tales como la cobertura de inversiones en el exterior, las especificaciones de cobertura para variación de moneda extranjera y el tratamiento para los derivados híbridos. Además, aspectos recién aprobados por el IASB, como la cobertura de tipo de interés para exposición neta en cartera de activos y pasivos, conocida como macrocobertura, tampoco están contemplados en las normas brasileñas. En consecuencia, se observan diferencias entre las normas brasileñas y las internacionales, ante la ausencia, en Brasil, de reglas para el registro de determinadas operaciones de contabilidad de cobertura. Así, las normas nacionales deben en el futuro rellenar esos huecos, tanto para las instituciones financieras, como para las entidades no financieras, que todavía no disponen de regulación contable adecuada.The implementation of rules for recognition, measurement, and disclosure of hedge accounting is pointed out by the edition of SFAS 133 and IAS 39, issued by FASB (Financial Accounting Standards Board) and IASB (International Accounting Standards Board), respectively. In Brazil, just part of these requirements established in the international pronouncements has been set out for financial institutions and investment funds since 2002, when the Central Bank of Brazil issued the Circulares 3.068, 3.082, and 3.086. Despite them, some relevant aspects were ommited like hedge of foreign investments, specifications for hedge of foreign currency, and the treatment for embedded derivatives. Furthermore, topics recently approved by IASB such as interest rate hedge for net open positions, called macro-hedge, are not implemented in Brazil. Considering that, there are important differences between Brazilian and international rules, especially in hedge accounting operations. While the financial institutions legislation need improvements to fulfill the lacuns observed, non-financial institutions are still waiting for appropriated legislation of such operations.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/4446110.1590/S0080-21072007000400010Revista de Administração; v. 42 n. 4 (2007); 511-523Revista de Administração; Vol. 42 No. 4 (2007); 511-523Revista de Administração; Vol. 42 Núm. 4 (2007); 511-5231984-61420080-2107reponame:Revista de Administração (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44461/48081Copyright (c) 2017 Revista de Administraçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCapelletto, Lucio RodriguesOliveira, Jaildo Lima deCarvalho, L. Nelson2012-09-21T12:37:35Zoai:revistas.usp.br:article/44461Revistahttps://www.revistas.usp.br/rauspPUBhttps://www.revistas.usp.br/rausp/oairausp@usp.br||reinhard@usp.br1984-61420080-2107opendoar:2012-09-21T12:37:35Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
Aspectos del hedge accounting no implantados en Brasil
Aspects of hedge accounting not implemented in Brazil
title Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
spellingShingle Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
Capelletto, Lucio Rodrigues
hedge accounting
hedge categories
derivatives accounting
hedge accounting
contabilización de hedge
hedge y sus categorías
contabilización de derivados
hedge accounting
contabilização de hedge
hedge e suas categorias
contabilização de derivativos
title_short Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
title_full Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
title_fullStr Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
title_full_unstemmed Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
title_sort Aspectos do hedge accounting não implementados no Brasil
author Capelletto, Lucio Rodrigues
author_facet Capelletto, Lucio Rodrigues
Oliveira, Jaildo Lima de
Carvalho, L. Nelson
author_role author
author2 Oliveira, Jaildo Lima de
Carvalho, L. Nelson
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Capelletto, Lucio Rodrigues
Oliveira, Jaildo Lima de
Carvalho, L. Nelson
dc.subject.por.fl_str_mv hedge accounting
hedge categories
derivatives accounting
hedge accounting
contabilización de hedge
hedge y sus categorías
contabilización de derivados
hedge accounting
contabilização de hedge
hedge e suas categorias
contabilização de derivativos
topic hedge accounting
hedge categories
derivatives accounting
hedge accounting
contabilización de hedge
hedge y sus categorías
contabilización de derivados
hedge accounting
contabilização de hedge
hedge e suas categorias
contabilização de derivativos
description A implantação de regras para o reconhecimento, a mensuração e a divulgação do hedge accounting no cenário internacional é marcada pela edição do SFAS 133, pelo Financial Accounting Standards Board (FASB, 1998), e do IAS 39, pelo International Accounting Standards Board (IASB, 2001). No Brasil, parte dos requisitos de hedge accounting contidos nesses pronunciamentos existe apenas para instituições financeiras e fundos de investimento, a partir de 2002, quando o Banco Central do Brasil editou as Circulares 3.068, de 08 de novembro de 2001, 3.082, de 30 de janeiro de 2002, e 3.086, de 15 de fevereiro de 2002. No vácuo dessas normas, alguns aspectos relevantes não foram aqui implantados, como o hedge de investimentos no exterior, as especificações do hedge para variação de moeda estrangeira e o tratamento despendido para os derivativos embutidos. Além disso, tópicos recentemente aprovados pelo IASB, como o hedge de taxa de juros para exposições líquidas em carteiras de ativos e passivos, denominado macro hedge, também não estão contemplados em normas brasileiras. Pelo exposto, constatam-se diferenças entre as normas brasileiras e as internacionais, em face da falta de previsão para o registro de determinados tipos de operações de hedge no Brasil. Assim, futuros normativos nacionais devem preencher as lacunas existentes, tanto para instituições financeiras, complementando o que falta, como para as instituições não-financeiras, que se encontram destituídas de regulamentação apropriada.
publishDate 2007
dc.date.none.fl_str_mv 2007-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44461
10.1590/S0080-21072007000400010
url https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44461
identifier_str_mv 10.1590/S0080-21072007000400010
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rausp/article/view/44461/48081
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Administração
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Administração
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Administração; v. 42 n. 4 (2007); 511-523
Revista de Administração; Vol. 42 No. 4 (2007); 511-523
Revista de Administração; Vol. 42 Núm. 4 (2007); 511-523
1984-6142
0080-2107
reponame:Revista de Administração (São Paulo)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Administração (São Paulo)
collection Revista de Administração (São Paulo)
repository.name.fl_str_mv Revista de Administração (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv rausp@usp.br||reinhard@usp.br
_version_ 1787713345503100928