Influência da expansão por umidade no comportamento mecânico de argilas para uso em blocos de cerâmica vermelha - revisão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade,R. A.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Medeiros,R. R., Campos,L. F. A., Ferreira,H. S., Menezes,R. R., Neves,G. A., Ferreira,H. C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cerâmica (São Paulo. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132011000300012
Resumo: O fenômeno da expansão por umidade (EPU) resulta da ação da água e seus vapores causando a expansão dos materiais cerâmicos, podendo provocar danos no material e prejudicar sua vida útil. Na literatura existe muita ênfase nos problemas gerados pela EPU e nas tensões resultantes dessa expansão, porém até o presente não há dados relativos ao comportamento mecânico dos materiais cerâmicos após ação da EPU. Trabalhos recentemente desenvolvidos na UFCG tratam especificamente desse problema em blocos cerâmicos de vedação. Inicialmente verificou-se que, no caso de massas cerâmicas para uso em cerâmica vermelha queimadas em diversas temperaturas na faixa de 700 a 1100 ºC, e com a EPU induzida por imersão, fervura e autoclavagem, a EPU tem correlação com o comportamento mecânico dos corpos queimados, observando-se redução no módulo de ruptura à flexão à medida que a EPU aumenta. Trabalhos desenvolvidos com massas para uso em cerâmica vermelha aditivadas com carbonato de cálcio e carbonato de magnésio e queimadas entre 850 e 1000 ºC, evidenciaram o efeito benéfico do carbonato de cálcio na redução da EPU e aumento da resistência à flexão, sendo observada correlação entre EPU e módulo de ruptura à flexão, mas, no entanto, não foi observada correlação entre a EPU e o módulo quando da utilização do carbonato de magnésio. Pesquisas efetuadas com massas para cerâmica vermelha aditivadas com quartzo fino, visando o desenvolvimento de fases vítreas, não mostraram correlações bem definidas entre EPU e módulo de ruptura, sendo observado que adições de 10 e 20% de quartzo melhoram a resistência mecânica dos corpos cerâmicos após autoclavagem e que a adição de 30% de quartzo reduz seu módulo de ruptura.
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