A indústria cerâmica vermelha de Campos dos Goitacazes e a inclusão social das artesãs da baixada campista através do projeto Caminhos de Barro
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cerâmica (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0366-69132008000300003 |
Resumo: | O Parque industrial de Campos dos Goytacazes é formado por mais de cem cerâmicas, absorvendo, segundo informações do próprio segmento, cerca de 5000 funcionários. Este tipo de trabalho, de um modo geral, emprega pessoas capazes de suportar serviços pesados, excluindo desta forma mulheres, idosos e portadores de deficiência. O Projeto Caminhos de Barro, implantado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), no ano de 2000, tem como finalidade capacitar, na arte cerâmica artesanal, essas comunidades excluídas do processo industrial de produção de tijolos e telhas. O presente trabalho tem como primícia contribuir para uma melhora na tecnologia adotada, pela primeira geração de artesãs formada na Oficina Caminhos de Barro, adequando a matéria prima utilizada à nova atividade através de mapeamento, classificação e caracterização dos materiais da região na forma in natura, ocupando-se, igualmente do seu comportamento após a queima. A mesma análise técnica utilizada para caracterização e adequação dos produtos industrializados pelas industrias cerâmicas mostrou-se também adequada para o artesanato. A matéria prima estudada, em principio, apresentou as qualidades necessárias ao trabalho artesanal como pode ser observado pelos produtos obtidos levando a um menor grau de perda. Porém a criação de um padrão mais adequado de matéria prima a ser utilizado na arte cerâmica da baixada campista demandará, portanto, mais tempo, recursos e estudo, pois as propriedades desejadas de cada artefato tais como: cor, permeabilidade e acabamento podem estar associados a pequenas variações físicas e mineralógicas. |
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